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7 mistérios históricos somente agora resolvidos

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Supor é fácil, mas confirmar é outra história – os cientistas que o digam, já que o método científico exige comprovação até a exaustão antes de afirmar qualquer coisa. Por isso, muitas vezes histórias misteriosas acabam tomando um formato místico, com diversas explicações não-oficiais que muitas vezes acabam muito mais tornando tudo confuso do que esclarecendo qualquer coisa.

Entretanto, esse não é caso dos itens de nossa lista, que tratam do outro lado da moeda: os mistérios que finalmente foram resolvidos e, com explicações realistas, acabaram até perdendo um pouco do seu charme. Apesar disso, são provas de que nem tudo pode ser explicado por aliens, fantasmas e outras teorias sobrenaturais que, como bem sabemos, geralmente não passam de teorias, mesmo. Então confira nossos 7 mistérios resolvidos:

As embarcações perdidas no Ártico

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Uma expedição saiu à procura do Ártico Canadense em 1845, atraindo grande atenção da mídia e causando comoção pública, já que o local era ainda inexplorado e nunca havia sido mapeado antes. O problema é que, depois de adentrar a área, os dois navios – com 129 tripulantes – sumiram misteriosamente.

Em 1859, uma missão de busca encontrou duas notas de um diário, que explicavam que os navios haviam ficado presos no gelo, e as embarcações precisariam passar o inverno atoladas. A segunda nota, escrita nas margens da primeira, relatava que mais de um ano havia se passado desde a atolagem, e que a tripulação havia tido uma taxa de mortalidade misteriosamente alta.

Algum tempo depois, caçadores Inuit (índios esquimós) reportaram ter achado ossos com marcas de serragem, usando metal. “Os homens brancos estavam comendo uns aos outros”, explicou.

Em 2014, entretanto, uma empresa de exploração submarina encontrou a carcaça de um dos navios, o que provavelmente eliminará as dúvidas acerca da razão por trás das mortes. Entretanto, a segunda embarcação permanece desaparecida, e muito dificilmente será encontrada.

A crosta do lado negro

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Em 1959, a espaçonave soviética Luna 3 tirou, pela primeira vez, fotos da “parte escura” da Lua, o lado de “trás” dela que não vemos já que sua rotação combina com a da Terra. Curiosamente, havia muito menos crateras e diferenças de profundidade no lado escondido do satélite, o que deixou a comunidade científica intrigada por mais de 50 anos.

Entretanto, uma teoria formulada quase 50 anos depois, pelo astrofísico Jason Wright, talvez explique o fato. De acordo com ele, a Lua teria se formado após a colisão de um corpo celeste do tamanho de Marte com a Terra, o que teria deixado uma parte de nosso planeta “fumegante” pelo calor do impacto.

A Lua, portanto, teria tido seu lado “escuro” resfriado muito mais rapidamente, enquanto a face voltada para nós teria ficado “morna” e portanto maleável, o que lhe deu menos resistência contra asteróides e outros dos muitos objetos que entram em impacto com ela.

O estranho Quack oceânico

Há 50 anos, submarinos detectaram um misterioso som – que parecia com o de um pato – ecoando no oceano, num lugar por onde a migração dessas aves não acontece. Além disso, só podiam ser ouvidos na primavera e inverno, o que tornava ainda mais difícil uma explicação para o fenômeno, que até então era atribuído a outros submarinos ou corais de peixes.

Todavia, no início de 2014 cientistas descobriram que o som era produzido por baleias minke, o que agora permite o difícil rastreamento desses mamíferos aquáticos através do som de “quack” característico.

Baleias no deserto

No deserto do Atacama, no Chile, diversos fósseis de baleias e outros animais aquáticos foram encontrados, levantando dúvidas sobre por que o local teria sido cemitério de tantas espécies diferentes. Afinal, sabe-se que o Atacama e outros desertos já foram cobertos pelo mar no passado, mas por que seus habitantes morriam ali?

O mistério foi solucionado depois de um escaneamento digital e uma investigação paleontológica, que revelou que os fósseis vinham de 4 períodos distintos, e provavelmente eram fruto da intoxicação dessas espécies com algas venenosas, que ainda existem nos mares chilenos. Sugere-se que a superfície mineral dos Andes seja por vezes “lavada” por chuvas e desça ao mar, superestimulando as algas e tendo efeitos bastante nocivos na vida da região.

O Santa Maria

O explorador Barry Clifford encontrou os restos da embarcação Whydah, uma das únicas confirmadamente piratas e impecavelmente conservada. Entretanto, esse foi apenas um dos seus vários achados: logo depois veio a Santa Maria, embarcação usada por Colombo para chegar à América do Sul. A embarcação, todavia, afundou em 1492, e o explorador voltou à Europa em outro navio, o Nina.

Depois de estudar mensagens de Colombo, começando pela localização de um forte que teria sido construído após o naufrágio, Clifford foi capaz de estimar a localização do acidente com bastante exatidão, e descobriu que na verdade sua equipe já havia fotografado os restos do Santa Maria anteriormente, sem saber o que era. Analisando as fotos, foram encontrados canhões e outros indícios de que os restos encontrados realmente sejam o navio de Colombo, o que faz dessa descoberta arqueológica inestimável.

Graças ao Google

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Por mais de 150 anos, colecionadores e estudiosos ficaram intrigados com anotações feitas em uma linguagem misteriosa em uma cópia da Odisseia, do escritor grego Homero. O livro, com mais de 500 anos de idade, foi adquirido por um colecionador chamado M.C. Lang, que ofereceu U$1000,00 para qualquer um que conseguisse decodificar as tais anotações.

Não muito depois, o prêmio foi ganho por Daniele Metilli e Giula Accetta, que descobriram que as anotações eram uma tradução amadora do clássico grego para um dialeto francês esquecido, que, de acordo com os tradutores, foi somente trazido à luz graças ao “Google Books, ao recurso de estudo de palavras gregas da Livraria Digital Perseus e à corporação francesa CNRTL. Que grandes tempos nos quais vivemos!”

O Mjolnir

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Com mais de mil anos de idade, diversos pingentes em forma de “T” foram encontrados no Norte europeu, mas seu estranho formato deixava sem respostas as diversas interpretações para os objetos, que eram chamados de “amuletos Mjolnir”, em referência ao poderosíssimo martelo do deus nórdico Thor.

Mas as teorias só se confirmaram após a descoberta de uma versão de bronze do objeto que trazia a conveniente inscrição: “Hmar x is”, que significa “isso e um martelo”.

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