História

7 mulheres piratas incríveis que percorriam os setes mares

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Os piratas, conhecidos por serem completos marginais, trabalhavam de forma autônoma ou organizado em grupos. Eles costumavam cruzar os mares com o objetivo de cometer saques em cidades para ficarem cada vez mais ricos e terem poderes. O filme Piratas do Caribe, por exemplo, mostra o estereótipo mais conhecido dos piratas. Pois bem, mas vocês já viram piratas do sexo feminino?

Como a gente sabe que a maioria dos nossos leitores nunca viu histórias de piratas mulheres, resolvemos fazer essa lista com algumas piratas que marcaram a História. Então, caros amigos, confiram agora a nossa matéria com as 7 mulheres piratas incríveis que percorriam os setes mares:

1 – Anne Dieu-le-Veu

O sobrenome é, na verdade, um apelido que significa “Deus quer”. Enviada a Tortuga contra sua vontade pelo governo francês para se casar com colonos, ela se casou com um pirata. Quando ele foi morto, ela casou com outro pirata. Capturada pelos ingleses, Anne ficou presa por 3 anos antes de ser libertada. Ao contrário de muitas outras mulheres piratas, Anne usava roupas femininas e não escondia seu gênero enquanto estava navegava. Ao contrário do estereótipo dizer que uma mulher em um navio significa má sorte, Anne foi vista mais como um amuleto de boa sorte, e daí surgiu o seu apelido.

2 – Ching Shih

De prostituta a pirata, esse é o currículo de Ching Shih. Ela nasceu na província chinesa de Guangdong em 1775. Começou a trabalhar em um bordel flutuante em Canton. Ching devia ser atraente, já que em 1801 o pirata Zhèng Yi, que comandava uma frota de navios chamada “Frota da Bandeira Vermelha”, se casou com ela. Ching se juntou a frota, mas sob a condição de que ela obtivesse uma participação igual nos saques.

O marido de Ching acabou morrendo, mas isso não a impediu de comandar a frota de navios. Sob sua liderança, a frota tomou muitas aldeias costeiras e impôs impostos sobre elas. Ela era rigorosa e as vezes cruel, mas também tinha um código moral. Quando um pirata estuprava, por exemplo, Ching mandava executá-lo. No comando dessa pirata, a “Frota da Bandeira Vermelha” ficou conhecida como o “Terror do Sul da China”.

3 – Jacquotte Delahaye

Nascida de pai francês e mãe haitiana, a mãe de Jacquotte morreu ao dar à luz a seu irmão mais novo. Seu pai foi assassinado e, precisando cuidar de seu irmão mais novo, Jacquotte se juntou aos piratas que estavam se formando no Caribe.

Acontece que ela não era a única mulher pirata no Caribe. Ela juntou forças com Anne Dieu-Le-Veut, a mulher do primeiro item dessa lista. Para viver a vida de um pirata, como mulher, Jacquotte teve que se disfarçar de homem, mas sua grande beleza a entregou. Eventualmente, ela até encenou sua própria morte para escapar de outros piratas.

4 – Ingela Gathenhielm

Ingela Gathenhielm talvez seja o caso mais estranho da nossa lista. Ela era uma mulher pirata que teve a aprovação do rei Carlos XII para saquear navios de nações vizinhas. Ingela invadiu navios junto com o marido, mas foi dito que ela era o cérebro por trás das operações.

Após a morte de seu esposo, Ingela assumiu o controle total dos negócios e, enquanto a Grande Guerra do Norte continuava, Ingela continuou a aumentar seus lucros. Ela passou a ser conhecida como a “Rainha dos Navios”. Como todas as coisas boas chegam ao fim, depois que um tratado foi assinado, Ingela desistiu de ser pirata. Ela se casou novamente com um tenente e morreu pouco tempo depois.

5 – Anne Bonny

Anne era de uma família irlandesa que mudou para o Caribe quando ela era menina. Nas Bahamas ela conheceu e circulou entre piratas, conhecendo e se apaixonando por John Rackham, também conhecido como Calico Jack, o pirata.

Em 1720, quando a Marinha Real surpreendeu os piratas, apenas Anne, Mary Read e um outro tripulante lutaram contra os internos, enquanto o resto da tripulação, incluindo Calico Jack, dormiam. Assim como Read, Bonny estava grávida quando foi capturada, e seu enforcamento foi adiado até depois da entrega de seu bebê, mas ela foi poupada e viveu até 1782, morrendo com 93 anos de idade. A última vez que ela falou com Calico Jack, ela lhe disse: “Se você lutasse como um homem, não teria sido enforcado como um cachorro”.

6 –  Lai Choi San

Mais uma chinesa para a nossa lista. Indiscutivelmente a mais poderosa e conhecida pirata da história chinesa, Lai Choi San poderia ter sido esquecida se não fosse pelo trabalho de Aleko Lilius. Seu livro, “I Sailed with Chinese Pirates”, preservou o lugar de La Choi San na história de sua nação.

Uma pirata do século 20, ela comandou uma frota de 12 juncos (um estilo de navio chinês) no Mar do Sul da China. Durante os anos 1920 e 1930, ela recebeu dinheiro de proteção de comerciantes locais que temiam represálias. Nem o governo chinês ousou interferir na frota de La Choi San.

7 –  Awilda

Para encerrar essa lista essa é a única mulher que pode ter sido apenas uma lenda. Sabe-se que Awilda era uma princesa escandinava que embarcou em uma vida de pirataria para desobedecer a seu pai. A lenda diz que seu pai, o rei de Gotland (uma ilha sueca), a trancou em uma torre protegida por duas cobras venenosas. Um pretendente conseguiu libertá-la e foi aí que ela se tornou uma pirata.

Outra versão conta que Awilda conseguiu escapar porque se vestiu de homem e depois decidiu se tornar pirata. Nas suas aventuras, ela se deparou com um navio pirata sem um capitão e os convenceu de sua bravura. Ela se tornou a líder e acabou levando sua frota a tais alturas que deixou o rei da Dinamarca irritado. A mando do rei, o príncipe Alf derrotou Awilda e quando a capturou, acabou se apaixonado e se casando com ela. Será que essa é apenas uma lenda? Talvez nunca conseguiremos saber.

Mas e você, conhecia todas essas histórias de piratas mulheres? Comenta aqui pra gente!

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