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7 mulheres que tiveram que se disfarçar de homem para conseguir grandes feitos

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Como você pode imaginar, há décadas atrás, as mulheres não tinham grande poder de ação. Elas não podiam ir e conquistar coisas e crescer em suas habilidades. Na verdade, o único dever das mulheres era cuidar da casa e dos filhos, mais que isso não lhes era permitido. E caso ao menos tentassem, com certeza, seriam julgadas por isso.

No entanto, algumas mulheres não estavam ligando muito para todas essas restrições. Elas queriam seguir fazendo aquilo que amavam, mesmo que para isso tivessem de ser quem elas eram. A saída que muitas mulheres encontraram se baseava em se transvestir como homem ou, ao menos, assumir um nome masculino.

Conheça agora algumas das mulheres que se passaram por homem para conseguir seguir com seus sonhos.

1 – Rena Kanokogi

Rena era apaixonada por judô, mas na sua época, as mulheres não podiam participar dos torneios. Foi por isso que ela cortou os cabelos, disfarçou os seios e saiu para disputar o Campeonato de Judô da YMCA, em Nova York. Rena de fato conseguiu a medalha, no entanto, quando foi receber a premiação perceberam que era ela uma mulher e então tomaram a medalha.

Depois do acontecimento, Rena decidiu que faria tudo que estivesse ao seu alcance para que o judô feminino fosse considerado um esporte olímpico. Em 1984, as coisas começaram a ocorrer e o judô se tornou um esporte de exibição. Nas olimpíadas seguintes, as judocas já tinham direito à medalhas. Até hoje, Kanokogi é conhecida como a mãe do judô feminino.

2 – Anna Maria Lane

Em 1776, Anna se alistou no exército continental, que ia em busca da independência dos Estados Unidos. As mulheres daquela época, que se alistavam, trabalhavam na cozinha, como enfermeiras ou na lavanderia. Mas Anna não, ela queria ir para o campo de batalha junto de seu marido. Como naquela época os soldados não tomavam banho com muita frequência e sempre dormiam vestidos, ela não teve dificuldades em esconder sua identidade.

No processo de seleção, também não houve grandes complicações. Naquela época, as exigências eram poucas. Era preciso ter os dentes da frente e os dedos polegares e indicadores. Em 1777, Anna acabou se ferindo, mas sobreviveu, foi também quando foi descoberta. Felizmente, sua atitude não foi julgada e ela foi recompensada com uma pensão pelo resto de sua vida.

3 – Deborah Sampson

Deborah Sampson também decidiu enfrentar os inimigos no campo de batalha. Ela que trabalhava como professora, se alistou para o exército em 1782. Ela não apenas foi para o campo de batalha, como também liderou cerca de 30 soldados. Capturou 15 homens, cavou trincheiras e enfrentou tiros de canhão. Durante dois anos, ela lutou junto aos outros soldados pela Independência dos Estados Unidos e não foi descoberta.

Seu disfarce foi descoberto quando ela se feriu e foi levada inconsciente ao hospital. Depois disso, ela foi dispensada com honras e começou a receber uma pensão pelos serviços prestados ao país.

4 – Maria Quiteria De Jesus

Em 1822, Maria Quiteria decidiu se juntar às tropas do Exército Brasileiro. A mulher cortou o cabelo e disfarçou suas roupas. Quiteria foi descoberta quando seu pai foi atrás dela. Ele que sempre tinha sido contra sua atitude. Apesar disso, ela não abandonou o exército e o Major Silva e Castro a aceitou, já que ela tinha grandes habilidades no campo de batalha. Maria Quiteria foi a primeira mulher a participar do exército brasileiro e foi a primeira a receber a patente de tenente do Imperador Dom Pedro I.

5 – Margaret Ann Bulkley

Margaret era conhecida como James Barry, um importante cirurgião militar do exército britânico. Barry foi o primeiro a conseguir realizar uma cesariana em que mãe e bebê sobreviveram, na África do Sul. Ele era o líder dos hospitais militares e era muito respeitado.

A verdadeira identidade de Margaret só foi descoberta depois de sua morte, enquanto uma empregada preparava seu corpo para o funeral. Na época, o assunto chocou tanto as autoridades que todos os documentos de Margaret foram mantidos em segredo pelo exército britânico.

6 – JK Rowling

A autora Joanne Rowling, conhecida mundialmente por sua obra Harry Potter decidiu ocultar seu nome. A mulher queria conseguir atrair o público jovem masculino e por isso, se tornou JK Rowling. A estratégia deu muito certo e o livro além de se tornar uma série, é um dos mais vendidos da história. Joanne também fez isso com a ficção policial Quando o Cuco Chama, que tinha como autor Robert Galbraith. E novamente, o livro se tornou um grande fenômeno.

7 – Kathrine Switzer

Kathrine foi a primeira mulher a correr a Maratona de Boston. O ano era 1967, e ela se inscreveu como homem. A maratona de 42 quilômetros começou e então, ela começou a correr. No entanto, no meio da corrida, a mulher foi detida por dois homens. Na verdade, eles tentaram pará-la mas ela não desistiu. Sabia que se desistisse, as pessoas pensariam que as mulheres não eram capazes de praticar tais esporte e por isso ela persistiu. E esse ato foi importantíssimo para que, em 1972, as mulheres pudessem participar das maratonas.

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