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7 pessoas por trás da descoberta de algumas condições médicas

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Já parou para pensar que os nomes de algumas condições e doenças são originadas de nomes de pessoas? Assim como uma rua ou avenida, ponte, invenção ou teoria que, muitas vezes, recebem o nome de pessoas. O mesmo se dá com condições médicas. No mundo da medicina e psicologia, pessoas relacionadas à descobertas de algumas doenças podem ter o seu nome “homenageado” ou nem tanto, a depender do ponto de vista.

Mesmo que para alguns a prática de nomear condições médicas com nomes de pessoas não seja vista com bons olhos. O fato é que é mais fácil lembrar um nome do que uma palavra robusta que muitos nem entenderão do que se trata. Alzheimer e Parkinson, por exemplo, são nomes de pessoas. Nesses casos, às vezes, os médicos creditados pela descoberta dão nome à condição, e em outros, o paciente enfermo é que é homenageado. Confira agora 7 pessoas por trás da descoberta de algumas condições médicas.

1 – John Langdon Down

Aos 18 anos de idade, John Langdon Down foi ajudado por uma garota desconhecida, com uma aparência facial única que ele nunca tinha visto antes. No entanto, mesmo que a menina lhe parecesse gentil, algo nela era diferente. Decidido a entender a condição da menina, Down acabou se tornando médico.

Segundo o Langdon Down Museum of Learning Disability, em 1860, Down finalmente diagnosticou a condição da garota que havia conhecido ainda na juventude. 100 anos depois a doença foi oficialmente nomeada de Síndrome de Down.

2 – Daniel Salmon

Daniel Salmon foi um lendário médico especialista em animais. Ele se tornou o primeiro médico de medicina veterinária dos Estados Unidos. Salmon teve uma reputação tão gloriosa em sua carreira médica que teve até uma doença nomeada em sua homenagem. O mais curioso é que nem foi ele quem a descobriu. Na verdade, quem descobriu a salmonella foi o cientista Theobald Smith, em um estudo sobre a cólera de porco. Mesmo que Smith provavelmente mereça mais crédito, o nome foi uma homenagem a Salmon.

3 – Münchausen

Hoje em dia, quando uma pessoa apresenta sintomas de delírios graves sobre a sua saúde, e em casos extremos, é capaz de se machucar para chamar a atenção dos outros sobre a sua condição, ela é diagnosticada com portadora da Síndrome de Münchausen, ou nome clínico de transtorno factício. Münchausen foi um soldado alemão que serviu a Rússia em 1700. Na verdade, o homem não apresentava nenhum dos sintomas hoje atribuídos À síndrome que leva o seu nome, mas a sua reputação sim fazia jus. Depois que Münchausen se aposentou, ele ficou conhecido por entreter os seus convidados com histórias loucas sobre suas aventuras militares e sua reputação ultrapassou gerações. Até que, em 1950, o Dr. Richard Asher começou a descrever os seus pacientes com transtorno factício como portadores da Síndrome de Münchausen.

4 – Hans Conrad Julius Reiter

Hoje a conhecemos como “artrite reativa”, mas esse tipo específico de artrite costumava ser chamada de Síndrome de Reiter. Mas depois de petições para que o termo fosse removido de livros e revistas médicas, o nome mudou. Apenas alguns médicos e pacientes continuaram a usar o nome antigo pela força do hábito. A aversão ao nome é devido à ligação com os nazistas. Hans Conrad Julius Reiter foi um médico nazista que conduziu experiências humanas imorais em prisioneiros dos campos de concentração. Além disso, o primeiro diagnóstico de artrite reativa antecedeu a pesquisa de Reiter. Por isso, foi alegado que usar o seu nome para o diagnóstico, não faz sentido e é honrar um criminoso de guerra.

5 – Alois Alzheimer

O Dr. Alois Alzheimer foi um médico brilhante que diagnosticou a doença que hoje conhecemos como Alzheimer. Ele se dedicou ao tratamento de uma mulher de 51 anos, chamada August Deter. A mulher sofria de doenças psicológicas estranhas, como perda de memória e alucinações. Quando Deter morreu em 1906, Alzheimer fez uma autópsia em seu cérebro e identificou as placas e emaranhados que causam a doença que atinge um a cada três idosos.

6 – James Parkinson

A doença de Parkinson é caracterizada pelo distúrbio do sistema nervoso, causado pela demência e que causa tremulações e perturbação de emoções. A condição recebe esse nome em homenagem ao Dr. James Parkinson, um médico britânico do século 19. Parkinson descobriu a condição baseado em exames de seis de seus pacientes e nomeou a doença de “paralisia trêmula”.

7 – Hans Asperger

Hoje em dia, não é mais comum utilizar o termo Síndrome de Asperger, devido ao termo ter sido englobado no Transtorno do Espectro do Autismo. No entanto, Hans Asperger, um médico austríaco, foi o primeiro a identificar o autismo. Mesmo que a síndrome de Asperger não seja mais um diagnóstico médico, alguns membros da comunidade médica ainda utilizam o rótulo com orgulho.

E você, gostaria de ter o seu nome relacionado a alguma descoberta? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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