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7 piores coisas que o ser humano faz com os oceanos

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O oceano tem chances de ser uma das partes mais inexploradas que existem e, justamente por isso, uma das mais surpreendentes do planeta Terra. São comuns as recorrentes descobertas de novas espécies de animais que o habitam e, inclusive, a redescoberta de animais pré-históricos até então considerados extintos.

Ele também é responsável por gerar 50% de todo oxigênio do nosso planeta. Além de contribuir para o sustento e subsistência de milhões de pessoas. Sem os oceanos, nós estaríamos mortos. E por causa disso, é de se pensar que deveríamos cuidar melhor deles, mas esse não é o caso. Mostramos aqui algumas das piores coisas que nós humanos fazemos com os oceanos.

1 – Lixo

Anualmente, os pescadores conseguem pescar 77,9 milhões de toneladas de peixe. É um número muito grande, mas nada que se compare a quantidade de lixo que nós colocamos nos oceanos. Todos os anos são 240 milhões de toneladas métricas de lixo que param nos oceanos. Isso é três vezes maior do que a quantidade de peixes que tiramos.

Dentre os mais comuns estão plásticos, detritos e uma grande variedade de produtos químicos. Além de resíduos não tratados, escorrimentos e despejos ilegais. Em alto mar, acidentes com vazamentos de óleo também são boa parte desse volume.

2 – Cadeia alimentar tóxica

Elementos tóxicos são encontrados nos peixeis, tais quais os metais como chumbo e cromo, dioxinas e outros produtos químicos produzidos pelo ser humano. E essas toxinas estão relacionadas com vários tipos de câncer, problemas de fertilidade, QI baixo, hipertensão e diabetes. Elas chegam no mar através do lixo despejado. E então são comidas pelos plânctons e depois absorvidas por toda cadeia alimentar.

Além dessas toxinas, pesquisadores descobriram traços de medicamentos para várias doenças em peixes. E isso quer dizer que, além de toxinas, também estamos ingerindo remédios que não precisamos. E por menor que seja essa quantidade, é bom lembrar que elas se acumulam com o tempo.

3 – Derramamento de óleo

O derramamento de óleo que aconteceu em 2010, teve entre quatro e cinco milhões de barris de petróleo lançados no oceano. Esse foi um desastre ecológico gigantesco. Mas os derrames acidentais de petróleo são apenas 7,7% da poluição de hidrocarbonetos do oceano. A maior parte vem do descarte ilegal, como navios no mar que descarregam seu óleo.

Segundo um estudo da Academia Nacional de Ciências dos EUA, a quantidade de petróleo despejado ilegalmente pelos navios foi cinco vezes maior do que a causada por derramamentos.

4 – Descarte tóxico

Antes dos anos 1970, os oceanos eram o principal lugar de descarte de lixo em excesso. E isso incluía munições tóxicas, como por exemplo gás mostarda e lixo radioativo. Tanto que centenas de milhares de barris estão no fundo dos oceanos. A maioria dessas bombas-relógios estão contidas, mas vários tambores já se romperam e mataram milhares de animais. E alguns deles foram encontrados por pescadores que tiveram ferimentos horríveis.

Essa prática foi internacionalmente proibida em 1993, e deu origem a uma nova forma de crime. Uma empresa italiana tem um negócio que “alivia” a dor de cabeça de empresas que não querem se preocupar com seu lixo.

5 – Detritos marinhos

Os detritos marinhos são uma ameaça séria para embarcações e flutuantes, tanto de passeio como os de finalidade comercial. Em 2005, a Guarda Costeira dos EUA relatou 269 acidentes com barcos, 116 feridos e 15 mortes. As coisas de plástico são 80% do problema, isso pelo fato do material não ser biodegradável. O plástico dos oceanos, provavelmente, permanecerá lá por 400 anos ou mais.

E não só os mares e oceanos sofrem com isso. Por ano, um milhão de aves marinhas se engasgam ou se emaranham nos resíduos. Ecossistemas inteiros estão em risco porque os animais ingerem os detritos achando que são comida.

6 РAcidifica̤̣o do oceano

No mundo todo, o pH do oceano está diminuindo graças ao aumento dos níveis de dióxido de carbono, que é absorvido da atmosfera da Terra. Essa acidificação já pode ser vista no branqueamento de corais e na redução na habilidade de calcificação de alguns crustáceos. E conforme os organismos se tornam vulneráveis à dissolução, a acidificação se torna uma ameaça real às cadeias alimentares do oceano e ecossistemas inteiros podem ser perdidos.

Cientistas falam que a química dos oceanos já foi alterada e que o som viaja mais longe. Isso traz vários problemas para os animais que dependem da ecolocalização.

7 – Zonas mortas

Esses lugares são áreas dos oceanos onde os níveis de oxigênio foram esgotados e não é possível existir nenhuma vida marinha. Pela última contagem, existiam mais de 400 zonas mortas, sendo elas periódicas ou permanentes, e estas cobriam um tamanho que se aproximava na Nova Zelândia.

Essas zonas se formam por causa da quantidade excessiva de nutrientes na água por causa dos poluentes químicos. As algas se alimentam desses nutrientes e acabam morrendo. Depois, vão para o fundo do oceano, onde a bactéria, da qual se alimentou, absorve o último pedaço de oxigênio da água.

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