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7 procedimentos médicos assustadores do passado

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Só de pensar em como as cirurgias e procedimentos cirúrgicos eram feitos antigamente você já arrepia? Se a sua resposta foi um sim, conte pra gente ali em baixo nos comentários, como é que você se sente depois de ler essa matéria.

Afinal, temos que concordar que até chegarmos ao que temos hoje, muita bizarrice e até mesmo absurdos já aconteceram, tudo é claro, supostamente em nome da ciência.

Pensando exatamente nisso, nós aqui da Fatos preparamos uma lista para te mostrar mais 7 procedimentos cirúrgicos do passado que realmente são assustadores.

Lembrando vocês que essa não foi a primeira vez que abordamos esse assunto, como vocês podem conferir clicando aqui, e conferindo 25 fotos arrepiantes que mostram como era a medicina no passado. 

Agora sim, confira!

1- Cirurgia para curar catarata

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Se você é adepto daquela infame expressão: “Preferiria furar os meus olhos”, você pode passar a pensar duas vezes antes de dize-la novamente.

A catarata que até os dias atuais é muito frequente, antigamente podia assustar ainda mais quem a possuía, visto que o processo “cirúrgico” para remove-la, consistia em usar uma agulha curva e empurra-la para fora do globo ocular, usando leite materno para lavar a região em seguida.

2- Processos cirúrgicos realizados sem anestesias em bebês

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Pois bem, pode parecer muito surreal, mas no passado eles acreditavam que os bebês eram incapazes de sentir dores, pois o seu sistema nervoso era ainda muito “subdesenvolvido” para funcionar da mesma maneira que funcionava em adultos.

Por esse motivo, uma série de bebês foram submetidos a processos cirúrgicos como transplantes de coração por exemplo, sem nenhuma anestesia, nessa situação era usado apenas relaxantes musculares para que a criança não se rebatesse muito. Surreal não acham?

3- Tratamento para TPM

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Se hoje em dia pode parecer complicado enfrentar a TPM, você não pode imaginar a que ponto os médicos do século 19 chegaram para “trata-la”.

A TPM era compreendida como ima espécie de histeria feminina, completamente perigosa e perturbadora, visto que levava as mulheres a mudarem seus comportamentos femininos e as tornavam “violentas” e podiam até mesmo levar a pratica “inadmissível” da masturbação (isso ocorria devido a variação hormonal, que tende a deixar a mulher mais excitada nessa época).

Pois bem, para solucionar tamanha “histeria”, um médico chamado Dr.Robert Battey sugeriu que as mulheres que passassem por esse processo, deveriam ter seus ovários removidos, e reforçava seu argumento alegando, que em todo caso elas não gerariam bons descendentes, então o melhor a se fazer era abri-las e mutila-las.

4- Sinfisiotomia

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Resumidamente podemos dizer que esse processo era a junção de duas coisas que você jamais iria querer ver juntas: Um parto e uma motosserra.

As primeiras motosserras foram desenvolvidas na realidade para cortar ossos em processos cirúrgicos e acabaram servindo para auxiliar em partos complicados.

Os médicos utilizavam esse objeto para literalmente serrar a pélvis e facilitar a saída do bebe. Mas temos que concordar, que esse processo não é nada, nada agradável e que chega a dar arrepios só de imaginar, vocês não acham?

5- Tratamento de Sífilis com Malária (Malarioterapia)

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Bom, você não leu nada errado, no ano de 1920 um médico chamado Dr.Julius Wagner Jauregg, descobriu um efeito colateral e inesperado da malária, que poderia ser muito útil no tratamento de uma outra doença bastante séria, a sífilis.

Isso porque a febre causada por essa primeira doença, era potente o suficiente para matar as bactérias causadoras da sífilis. Naquele ano, o médico ganhou o Prêmio Nobel por sua descoberta, mas apesar dessa grande vantagem, uma média de 15% de seus pacientes acabavam vindo a óbito exatamente por causa da malária, mas ele alegava, que em todo caso a sífilis os matariam. Por essa e por outras o tratamento foi abandonado, e não é mais utilizado nos dias de hoje.

6- Tratamento de choque com insulina

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Este tratamento era aplicado em pacientes que sofriam de esquizofrenia e que estavam tendo alguma espécie de crise.

Basicamente o que eles faziam era inserir  uma grande dose de insulina no paciente, de modo que ele acabava entrando em coma, e em seguida era acordado de maneira brusca ao receber mais uma injeção contendo dessa vez glicose.

Ou seja, o tratamento era bastante invasivo e pesado, e seus efeitos estavam diretamente ligado ao fato do paciente ficar inconsciente por alguns minutos, e não por sofrer esse intenso choque em seu organismo.

7- Se livrando das hemorroidas na idade média

Durante muito tempo utilizou-se a hemorragia induzida (sangria) no tratamento de doenas.  Esta ilustra Ž retirada de um manuscrito medieval do Canon de Medicina, obra de Avicena, o maior mŽdico da Idade mŽdia C: Reprodu‹o Cr—nica de la medicina pag 83

Voltando um pouco mais no tempo, temos mais um procedimento cirúrgico bastante bizarro que era realizado na era medieval. Naqueles tempos quando alguém se encontrava com hemorroidas severas, o que eles faziam era nada mais e nada menos do que esquentar uma chapa de ferro e assenta-la sobre e hemorragia, o feito literalmente cauterizava a região impedindo que ela se desenvolvesse, mas por outro lado era bastante invasiva e dolorosa, vocês não acham?

E então queridos leitores, ficaram tão surpresos quanto nós aqui da Fatos? Qual desses procedimentos mais te perturbou? Conta pra gente aqui em baixo nos comentários.

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