História

7 profissões atuais que antigamente eram assustadoras

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Para você, qual deve ser a pior profissão do mundo? Existem milhares de profissões no mundo, cada uma delas com alguma peculiaridade. Mas nada comparado ao que acontecia antigamente. Na Revolução Industrial, por exemplo, o principal objetivo era fazer a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e o uso de máquinas nos meios de produção.

As coisas estão muito mudadas nos dias de hoje, mas se vocês soubessem como eram algumas profissões antigamente, caros leitores, vocês ficariam assustados. Isso nos deu a ideia de fazer essa matéria para contar um pouco sobre como eram algumas profissões no passado. Então, confiram agora a nossa matéria com as 7 profissões atuais que antigamente eram assustadoras:

1 – Garçom

Os mais endinheirados da Roma Antiga gostavam muito de uma grande festa. Eles faziam banquetes e serviam muito vinho para seus convidados. Mas na verdade quem servia eram os escravos, e eles não podiam comer nada do que era oferecido para os convidados. Para tentar consumir a maior quantidade de coisas possíveis, os convidados faziam força para vomitar para voltar para a festa e poder consumir mais alimentos.

Quem limpava os vômitos? Claramente, não eram os convidados, mas sim os garçons (escravos). Eles limpavam tudo e voltavam para servir mais uma vez os convidados.

2 – Barbeiro

O mais curioso é que os barbeiros não faziam apenas a barba dos seus clientes. Os barbeiros da Europa medieval, por exemplo, também se interessavam por Odontologia e extraíam os dentes podres de seus clientes. Além disso, eles também achavam que eram médicos e vendiam remédios de todos os tipos, realizavam sangrias (retirada de uma parte do sangue do paciente com o intuito de curar ou aliviar alguma doença) e até enema (introdução de água e medicamentos líquidos no organismo por via retal).

Também conhecidos como cirurgiões-barbeiros, eles eram mal treinados e, na maioria dos casos, analfabetos. Era comum ver panos manchados de sangue nas barbearias, o que inspirou aquele famoso poste vermelho e branco que ainda é possível ver na porta de algumas barbearias ao redor do mundo.

3 – Bartender

Na Europa do século XVII, na era Tudor, os fabricantes de cerveja vendiam o produto para os bares. A cerveja ficava ruim em dias, então as cervejarias (ou tavernas) preparavam a bebida para ser servida o mais rápido possível. Esse era um sistema bastante eficiente, mas o fato de pessoas que não entendiam do assunto lidarem com a fabricação de cerveja muitas vezes fabricavam lotes ruins.

As punições para isso eram muito severas. Além das multas, a “cervejeira ofensora”, que tradicionalmente era uma mulher, teria suas ações confiscadas e distribuídas aos pobres. Tudo isso por ter servido uma cerveja ruim.

4 – Fabricantes de instrumentos musicais

As cordas de violino, por exemplo, antes eram feitas apenas com os melhores intestinos de ovelhas. Os fabricantes de violinos costumavam se instalar ao lado do matadouro local para colocar as mãos nas entranhas no momento da morte dos animais. Então, os fabricantes começavam a limpar as fezes do intestino, o sangue e a gordura.

Tudo era feito à mão pelo fato dos intestinos serem delicados demais para o manuseio de máquinas. Depois de serem limpos, os intestinos eram enrolados e secos para produzir as cordas do instrumento. Se eles fossem limpos corretamente, dava tudo certo, caso contrário, eles começavam a apodrecer no violino.

5 – Cabeleireiro

Os cabeleireiros da Roma Antiga eram os escravos que eram obrigados a lidar com coisas muito nojentas. Chamados de ornatrixes, eles passavam suas vidas atendendo aos caprichos da elite. A pressão era grande e um erro significava um castigo, mas essa nem era a pior parte do trabalho.

Como não havia produtos para cabelo na época, esses profissionais tinham que abusar do improviso. Isso envolvia tinta de choco e até sanguessugas decompostas. Esses ingredientes deixavam as tintas de cabelo mais escuras. O clareamento era ainda pior. Eram usados excrementos de pombos no couro cabeludo e depois o mesmo era lavado com urina humana.

Mas os piores dias dessas pessoas eram quando surgiam as capas. Para os romanos, um couro cabeludo escamoso só poderia ser curado com fezes humanas.

6 – Fabricantes de palitos de fósforo

Qual perigo um palito de fósforo pode oferecer além de um grande incêndio? Brincadeiras à parte, as pessoas que trabalhavam na fabricação dos palitos de fósforo sofreram muito durante os séculos XIX e XX. Isso porque o fósforo amarelo, que hoje chamamos de fósforo branco, era necessário para produzir esses palitos. Essas pessoas passavam cerca de 10 a 15 horas por dia cuidando dessa substância perigosa.

Em 1838, aconteceu o primeiro caso de “mandíbula de fósforo” em uma fábrica de palitos de fósforo. Os trabalhadores começaram a sentir intensa dor e inchaço em suas faces. Depois, os dentes começaram a cair e as grandes feridas abertas apareceram no queixo.

Tanto a pele, quanto o osso apodreceram e caíram, deixando a pessoa completamente desfigurada. A única solução era a remoção da mandíbula. No começo do século XX, surgiram novas leis mais rigorosas em relação a produção dos palitos de fósforos.

7 – Chapeleiros

Hoje em dia fazer chapéus é algo fácil. As máquinas substituíram os trabalhadores, mas acredite, isso não é uma coisa tão ruim assim. No século 17, surgiu um produto que facilitava bastante o trabalho dos fabricantes de chapéu. Para que eles tivessem facilidade na hora de trabalhar com uma matéria prima mais rígida, eles simplesmente usavam nitrato de mercúrio e o material ficava mais fácil de ser trabalhado. No começo, tudo isso parecia muito bom, até que alguns chapeleiros começaram a ter sérios problemas.

Segurar um tecido encharcado de mercúrio durante anos não era nada saudável. A inalação do vapor de mercúrio fazia com que o metal se acumulasse no rosto dos chapeleiros e chegasse no sistema nervoso dessas pessoas. Os dentes e gengiva também eram afetados.

O mercúrio começou a deixá-los loucos, a substância os fez babar, perder dentes, tremer bastante e até causava danos cerebrais. Será que foi daí que surgiu o personagem “Chapeleiro Louco”?

E você, já conhecia todas essas formas bizarras de trabalho de antigamente? Comente!

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