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7 regras e costumes mais estranhos sobre as mulheres da Era Vitoriana

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A Era Vitoriana durou de 1837 a 1901. Naquele tempo, na Grã-Bretanha houve muitas reformas sociais. Muitas regras de etiqueta, que ainda seguimos nos dias atuais, foram criadas durante essa época. Mas as coisas quanto as questões femininas eram bem mais reguladas. Elas deveriam seguir uma série de regras que atingiam todos os aspectos de suas vidas.

Desde a higiene pessoal até a maneira pela qual deveriam responder e falar, elas eram constantemente cobradas para adotarem posturas e costumes que, basicamente tinham como objetivo controlá-las. Pensando nisso, hoje, listamos alguns desses costumes e regras que vocês provavelmente não conheciam. Confira!

1 – Não se podia falar de roupas íntimas

Acreditava-se que só de mencionar algo sobre as roupas íntimas femininas poderia se despertar o interesse doentio por partes do corpo. Uma vez, uma senhora teria dito: “Não são o tipo de coisa que falamos; nós tentamos não pensar nelas”.

Algumas pessoas da modernidade, na verdade, podem até achar que as roupas íntimas daquele tempo eram bastante vulgares. Acontece que as calçolas utilizadas ao invés de calcinhas não tinham costura. Além de conterem um buraco no meio delas. Por isso, o Can-Can era algo tão popular e controverso ao mesmo tempo.

2 – Banhos quentes eram considerados inapropriados

Nos tempos vitorianos, não eram comum que as pessoas tomassem muitos banhos. Isso porque acreditavam que o corpo podia perder sua proteção natural e diversas doenças poderiam surgir. Quando as pessoas se banhavam geralmente elas usavam uma esponja embebida em água fria com uma gota de vinagre. Havia uma crença de que se as mulheres tomassem banhos em água mais quente do que 37,8ºC ela poderia ou ficar louca ou ser estimula-da aos prazeres da carne.

3 – Atividades físicas eram inaceitáveis

No início do século 19, as pessoas acreditavam que as meninas e as mulheres deveriam preservar seus corpos para algo muito especial, o parto. Assim, atividades físicas eram “perigosas” para elas. Além do mais, quanto maior a diferença física entre homens e mulheres, melhor era para controlá-las.

No entanto, isso só funcionava entre os nobres. Até porque as mulheres pobres, junto das crianças, trabalhavam arduamente nas minas de carvão, nas siderúrgicas e na industria têxtil e agrícola. Era muito comum que os donos de fábricas preferissem contratar mulheres, porque era mais fácil fazê-las enfrentar um trabalho pesado pagando pouco.

Já no final do século 19 e início do século 20, isso começou a mudar. As meninas de classe média e alta jogavam tênis, badminton e críquete. Algumas praticavam tiro com arco, natação e ginástica.

4 – Fazer perguntas em uma conversa era falta de educação

As regras de etiqueta do século 19 sugeriam que as mulheres evitassem fazer perguntas durante uma conversa. Elas não sabiam o que podia ser ofensivo a outra pessoa. Assim, todas as frases deveriam ser afirmações e não perguntas. Ao invés de perguntar como alguém estava, as mulheres deviam dizer: “Espero que ele/ela esteja bem”. Alguns tópicos como o clima e filhos deviam ser evitados.

5 – Andar de bicicleta era completamente inadequado

Mulheres que andavam de bicicleta sozinhas era muito julgadas. Primeiro porque isso exigia roupas mais adequadas. Assim, as roupas de baixo que elas usavam por baixo dos vestidos iriam aparecer. Segundo porque os médicos acreditavam que um passeio de bicicleta iria estimulá-las sexualmente. Mulheres jovens deveriam ser inocentes e puras.

Entretanto, havia aqueles que protegiam os direitos das mulheres de andar de bicicleta. E, graças a muitas mulheres corajosas, a sociedade não teve outra escolha senão gradualmente se acostumar com a ideia.

6 – Pedir para um homem carregar as sacolas de compras era vergonhoso

Naquela época, era meio vergonhoso sair por aí carregando algumas sacolas nas mãos. Uma dama nobre deveria andar apenas com um cachorrinho fofo, um buquê de flores ou algumas frutas. Somente em alguns casos era aceitável que carregasse uma caixa e ela deveria ser pequena.

7 – Batom era coisa de mulher imoral

A rainha Victoria acreditava que maquiagem era algo vulgar e nada atraente. Caso uma mulher usasse produtos de beleza, ela poderia facilmente estar criando uma má reputação para si mesma. Era relativamente aceitável usar um pó e nada mais. Apenas atrizes e prostitutas, e naquela época, as pessoas não viam muita diferença entre elas, usavam batom livremente. Até 1921, algumas mulheres londrinas usavam maquiagem secretamente.

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