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7 ridículos IgNobel já ganhados na História

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O Prêmio Nobel é talvez um dos mais importantes do mundo. Ele premia e reconhece as pessoas que realizam pesquisas de grande valor para a vida e bem-estar do ser humano. São várias as áreas premiadas: Literatura, Matemática, Biologia, Medicina, o nobel da Paz e várias outras.

Ele é conhecido por quase todas as pessoas do mundo. Agora, já o IgNobel não são todas as pessoas que conhecem. Esse é um prêmio dado em setembro, na Universidade de Harvard, aos autores de pesquissa, experimentos e outras atividades inusitadas em várias áreas da ciência. O lema desse prêmio é “primeiro fazer as pessoas rirem, e depois pensarem”. Nós mostramos aqui alguns dos ganhadores desse prêmio.

1 – SnotBot

Cientistas passam suas vidas se dedicando a seus projetos. Alguns tentam encontrar a cura do câncer e outros procuram muco em baleias. As cientistas Karina Acevedo-Whitehouse, Agnes Rocha-Gosselin e Diane Gendron se dedicaram ao segundo. Elas construíram o SnotBot, que se trata de um drone especializado para coletar muco nasal de grandes mamíferos marinhos.

Ele foi o vencedor do IgNobel em 2010, no quesito de engenharia. Esses drones voam em cima das baleias e coletam amostras dos jatos que elas expiram dos pulmões. Na teoria, esse é um jeito maravilhoso de coletar informações dos animais, sem os perturbar. Mas, na prática, é um helicóptero para colecionar muco.

2 – Universo ficcional do Príncipe Nigeriano

Em 2005, o IgNobel, para literatura, foi dado a empreendedores online da Nigéria. Eles criaram uma série inovadora de contos, que foram lidos por milhares de pessoas no mundo todo. Os contos têm vários personagens ricos, como o advogado, Jon A. Mbeki, e a senhora Mariam Sanni Abacha.

As histórias variam, mas todas elas estão conectadas por um infeliz fato de que eles não conseguem ter acesso à sua riqueza. E cabe ao leitor dá-los um pouco de dinheiro e eles lhe pagarão mil vezes mais, se não mais. Então, esses milionários receberam seus fundos de volta. O IgNobel foi dado ao golpe do príncipe nigeriano.

3 – Estudo “Huh?”

O IgNobel de literatura, de 2015, foi dado à Mark Dingemanse, Francisco Torreira e Nick J. Enfield, que fizeram uma pesquisa chamada “O ‘huh’ é uma palavra universal?”. Eles estudaram para ver em quantas línguas essa infraestrutura conversacional aparece.

O que os pesquisadores descobriram é que toda linguagem parece ter uma versão do ‘huh’. Isso é bastante interessante, ou seria se os pesquisadores soubessem o porquê isso era verdade. Os pesquisadores levaram o seu IgNobel a sério, tanto que é a primeira coisa que eles mencionam no estudo. Eles também usam essa notoriedade para abranger o estudo de acompanhamento, que é bem maior, sobre o reparo de problemas de comunicação universal.

4 – Habilidades linguísticas em ratos

Em 2005, três pesquisadores, da Universidade de Barcelona, escreveram um estudo chamado “Efeitos da variabilidade de fala de trás para frente e de palestrantes na discriminação de linguagem por ratos”. Esse estudo mostrou que os ratos, às vezes, não são capazes de distinguir qual língua a pessoa está falando, quando ela fala de trás para frente.

O estudo deu, aos seus autores, o IgNobel de linguística, em 2007. De acordo com a New Scientist, os pesquisadores descobriram que os ratos conseguem distinguir idiomas, quando falados normalmente e preferem os que eles estão mais acostumados a ouvir.

5 – Benefícios do canibalismo

James Cole ganhou o IgNobel de nutrição, em 2018, pelo seu estudo sobre a ingestão calórica em dietas de carne. Mas o estudo dele não foi nada muito ético a ser seguido, já que ele chamava “Avaliando o significado calórico dos episódios de canibalismo humano no paleolítico”.

Cole pesquisou o valor nutricional do canibalismo e descobriu que a ingestão calórica, em uma dieta canibal, é muito menor do que as que se baseiam em carnes tradicionais de animais.

6 – Lençóis enrugados

Ninguém gosta muito quando seus lençóis ficam enrugados. Mas a maioria das pessoas também não se incomoda muito, a ponto de estudar o porquê disso, e presume que é por causa de nosso movimento, enquanto dormimos.

Mas esse não foi o caso de L. Mahadevan, da Universidade de Harvard, e Enricue Cerda Villablanca, da Universidade de Santiago. Eles estudaram o processo exato, de como os lençóis se enrugam, nos seus trabalhos, feitos em 2002 e 2003. Seus estudos foram dignos de receber o IgNobel de física, em 2007.

7 – Vacas com nomes produzem mais leite?

Em 2009, os Annals of Improbable Research, que são os organizadores do prêmio, criaram a categoria de medicina veterinária. E parece que ela foi feita para Catherine Douglas e Peter Rowlinson, da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.

Eles estudaram 516 produtores de leite, com o intuito de descobrir se as vacas, que tinham nomes, produziam mais leite do que as vacas sem nome. E para a surpresa, aquelas com nomes realmente produziram mais leite. Elas deram 68 galões a mais, em um período de dez meses, do que suas primas sem nomes.

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