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7 serial killers que cometeram erros diante dos tribunais

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A maioria dos serial killers possuem uma sede enorme de atenção. Eles têm fome por holofotes e são capazes de qualquer coisa monstruosa para ganhar o centro das atenções. Apesar de no Brasil os serial killer serem um fenômeno raro, nos Estados Unidos existem crimes e massacres realizados por esses assassinos com muita frequência. Todos os anos uma grande quantidade deles vão à julgamento. Mas mesmo quando eles vão enfrentar o tribunal, não perdem a oportunidade de ocupar o centro do palco (no caso, do tribunal) e atrair todos os olhares para eles.

Mas os serial killers algumas vezes cometem um erro brutal na hora de enfrentar um julgamento: abrirem mão de um advogado de defesa e assumirem a própria defesa. Quando optam por abrir mão de advogados, eles acabam sedimentando mais rápido ainda os seus caminhos para a condenação. O resultado dessa falha é o resultado rápido de prisão perpétua ou condenação à morte. Para você entender melhor do que estou falando, listamos 7 serial killers que cometeram erros diante dos tribunais.

1 – Ted Bundy

Em 1979, nos EUA, seis anos após ter sido aceito na faculdade de direito, Ted Bundy foi acusado de múltiplos assassinatos. O problema do assassino era o seu poder de controle que não permitia nenhum advogado de defesa trabalhar e tomar as decisões racionais no tribunal. Por fim, ele decidiu que assumiria a própria defesa do caso e conseguiu liberação para poder ter acesso a biblioteca da penitenciária, com o objetivo de estudar e planejar a própria defesa.

Ted, não satisfeito com as acusações que já havia acumulado, resolveu fugir da prisão pulando da janela da biblioteca. Até ser recapturado, Bundy já havia agredido 4 pessoas na Flórida (lugar para onde foi depois de fugir da cadeia), sendo que duas dessas morreram. O testemunho dos 2 sobreviventes foi suficiente para prender o assassino e condená-lo, em 1989, a cadeira elétrica.

2 – Dylann Roof

Em 2015, o supremacista branco Dylann Roof abriu fogo contra a Igreja Episcopal Metodista Africana Emanuel, na Carolina do Sul, nos EUA. Sua justificativa foi a de que se tivesse ido a uma bairro e igreja de negros para executar uma carnificina, ninguém teria notado.

Quando foi à julgamento, a defesa usou como estratégia afirmar que o réu era autista e não tinha consciência das próprias ações e falas. Insatisfeito, ele desmentiu a própria defesa em frente a todo o tribunal, afirmando que preferia morrer na cadeira elétrica do que ser visto como um autista.

Mesmo após vários testemunhos emocionados e tristes sobre testemunhas e pessoas próximas às vítimas mortas, Dylann não expressou nenhum tipo de reação, apenas olhando friamente para tudo aquilo que estava acontecendo. Levou apenas duas horas para ele ser considerado culpado. Neste momento, ele se encontra no corredor da morte, esperando a sua vez.

3 – William Richard Bradford

William Richard Bradford alegou ser um fotógrafo profissional quando atraiu sua vizinha e uma garçonete para a morte em 1984. Ele estrangulou as duas, se livrando do corpo em seguida. Quando os crimes foram descobertos e ele foi à julgamento, ele não pensou duas vezes antes de dispensar a sua defesa. No momento em que os promotores de acusação o rotularam como serial killer e disseram que ele poderia ter feito outras vítimas desconhecidas, ele fez questão de se pronunciar e dizer “imagine quantas vocês nem ao menos conhecem. Vocês estão certos. É isso”.

Apesar de sentenciado à cadeira elétrica, ele morreu de câncer no corredor da morte. Em 2006, encontraram 54 fotos de mulheres no apartamento do assassino, que acreditam (porém, sem provas) que possam ser as outras vítimas dele.

4 – Nidal Hasan

Nidal Hisan era um psiquiatra do exército americano e ex-major que assumiu ter matado 13 pessoas e ferido 30 no tiroteio em massa de Fort Hood, em 2009. O massacre foi realizado dentro de uma base militar e foi considerado a maior carnificina dentro de uma base de exército nos Estados Unidos. Ele decidiu que iria se representar sozinho no tribunal, o problema foi que ele zombava do sistema judicial americano a todo momento, demonstrando todo o seu desprezo pelas instituições do país. Consequentemente, ele foi condenado à morte em 2013.

5 – John Allen Muhammad

John Allen Muhammad era um americano, convertido ao Islã, que junto de seu filho adotivo, Lee Boyd Malvo, promoveu uma série de ataques a tiros nos Estados Unidos durante o mês de outubro de 2002. O resultado foram 10 mortos e 4 feridos. A cada morte, ele deixava um recado para a polícia exigindo US$ 10 milhões para encerrar o ciclo de matanças. Porém, a polícia conseguiu recolher as digitais no bilhete e capturar Muhammad para julgamento.

Ele decidiu se representar sozinho no tribunal, porém, quando percebeu que existia um risco real de condenação à morte, ele se arrependeu e reverteu o pedido. Com medo, ele alegou que cometeu os crimes na tentativa de extorquir a polícia e conseguir dinheiro para ir embora para o Canadá com os três filhos. Em 2009, foi condenado à morte através de injeção letal.

6 – Rodney Alcala

Entre as décadas de 1960 e 1970, Rodney James Alcala cometeu cinco homicídios no estado da Califórnia – acredita-se que existam mais crimes cometidos não contabilizados. Ele ficou conhecido como o serial killer do The Dating Game, pois participou de um programa de namoro da TV americana de mesmo nome. Com um QI de 170, ele acreditou que seria capaz de engabelar o juri e sair impune de seus crimes.

Em primeiro lugar, ele resolveu abrir mão de um advogado e decidiu que iria se auto-representar. Em segundo lugar, ele decidiu que iria interrogar a si mesmo em terceira pessoa, alternando vozes (como se assumisse duas personalidades distintas). Foi tudo muito confuso, e o Juiz da Corte Superior do Condado de Orange, descreveu a situação como “um tanto estranha”. Após três julgamentos, ele foi condenado à morte em 2010.

7 – Charles Manson

Charles Manson provavelmente é o serial killer mais popular do mundo. Em 1969, ele decidiu se representar no julgamento referente ao assassinato de Sharon Tate, que estava grávida de oito meses, e de outras seis vítimas. Ele decidiu representar a si mesmo. O juiz enxergou aquilo como uma afronta ao tribunal, exigindo que Charles aceita-se um advogado. Apesar de aceitar, ele escolheu o advogado mais inexperiente e despreparado da região. Não demorou e, em 1971, ele foi condenado à morte, o que mais tarde seria revertido à prisão perpétua.

E aí, o que você achou dessa lista de serial killers que cometeram erros diante o tribunal? Conhece outros casos? Comenta aqui com a gente e compartilha essa lista nas suas redes sociais. E para você que até hoje tem medo do Charles Manson, aquele abraço.

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