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7 tribos que são as últimas de seus povos

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Vivemos em um mundo extremamente conectado. Quem é que poderia imaginar que um dia seria possível estar no Brasil e, sem sair do lugar, conversar com alguém no Japão? Pois é, a tecnologia nos proporcionou uma série de facilidades e comodidades que ninguém poderia ter julgado real há um tempo atrás. No entanto, vivemos como se todas as pessoas do mundo tivessem a mesma acessibilidade.

Nos esquecemos que ainda existem por aí diversas tribos que não possuem muito contato com o mundo moderno. Ainda vivem de forma primitiva e isolada de toda a tecnologia que temos a nossa disposição. Por outro lado, muitas também enfrentam o sério risco de desaparecer do mapa, visto que contam com poucos membros e uma série de ameaças. Pensando nisso, nós aqui da Fatos separamos abaixo 7 tribos que são as últimas do seu povo. Confere aí!

1 – Kalash

Encontrados na fronteira de montanhas paquistanesas, próxima ao controle do Taliban e Afeganistão, é uma tribo com integrantes brancos e de aparência europeia. Diferentemente dos muçulmanos que os cercam, os Kalash possuem uma cultura muito mais liberal. Prezam pelo uso de cores vivas, são politeístas, deixam suas mulheres muito mais livres e ainda produzem vinho.

Não se sabe ao certo como uma trio com tais características foi parar justamente naquele local. No entanto, seus membros contam que são descendentes de Alexandre, o Grande. De fato, o DNA comprova que eles tiveram certa infusão de sangue europeu, no mesmo período em que Alexandre conquistava.Dessa forma, há possibilidades de que estejam certos.

Ao longo do tempo, muitos indivíduos da tribo foram perseguidos por radicais muçulmanos e forçados a se converterem ao islamismo. Atualmente, restam cerca de 6 mil membros.

2 – Spinifex

Por mais de 15 mil anos os Spinifex viveram pelas regiões do Grande Deserto de Vitória, na Austrália. A tribo aborígene sobreviveu mesmo depois da ocupação dos europeus no país, visto que sempre habitaram locais de clima muito quente e praticamente inóspitos. Por outro lado, as coisas começaram a mudar a partir da década de 1950. Os europeus não tinham nenhum interesse naquelas terras, até que descobriram uma utilidade para elas… Testes nucleares.

Para isso, governos britânicos e autoridades australianas começaram a fazer testes no local sem muito aviso prévio. Muitos membros da tribo foram transferidos e enviados para locais diferentes. Tentavam retomar seu território, mas não conseguiram nada realmente efetivo até o ano de 1997. Alguns conseguiram voltar para a região, no entanto, estima-se que a atual comunidade que por ali vive, não tenha mais que 220 integrantes.

3 – Pirarrã

E esta é uma das tribos que podem ser encontradas em nosso país, mas este é um caso especial. Os Pirarrãs, que também podem ser chamados de Pirahãs, possuem diferenças gritantes de outras tribos encontradas no Brasil. Possuem uma cultura única, sem contar que seu idioma é talvez o mais estranho do mundo e não falam outra língua a não ser ela.

Possuem poucos sons, não contam com números, não conjugam verbos, dentre tantas outras diferenças. A verdade é que vivem em grande comunidade, então não precisam necessariamente ter a preocupação de racionar alimento ou outras coisas do tipo. É uma das poucas tribos que nunca se converteu.

Missionários tentaram, mas sempre foram rejeitados. Também não se mostram interessados em nossas tecnologias e não se preocupam em ter um líder. Possuem cerca de 300 membros que permanecem praticamente com as mesmas características da antiguidade.

4 – Batak

A tribo Batak pode ser encontrada na Ilha Palawan, nas Filipinas. Estima-se que componham o grupo mais geneticamente diverso já encontrado no mundo. Segundo pesquisas, são parentes distantes dos africanos, e provavelmente, a raça da qual todos eles tiveram origem. Isso pode significar que sejam descendentes do primeiro grupo africano a deixar o continente. Provavelmente, 20 mil anos depois acabaram se estabelecendo nas Filipinas.

Fazem parte de uma tribo tímida e pacífica. Preferem restringir o relacionamento apenas entre eles e fazem celebrações ao som de tambores e danças. A comunidade trabalha junta em atividades de caça para sobrevivência. Atualmente, estima-se que existam aproximadamente 500 membros na tribo.

5 – Povo do atol de Takuu

De origem polinésia, esta é mais uma daquelas tribos que possuem a cultura bem distinta do que estamos acostumados a ver. Não permitem que seus membros se relacionem com ninguém de fora e até mesmo os missionários foram proibidos de se aproximar. Suas casas são feitas de palha, uma ao lado da outra. E ao contrário do que estamos acostumados, os Takuu dedicam cerca de 30 horas semanais para cantar e dançar…

Estima-se que tenham cerca de 400 membros, que de alguma forma, possuem certo grau de parentesco entre si e são governados por um único líder. Infelizmente, acredita-se que em breve eles serão obrigados a mudar seus hábitos. O Oceano pode inundar a ilha em que vivem a qualquer momento. Plantações já sofreram com a ação da natureza, e eles podem ser os próximos.

6 – Dukha

Quando pensamos em renas, é provável que nos venha em mente a imagem de um monte delas puxando um trenó. No entanto, para esta tribo elas servem para sobrevivência. Os Dukha compõem o último grupo de pastores de renas nômades na Mongólia… História esta que remonta à época da Dinastia Tang. O amor por suas tradições é o que mais os motiva a permanecerem no local.

No entanto, sua cultura pode estar gravemente ameaçada. Por dependerem da rena para a obtenção de leite, queijo, transporte e como atração turística, a população do animal está diminuindo drasticamente. Isso se deve à sobre-caça e também aos predadores. Ainda existem cerca de 300 membros, no entanto, os jovens buscam cada vez mais a vida nas cidades.

7 – El Molo

Esta é uma das menores tribos do país africano Quênia, e vem enfrentando as mais diversas dificuldades. Devido ao assédio de outras tribos, se viram obrigados a se mudar para uma região mais remota. Diferente de outros grupos, eles não possuem práticas agropecuárias e dependem praticamente de animais aquáticos para sua sobrevivência e comércio.

No entanto, o lago de onde tiram seu alimento e renda está secando. A cada ano, ele perde aproximadamente 30 centímetros, fazendo com que a população de peixes fosse intensamente reduzida. Agora eles levam uma semana para conseguirem a mesma quantidade de peixes que conseguiam em um ou dois dias.

Como se não bastasse, são constantemente afetados com doenças, a exemplo da cólera. Segundo antropólogos, existem cerca de 200 membros na tribo, mas acredita-se que apenas 40 deles sejam “El Molo” puro.

E então pessoal o que acharam? Conhecem outras tribos parecidas? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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