Curiosidades

7 vezes em que a natureza acabou com conflitos humanos

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Não há quem duvide da força da natureza, uma vez que ela pode destruir tudo o que o homem construiu em poucos minutos. Por isso, ao longo da evolução humana, o homem aprendeu algumas técnicas para lidar com o imprevisível e inevitável. Hoje conseguimos saber de antemão (na maioria das vezes) quando um furacão vai acontecer e por onde ele vai passar. Vulcão com risco de erupção? Evacuamos as proximidades. Países onde terremotos acontecem com mais frequência, têm toda a sua estrutura pensada para a sobrevivência dos cidadãos.

Mas ao longo da história, nem sempre tivemos essa preparação para lidar com os fenômenos naturais. Às vezes, a natureza acaba nos matando, sem termos a chance de nos defender. É comum quando olhamos para o nosso passado histórico, vermos momentos em que a natureza mostrou todo o seu poder de fazer qualquer um recuar, e isso até interferiu em ações entre povos, como guerras. Você se lembra de algum fato em que isso tenha acontecido? A Fatos Desconhecidos reuniu 7 dessas vezes em que a natureza acabou com conflitos entre os seres humanos.

1 – Invasão da França pela Irlanda

A Grã-Bretanha e a França passavam por um momento conturbado em sua relação, 1796. Os ingleses estavam se unindo à várias nações inimigas da França para ataca-la, além de incentivar rebeldes franceses a se virarem contra o próprio país. A reação da coroa francesa foi armar uma vingança, se aliando à Irlanda para invadirem e atacarem a Grã-Bretanha.

Cerca de 15 mil soldados franceses saíram em seus navios rumo ao ataque, porém, a natureza não estava disposta a deixar a vingança ser realizada. Uma tempestade pegou a frota no meio do caminho, deixando vários navios desaparecidos. O ataque foi cancelado pelo general.

2 – Índia e Bangladesh

A Ilha Moore era desabitada, ficando entre a Índia e Bangladesh. Ela possuía 3,5 km de comprimento, 3 km de largura e apenas 2 metros de distância da água. Descoberta pela primeira vez em 1974, foi reivindicada pelos dois países, a Índia e Bangladesh. Em 1981, a Índia chegou a enviar alguns navios e soldados da Força de Segurança de Fronteira para içar uma bandeira na ilha. Foi tudo em vão, uma vez que em 1987, imagens de satélite mostraram que a ilha estava lentamente submergindo. Em 2010, ela sumiu de vez.

3 – Espanha e Grã-Bretanha

Em 1588, o rei Filipe II da Espanha decidiu que estava farto da rainha inglesa Elizabeth e queria substituí-la por uma católica romana. Ele ordenou que 130 navios, com 30 mil soldados, realizassem a invasão. Os britânicos descobriram a operação e interceptaram os espanhóis ao largo da costa de Plymouth. Ambas os exércitos se envolveram em várias batalhas. Os espanhóis foram derrotados quando uma tempestade expulsou seus navios do oceano. Com a ameaça de doenças e baixos estoques, os espanhóis decidiram abandonar a guerra e voltar para a Espanha.

4 – França e Holanda

Em 1795, a cavalaria francesa capturou vários navios de guerra holandeses. Foi exatamente isso que você leu. Os navios foram capturados na Batalha de Texel durante as Guerras Revolucionárias Francesas. Uma tempestade fez com que uma frota holandesa ancorasse ao lado da ilha de Texel, na Holanda. Os holandeses esperavam que a tempestade passasse, mas não puderam sair porque a água ao redor da costa estava congelada.

Os franceses descobriram e enviaram uma cavalaria. Como naquela altura, os franceses já haviam vencido a guerra, os holandeses renderam-se com a condição de que os franceses lhes permitissem permanecer com seus navios.

5 – França e Alemanha

Durante a batalha de Dunkirk, a Alemanha Nazista podia ter destruído todos os Aliados rendidos no local. Mas Hitler deu a ordem para não destruí-los (o que deu tempo para eles se estabilizarem e revidarem posteriormente). Por que o líder nazista tomou essa decisão? Basicamente porque nuvens baixas, chuvas e trovões os impediram de realizar ataques aéreos contra alvos aliados.

6 – Mongóis e Japão

Em 1274, uma frota mongol de 500 a 900 embarcações, carregando de 30 a 40 mil soldados, deixou a China para atacar o Japão. Os navios ancorados na baía de Hakata, no Japão, previam uma invasão, até serem destruídos por um tufão. Um terço da frota afundou. Cerca de 13 mil soldados se afogaram, forçando os sobreviventes a se retirarem para a China.

O tempo lutou ao lado do Japão novamente quando outro tufão destruiu a frota invasora pouco antes de atacar em 15 de agosto. Metade dos mongóis morreram e quase todos os navios foram destruídos. Apenas alguns retornaram para a China. Os japoneses ficaram tão impressionados com o tufão de 1281 que formaram a palavra kamikaze (“vento divino”) para se referir a um tufão. Eles acreditavam que os tufões foram enviados por deuses.

7 – Inverno russo

Todo mundo sabe que não é uma boa ideia invadir a Rússia no inverno. Grandes nomes como Napoleão e Hitler tentaram, porém, falharam completamente por causa do frio colossal. Mas quase ninguém se lembra do terceiro pretendente a tentar: a Suécia.

Em 1708, 40 mil soldados suecos invadiram a Rússia como parte da Grande Guerra do Norte. Na época, o exército sueco era famoso por derrotar adversários maiores que eles. Enfrentando a derrota, os russos fugiram de suas casas e queimaram suas aldeias, impedindo que o inimigo não pudesse viver do que fosse deixado para trás. A Grande Geada logo se instalou. Foi o inverno mais frio da Europa em 500 anos.

Na falta de suprimentos básicos, as tropas suecas congelaram até a morte. Aproximadamente 2 mil indivíduos morreram em uma noite e metade estava morta quando o inverno acabou. Em última análise, apenas 543 soldados suecos sobreviveram.

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