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7 vezes que não-humanos foram chamados como testemunhas

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O júri é o tribunal de pessoas, que são previamente alistados, que decidem em sã consciência e sob o juramento se uma pessoa que está sendo julgada é ou não culpada dos crimes. Normalmente, são pessoas que são chamadas para testemunhar nos tribunais, mas nem sempre.

Testemunhar não é exclusivo dos humanos. Animais, fantoches e robôs também já desempenharam esse papel. Esses seres inusitados foram chamados para testemunhar nos processos porque viram os crimes ou estavam envolvidos de uma maneira ou de outra e por isso os tribunais permitiram testemunhas não humanas. Confira abaixo alguns desses casos.

1 – Bud, o Papagaio

Em 2015, Glenna Duran, de 49 anos, tentou um homicídio suicida atirando em seu marido, Martin Duran, cinco vezes e depois tentando se matar. O marido morreu, mas Glenna sobreviveu e a única testemunha foi o papagaio cinza africano de Martin.

Bud conseguiu revelar que a mulher tinha sido a atiradora quando começou a falar “não atire” na voz de Martin. O animal alternava entre as vozes do casal, o que poderia ter sido o último diálogo deles. Segundo a mãe de Martin, Bud gostava de repetir tudo que ouvia, então era provável que ele dizia a verdade.

2 – Elmo

Em 2002, o Elmo da Vila Sésamo foi o primeiro fantoche e não-humano a testemunhar no Congresso dos EUA. O fantoche apareceu para apoiar um aumento no financiamento para o ensino de música nas escolas. O fundo deveria ser usado para comprar equipamentos de música e financiar pesquisas musicais.

3 – Murphy, o cão

Em 2005, Albert K. Smith foi preso por ter atirado no namorado de sua ex-mulher, e quando estava na cadeia, ele escreveu uma carta para alguém chamado Murphy Smith. Os procuradores ficaram pensando que essa pessoa poderia saber sobre o crime e decidiram emitir uma intimação para esse Murphy.

E quando ele chegou ao tribunal, os promotores ficaram chocados ao saber que ele não era um humano. Ele era um Shih Tzu, de cinco anos de idade, de Smith. E os promotores se sentiram envergonhados pelo ocorrido e pediram desculpas.

4 – Scooby, o cão

Uma mulher de 59 anos, que não foi identificada, foi encontrada morta pela polícia em seu apartamento em Paris, em 2008. As autoridades consideraram suicídio, mas a família suspeitava de assassinato. A única testemunha era o cachorro sem nome da mulher. Ele foi apelidado depois de Scooby, por causa do cachorro investigador dos desenhos.

Eles acreditam que Scooby estava na casa na hora do crime e quando acharam um suspeito, chamaram o cachorro para testemunhar. Os promotores observaram o comportamento do cachorro quando o suspeito foi apresentado, para determinar se a investigação continuaria com a investigação ou não. Scooby latiu ferozmente quando foi apresentado ao possível culpado.

5 – Tango, o cão

Em 2014, um tribunal francês chamou um cachorro como testemunha em um julgamento de assassinato. Tango era um labrador de nove anos e o dono dele tinha sido assassinado e os promotores acreditavam que ele tinha testemunhado o crime.

Quando Tango estava testemunhando, o juiz ordenou que o suspeito ameaçasse o cão com um morcego. O que foi presumido era que se o comportamento de Tango com relação ao suspeito iria ser determinante para o suspeito.

6 – Pimenta, o robô

Em 2018, Pimenta se tornou o primeiro robô a ir ao parlamento britânico. Além do robô, humanos, sendo cientistas da computação e roboticistas, também testemunharam. A ideia era provar a utilidade dos robôs e da inteligência artificial para os humanos.

E Pimenta mostrou sobre inteligência artificial. Ele também respondeu perguntas, mas não se sabe se as respostas estavam pré-programadas ou se usaram tecnologia para inteligência artificial.

7 – Max, o papagaio

Em 1991, Jane Gill, de 36 anos, foi encontrada morta em sua casa na Califórnia e a maior suspeita era sobre Gary Joseph Rasp, seu parceiro de negócios. A única testemunha era Max, o papagaio de Gill. O papagaio ficou dentro da sua gaiola por dois dias até que o corpo de Gill foi encontrado. Depois de melhorar, o papagaio começou a gritar “Richard, não, não”.

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