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8 animes que podem ter passado do ponto

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Quem nunca assistiu a um anime na vida? Mesmo quem não gosta, é inevitável dar de cara com um Goku super saiyajin na TV uma hora ou outra. A cultura japonesa invadiu o Brasil em meados da década de 80, em especial na extinta TV Manchete,  que trouxe grandes clássicos como Cavaleiros do Zodíaco e Yu Yu Hakusho.

Claro, o sucesso foi imediato, e a cada novo anime lançado no Brasil o sucesso só aumentava. Hoje em dia, não é preciso procurar muito para encontrar sites inteiros dedicados aos desenhos japoneses, bem como aos mangás. Seja por suas aberturas marcantes, ou pelos personagens complexos, carismáticos e cheio de camadas, os animes ficam marcados para sempre na memória dos fãs. Mas e quando eles nunca acabam?

Bom, isto pode acabar se tornando um problema. Alguns animes se alongam tanto que podem ser considerados um tanto quanto fora dos limites, mesmo para os fãs mais fervorosos. Não que eles, necessariamente, ficam ruins. Eles apenas se tornam repetitivos, contando histórias que não precisam ser contadas. Esta lista reúne alguns animes que continuaram, mesmo quando perderam uma chance perfeita de encerrar sua trama com chave de ouro. Aquela velha história de que, as vezes, menos é mais.

8 – Naruto (2002 – ainda em exibição)

Naruto

Sim, meus amigos, o mangá enfim acabou, e o mesmo deve acontecer com o anime em breve. Já são 13 anos de exibição, divididas em duas fases bem distintas. O sucesso de Naruto se explica não apenas pela história, mas também pelos muitos personagens que, cada um a sua maneira, são marcantes e carismáticos o suficiente para protagonizar sua própria história.

Mesmo assim, nada justifica tantos episódios. Naruto deve ser um recordista de fillers (aqueles episódios que não existem na história original e não fazem falta alguma para a trama principal), e a grande maioria deles poderia ser cortada sem cerimônia. O anime já perdeu várias oportunidades de acabar com chave de ouro, e o mesmo vale para o mangá. Felizmente, Naruto nunca se torna enfadonho, e a gente até que aguenta.

7 – Death Note (2006-2007)

Death Note

Não me entendam mal. Death Note é uma verdadeira obra-prima. Um primor. Uma maravilha. Ele só está incluído aqui por uma ordem da editora, que forçou os autores (Ohba e Obata) a continuarem a história além do ponto que eles haviam determinado no início. Se nada fosse alterado, a história teria terminado com o embate épico entre Kira e L, e não teria se estendido tanto. Ainda que Near e Mello sejam personagens igualmente interessantes, eles não são L. Você não acha?

6 – Gundam (1979 – ainda em exibição)

Gundam

Sério, um anime que estreou em 1979 (36 anos!), e teve mais uma temporada confirmada para 2015, já se tornou repetitivo há muito tempo (com razão). Por mais que a franquia se renove, a história cansou. Isto sem citar a cronologia bagunçada, os vários detalhes que se contradizem e as temporadas incoerentes do anime. Por mais que naves que viram robôs são super legais, já deu, né?

5 – Yu-Gi-Oh! (1998 – ainda em exibição)

Yugi

Yu-Gi-Oh! não é ruim; ele apenas nunca teve potencial para ir longe. Como um anime comercial, a história encontrou dificuldade para se renovar, e as inovações encontradas não convenceram os fãs mais antigos, que se apaixonaram pela história mais simples de Yugi e seus amigos. Se fosse para você escolher apenas uma temporada, qual escolheria? Se fosse para arriscar um palpite, creio que você vai dizer a primeira.

4 – Pokémon (1997 – ainda em exibição)

Pokemon

Prepare-se para a encrenca! Quantas vezes você já ouviu esta frase? Bom, pelo menos 850 vezes. Pokémon é um anime que se estende por mais de quinze anos, com uma história que se repete a cada ano. Isto sem citar um personagem que não envelhece um dia sequer durante todo este tempo. Ele só sobrevive porque a cada nova temporada há um cenário totalmente novo, com monstrinhos novos e uma história nova.

3 – Dragon Ball (1989 – 1997)

Dragon Ball GT

Dragon Ball foi um sucesso. Dragon Ball Z foi melhor ainda, mas já começou a passar do ponto na Saga final, centrada no vilão Majin Boo. E o que dizer de Dragon Ball GT? Bom, teve uma boa abertura… e só, né? Não me lembro de nenhum episódio sequer que tenha funcionado, e a relevância do anime foi tanta que o autor apagou a série de cronologia oficial, substituindo-a por Dragon Ball Super. Agora resta saber se a nova saga também não vai passar dos limites. Baseando-se pelos últimos 5 episódios, e pela interminável batalha entre Goku e Bills, eu diria que sim.

2 – Digimon (1996 – ainda em exibição)

Digimon

Vamos combinar. A primeira temporada foi excelente, e a segunda ainda conseguiu agradar, apesar dos protagonistas originais fazerem falta. A partir da quarta as coisas perderam um pouco o foco. Os monstrinhos foram retirados e, em vez deles, as próprias crianças se transformavam nas criaturas. Daí pra frente, só desandou. O maior erro de Digimon foi querer reformular ideias que já funcionavam, mesmo quando o anime ainda não pedia por inovações. Ainda este ano, felizmente, uma nova temporada será lançada com os personagens originais, e ela promete arrasar.

1 – One Piece (1998 – ainda em exibição)

One piece

Quando o anime chegou ao episódio 500, o mestre Eiichiro Oda, autor da saga, anunciou que ele estava chegando na metade. O anime já se encontra no episódio 712 e sofre do mesmo mal que Naruto – já se alongou demais. Imagine se uma pessoa decidir começar a assistir hoje. Isto significa que, para ficar em dia, ela teria que assistir a, aproximadamente, 237 horas do anime – o equivalente a 10 dias inteiros, sem pausas. Vai encarar? Bom, uma coisa eu garanto: você não vai encontrar tantos fillers, e pode acabar vendo rapidinho, no fim das contas.

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