Curiosidades

A descoberta do cigarro

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Ao longo dos anos, o cigarro passou por diversas adaptações. Atualmente, popularizou-se o chamado cigarro eletrônico, que consistente em um dispositivo recarregável para a prática do fumo. Os danos a longo prazo ainda não são conhecidos, já que a popularização deste é recente, principalmente entre os jovens.

Mas, qual seria a origem do cigarro, que já passou por tantas mudanças ao longo dos tempos? De acordo com pesquisadores do assunto, o cigarro pode ter sido descoberto por nativos que moravam no continente americano, muito tempo antes da chegada de Cristóvão Colombo à América.

Descoberta e popularização do cigarro

Os astecas fumavam o cigarro em tubos de cana ou folhas de junco, enquanto registros mostram que outros povos fumavam na casca de milho. Uma pintura maia, feita em um vaso no século X, mostrou um grupo de indígenas fumando folhas de tabaco enroladas em uma espécie de barbante.

Foi com a chegada da expedição de Cristóvão Colombo à América que os europeus experimentaram o hábito indígena e, ao retornar ao local de origem, levaram consigo folhas de tabaco. A partir daí, os hábitos foram se modificando.

Surgiram, já no século XVI, os charutos. Essa especiaria era cara e, por isso, ficava restrita a uma parcela da população. Desse modo, logo após surgiu o cigarro. Os trabalhadores, que ansiavam apreciar o fumo, picavam restos de charuto que eram por eles encontrados e enrolavam a substância em papel.

Assim surgiram os primeiros cigarros da forma como se conhece hoje. No entanto, o consumo do apetrecho ainda era restrito e só se popularizou no final do século XIX, quando os cigarros passaram a ser amplamente produzidos. O hábito de mascar fumo, por sua vez, já era comum antes mesmo que todos tivessem acesso ao cigarro.

Na Primeira Guerra Mundial, fumar já era uma prática comum. Inclusive, os soldados ganhavam carteiras de cigarro na guerra. Mas foi justamente pela popularização do fumo que passaram a ser conhecidos os danos que o cigarro causa à saúde. Consequentemente, o cenário atual é de incentivo ao não uso da substância.

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Além disso, em muitos lugares há a proibição do fumo de cigarros em ambientes em que haja outras pessoas por perto, considerando os danos que a fumaça também pode causar aos chamados “fumantes passivos”. O termo engloba àqueles que não fumam, mas que convivem com fumantes e, por isso, acabam respirando as substâncias tóxicas presentes no apetrecho.

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