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A incrível história de Diego, a tartaruga centenária que salvou sua espécie da extinção

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A tartaruga é um réptil que tem o corpo coberto por um casco e que já caminha nesse planeta, há muito tempo. Quando pensamos nesses animais, logo nos remetemos a lentidão. No mundo, existem aproximadamente 250 espécies, ou tipos, de tartarugas. Elas também estão presentes, em quase todos os tipos de habitat.

Todo réptil que tem uma carapaça nas costas é classificado como testudines ou quelônios. E dentre eles se tem as tartarugas, cágados e jabutis. Mesmo que a maioria das pessoas pensem que todos são uma coisa, cada um desses tipos tem suas próprias características que são divergentes.

Além disso, as tartarugas são conhecidas por serem animais com uma longevidade muito grande. Algumas espécies, como a tartaruga-gigante das ilhas Galápagos, podem chegar a viver até mais de um século.

Mesmo vivendo muito essa espécie estava em perigo de extinção. Mas graças a uma tartaruga macho, chamada Diego, sua espécie foi salva. O espécime de 80 quilos e 90 centímetros foi responsável por, pelo menos, 800 filhos. Isso é aproximadamente 40% da população de tartaruga-gigante, nas Ilhas Galápagos.

Diego

Quando Diego começou o programa de reprodução em cativeiro, existiam apenas dois machos e 12 fêmeas da sua espécie, sendo todos eles vivos na ilha. E com a ajuda de Diego, a sua espécie foi livrada da extinção.

Depois de concluir o programa, Diego, os dois machos e 12 fêmeas, voltarão para a ilha espanhola. Desde que o programa começou, na década de 1960, a população dessa espécie aumentou e chegou a duas mil espécies.

“Foram devolvidas cerca de 1.800 tartaruguinhas à Espanhola. E agora, contando com a reprodução natural, temos aproximadamente 2 mil tartarugas“, disse Jorge Carrión, diretor do Parque Nacional Galápagos.

Isso quer dizer que eles “são capazes de crescer, são capazes de se reproduzir, são capazes de desenvolver sua vida natural”, acrescentou.

Depois de oito décadas, Diego voltará para a sua ilha de origem. Durante 30 anos, ele morou no zoológico de San Diego, que foi de onde veio o seu nome.

Reprodução

Diego é o contrário de George, que era o último da sua espécie “Chelonoidis abigdoni” e se recusou a cruzar em cativeiro. E acabou morrendo em 2012.

De acordo com Carrión, “Diego é a tartaruga macho que providenciou grande parte da linhagem que estamos devolvendo à Espanhola. E existe um sentimento de “felicidade ao ter a possibilidade de devolver esta tartaruga a seu estado natural”.

Antes de voltarem para a ilha, as tartarugas passarão por uma quarentena para evitar que elas espalhem uma flora não nativa. E Carrión diz que elas não terão nenhum problema em se adaptar de volta porque o zoológico fornecia “as condições mais naturais possíveis. A alimentação não é exagerada, é limitada, justamente tentando imitar as condições”.

O Parque Nacional Galápagos vai manter o seu programa de reprodução em cativeiro para outras quatro espécies originárias das ilhas Floreana, São Cristóvão e Isabela. Elas fazem parte e integram o arquipélago a mil quilômetros da costa equatoriana que é considerado Patrimônio Natural da Humanidade. Ele tem esse título por causa de sua fauna e flora que são únicas.

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