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A trágica história do homem mais inteligente de todos os tempos

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quociente de inteligência ou como é mais conhecido, QI, é um fator que serve para medir a inteligência das pessoas. Geralmente, os resultados são colhidos a partir de testes específicos e que vão desafiar o desempenho cognitivo das pessoas. O homem mais inteligente da história tinha um QI de 300. Ele falava 40 idiomas e tinha sete diplomas.

Um adulto com uma inteligência média tem um QI entre 90 e 110. Uma pessoa acima da média tem entre 111 a 120. Alguém que tem um talento tem entre 121 a 130. Isso para se ter uma noção de quão grande era o QI de William James Sidis.

Ainda existem debates sobre o QI dele. Mas ao que tudo indicava ele era a pessoa mais inteligente que já viveu em nosso planeta. Mas, infelizmente, ele não deixou nenhum legado, era “apenas” inteligente.

Quando ele tinha um anos e seis meses ele pediu à sua mãe uma folha do jornal, The New York Times, e de repente, começou a lê-la. Sua mãe, Sarah, conheceu o pai de William, Boris Sidis, enquanto ainda estava na faculdade.

Sarah era médica e Boris um psiquiatra e filósofo que se destacou, principalmente, na psicologia anormal. Os dois tinham um projeto de ter um filho e o incentivar a ser um pouco genial. E também dar a seu filho, infinitas possibilidades. Além de colocar em prática, algumas teorias feitas por Boris.

Inteligência

A inteligência era considerada hereditária, mas Boris achava que era fruto de estímulos. “Conduzimos a mente da criança através de canais estreitos, atrofiando e distorcendo sua mente em direção à mediocridade. Se a criança se desenvolver nos moldes rígidos do lar e da escola, o resultado será uma mutilação permanente de sua originalidade e genialidade”, explicou Boris.

E quando, em 1898 seu filho nasceu, ele pegou a oportunidade para provar seu ponto de vista. Mas ele não sabia que estava condenando seu filho a uma vida bastante excêntrica.

O pai de William acreditava que o lugar onde as aulas eram feitas era importante. Então ele arrumou o melhor cômodo da sua casa. E primeiramente era composto só com livros e imagens de contos de fada. E depois de vários anos, William ainda se lembrava do cômodo.

O experimento deu certo. Entre quatro e oito anos William tinha escrito dois livros de anatomia e dois de astronomia. Nessa idade ele já falava oito idiomas. Eram eles: latim, grego, francês, russo, alemão, hebraico, turco e armênio, além de do inglês. E com sete anos ele tinha feito sua língua, o vendegood. Ela era baseada no latim e grego e tinha elementos de alemão, francês e outras línguas românicas.

Carreira

Antes de fazer oito anos ele tinha sido aceito no MIT, e aos 11, foi para a Universidade de Harvard. William era especialista em matemática aplicada. Com 16 anos, ele se formou em medicina.

William era uma celebridade em sua época. E os jornais diziam que a inteligência muito grande do menino não o deixava se concentrar, em um interesse específico, e por isso, ele pulava de área em área do conhecimento.

Por mais que William fosse um intelectual cheio de ambições, a comunidade científica o deu às costas. E em uma entrevista que ele deu, William se declarou ateu e socialista e se recusou a se alistar para a Segunda Guerra Mundial, o que não facilitou sua vida.

O homem era famoso em sua época, por isso sair na rua era bastante incômodo. Por isso, ele vivia trancado em um departamento pequeno, em Boston. Ele saia apenas para visitar seus pais e participar de uma atividade política. E com isso, ele ficou em uma solidão cada vez mais profunda.

Com o tempo, William deixou de sair, parou de dar entrevistas e se trancou em seu apartamento. Ele usou seu cérebro até o momento, em que ele cedeu. O homem sofreu um derrame e morreu no dia 17 de julho de 1944.

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