A história de um dos maiores e mais cruéis ditadores da história é contada e recontada nos colégios, livros de histórias e filmes a fim de que ninguém esqueça a ameaça que foi o nazismo e sua crença de que somente a pura “raça ariana” era digna de habitar a Alemanha. Acontece, no entanto, que em meio a tantas datas e atos cruéis, quase ninguém se atém a um detalhe aparentemente insignificante, mas capaz de intrigar: onde foi parar o corpo de Hitler depois da 2ª Guerra Mundial? Quem o encontrou e o que fizeram com ele?

Se você nunca parou para pensar nesse assunto, não se constranja, com certeza muita gente nunca se questionou sobre esse assunto também. Aliás, o máximo que nos é contado nas aulas de história é que o próprio Adolf Hitler deu calmante a sua família e os queimou, para que não fossem capturados vivos. Quanto a ele, há inúmeras teorias por aí dizendo que o ditador fugiu para a América Latina, onde viveu por muitos anos; mas a versão oficial dos fatos é que Hitler acabou cometendo suicídio, sendo então encontrado em seu bunker, em Berlim.

Mas o que vem depois disso? Bom, dizem por aí que, por volta do ano de 1970, agentes da KGB desenterraram o corpo de Hitler, depois que descobriram o paradeiro dos restos mortais dos ditador, escondidos desde o final da 2ª Grande Guerra. Foi então que esses três agentes, responsáveis pela missão, resolveram cremar a ossada e jogar as cinzas ao vento.

Mas não se iluda, o local onde o pó do antigo líder nunca foi revelado. Isso porque o único agente vivo, que participou da operação, chamado Vladimir Gumenyuk, jamais revelou onde as cinzas de Hitler foram liberadas, recusando até mesmo ofertas milionárias em troca da quebra de seu silêncio.

Agora, se você está se perguntando qual o sentido de tanto mistério em cima disso, nós explicamos. Especialistas no assunto dizem que o costume de sumir com o corpo de um inimigo público, de um personagem histórico muito odiado ou, mesmo, muito amado; existe para evitar peregrinações atrás de sepulturas. Isso porque, como afirmam, a morte atrai ainda mais seguidores e, no caso de Hitler, ninguém jamais quis pensar no que aconteceria se ele virasse um ícone, uma inspiração para novos malucos. (Clique para ler também: Ditadores mais cruéis que Hitler).

Mas, como você deve imaginar, esse destino póstumo não aconteceu somente com os restos mortais de Adolf Hitler. Outros personagens históricos também tiveram o mesmo fim, sem direito a um sepultamento. Confira alguns exemplos, todos eles – claro – repletos de controversas:

Osama bin Laden

Depois de darem fim ao maior inimigo dos Estados Unidos, o governo americano decidiu jogar o corpo de bin Laden no mar, para não haver um túmulo onde seus seguidores pudessem lhe prestar homenagens. Mas, essa história é controversa e há quem diga que o homem está vivo por aí ainda. Até as fotos divulgadas do corpo de Osama bin Laden, segundo contam na internet, eram falsas. Mas, para todos os efeitos, foi isso que os americanos contam ter feito com o corpo.

Evita Perón

Dizem que quando Evita Perón morreu, militares argentinos derrubaram o governo de seu marido, Juan Domingo Perón, a fim de que o chamado peronismo não viesse a se fortalecer. Foi então que o decidiram também, em 1955, sequestrar o corpo embalsamado de Evita, que acabou indo parar em um cemitério de Roma, sob um nome falso. Mas os restos mortais da mulher acabaram sendo resgatados e voltaram para Buenos Aires, em 1974.

Antônio Conselheiro

Personagem que teve grande participação na história brasileira, Antônio Conselheiro foi o líder de Canudos, conflito que aconteceu entre os anos de 1896 e 1897, e se aconteceu no interior da Bahia, entre o exército e os integrantes do movimento popular sócio-religioso. Depois de ser finalmente pego pelos militares, Conselheiro acabou sendo decapitado e sua cabeça, enviada à Faculdade de Medicina de Salvador. Mas, oito anos depois, um incêndio – sem explicação até hoje – acabou destruindo tudo o que restava do homem.