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Alergia a sêmen? Mulher relata dor e paralisia muscular temporária

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O sêmen de seres humanos e da maioria dos animais é formado da combinação de água, esperma e proteínas. A água costuma estar presente na fórmula para manter um balanceamento saudável. Segundo estimativas de cientistas, até 90% da composição do sêmen é água. Por isso, é de se espantar que alguém seja alérgico a ele. Contudo, essa mulher relatou uma alergia e sintomas um pouco graves.

A mulher de 18 anos chamou atenção depois de ter dito sofrer uma alergia grave ao sêmen. Como sintoma, a alergia deixa uma dor terrível. A mulher é Chloe Lowery, de Longmont, Colorado, ela foi diagnosticada com hipersensibilidade ao plasma seminal humano.

Mulher

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Como resultado, ela tem uma rara reação alérgica a proteínas que são encontradas no esperma da maioria dos homens, o que quer dizer que a mulher sofre reações físicas quando entra em contato com o sêmen. Dentre elas, uma sensação de ardência e vermelhidão. No sexo oral, por exemplo, se o sêmen entrar em contato com os músculos faciais da mulher, isso pode causar dormência e paralisia temporária. Felizmente, a alergia pode ser controlada com o uso de preservativos.

“Essencialmente, sou alérgica a sexo. Foi provavelmente, na minha terceira experiência sexual que comecei a notar. Eu não tinha tido contato com o sêmen antes disso e quando tocou minha pele, eu meio que fiquei vermelha, mas não pensei muito nisso porque, às vezes, fico vermelha. Mas então, durante outro encontro, parecia que eu tinha a paralisia de Bell na metade do meu rosto por cerca de três horas; foi uma paralisia facial temporária. Todo o lado direito do meu rosto estava caído e eu simplesmente não conseguia expressar emoção. É como quando você leva uma injeção de anestesia no dentista”, contou ela.

“Eu, honestamente, ri disso. Achei que era mais engraçado do que qualquer coisa. Eu estava com medo de que fosse permanente, mas, aos poucos, recuperei meus movimentos e fiquei bem. Mas, desde então, passei a evitar”, continuou.

Caso

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Portanto, depois desses episódios a mulher procurou um médico para saber do que se tratava aquela situação. Foi então que ela recebeu o seu diagnóstico.

“Eu também tive uma reação vaginal e é o mesmo tipo de problema, mas, em vez de anestesiar, é mais como uma queimação e eu fico muito inflamada. É terrível. Parece um milhão de agulhas de acupuntura. Eu tive que fazer exames, é claro, para DSTs, e deu negativo para todas elas”, relembrou.

Nesse ínterim, a gravidade dos sintomas alérgicos varia de acordo com a quantidade de sêmen que a mulher tem contato. Ademais, esses efeitos colaterais podem durar de 15 minutos a uma hora. Mas com o uso de preservativos, Chloe conseguiu evitar a alergia.

Alergia

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A alergia ao sêmen se chama hipersensibilidade ao plasma seminal humano (HSP) e é uma reação alérgica às proteínas encontradas no sêmen da maior parte dos homens. Essa é uma alergia rara, mesmo parecendo uma coisa comum entre as mulheres. Para se ter uma ideia, ela afeta até 40 mil mulheres apenas nos EUA.

“O sêmen é composto por espermatozoides e outras secreções, diversas outras substâncias, e são elas que causam a alergia, não o espermatozoide”, explicou o ginecologista e obstetra Geraldo Caldeira, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Nesse sentido, os sintomas geralmente acontecem na vulva ou dentro do canal vaginal. Entre eles está a vermelhidão, dor e ardor. Para os homens, os sintomas acontecem no pênis ou na pele em volta dos genitais. Além disso, geralmente acontecem nas áreas que tem contato com o sêmen.

Embora uma mulher tenha alergia ao sêmen, é possível que ela engravide. Contudo, é necessário o uso de técnicas de reprodução, como por exemplo, a inseminação artificial ou a fertilização in vitro.

Fonte: Revista Crescer

Imagens: Revista Crescer, Família Blog, Tua saúde

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