Curiosidades

As misteriosas escrituras da pedra de Dighton

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Em algum momento antes de 1680, alguém deixou uma mensagem de “40 toneladas” no que hoje é Berkley, Massachusetts. A rocha de Dighton é sem dúvida uma das descobertas mais enigmáticas das Américas. Com intrigantes inscrições em estilo cuneiforme, ela tem sido objeto de intenso debate entre pesquisadores e estudiosos por séculos. No entanto, ninguém foi capaz de explicar adequadamente sua origem. Muito menos conseguiram decifrá-la. As misteriosas escrituras da pedra de Dighton ainda permanecem silenciosamente inquietantes. Alguns acreditavam que as marcas estavam relacionadas ao explorador português do século XVI, Miguel Corte Real, que nunca retornou de sua exploração do Novo Mundo. Outros eruditos atribuíram as marcas aos fenícios, aos nativos americanos e até aos vikings.

A rocha, coberta de petróglifos e desenhos antigos, foi instalada em um prédio memorial perto da cidade de Berkley. Com aproximadamente 1,5 metro de altura, 2,9 de largura e 3,4 metros de comprimento, ela pode conter mensagens que nos ajudem a entender a história da humanidade. Ao menos, uma parte dela que não temos acesso. Você acha que os escritos inferem algo importante nos tempos de hoje ou possuem cunho totalmente temporal?

O mistério da rocha de Dighton

A primeira referência verificável remonta a época de 1680, quando John Danforth avistou a rocha no que era a cidade de Dighton e fez um desenho de suas esculturas. Esse desenho – que agora está na coleção do Museu Britânico – mostra apenas a parte mais alta das esculturas.

Talvez porque o resto estivesse obscurecido pela água na época da visita de Danforth. Nos anos que se seguiram, muitas descrições e desenhos documentaram o processo para desvendar as misteriosas escrituras da pedra de Dighton. Os estudos e hipóteses até apareceram nos escritos do pastor puritano Cotton Mather e o poeta James Russell Lowell.

As primeiras menções sobre isso podem ser encontradas no livro “As Maravilhosas Obras de Deus Comemoradas” (1690), do pastor supracitado. “Entre as diversas curiosidades sobre a Nova Inglaterra, uma diz respeito à rocha poderosa (…) gravada muito profundamente. Nenhum homem vivo sabe como ou quando isso aconteceu. Ela tem algo perto de dez pés de comprimento e um pé e meio de largura”, escreveu.

E continua: “Também está cheia de caracteres estranhos. Isso sugere que existiam pensamentos estranhos em pessoas que estavam aqui antes de nós. Assim como também existem formas estranhas naquele monumento elaborado (…)”.

Teorias

Atualmente, existem dezenas de teorias que tentam explicar a origem da enigmático pedra. De acordo com o pesquisador norte-americano Ezra Stiles, as mensagens foram esculpidas por antigos exploradores fenícios. Subsequentemente, outras pessoas afirmam que as gravuras rupestres foram feitas por exploradores portugueses ou até mesmo vikings. A verdade, infelizmente, continua sendo um profundo mistério.

Estas não são as únicas menções sobre as misteriosas escrituras da pedra de Dighton. Segundo Gavin Menzies, em seu livro de 1421, que os intrincados desenhos foram feitos por antigos marinheiros chineses. Estes teriam visitado o continente americano quase cem anos antes de Colombo. Embora nenhuma das teorias tenha sido devidamente explicada, há quem trace comparações entre a Pedra de Dighton e a que fora encontrada na região oeste de Paraíba/Brasil.

A “Pedra Ingá” está cerceada por inscrições que também permanecem indecifráveis, mesmo que alguns símbolos já tenham sido identificados pela comunidade arqueológica. Alguns pesquisadores argumentam que a Pedra Ingá tem uma origem fenícia, mas essa teoria não foi confirmada. O pesquisador brasileiro Gabriele Baraldi passou grande parte do seu tempo estudando as mensagens criptografadas na pedra de Ingá. De acordo com sua teoria, as esculturas são uma prova de uma antiga tecnologia desconhecida.

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