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Avião da Gol executa arremetida após jatinho passar por pista sem autorização

Avião
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Um avião da Gol que estava se aproximando do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, arremeteu por conta de um jatinho que se aproximou da pista sem autorização da torre de controle. O caso, que a Gol confirmou ser procedimento normal, ocorreu na última terça-feira (15), durante o voo 1403, entre Brasília e Guarulhos.

Segundo a companhia aérea, o caso não deveria levantar alarde já que a arremetida é um procedimento normal e seguro dentro da aviação. De acordo com as imagens e áudio captados pelo canal SGBR Live, o Boeing 737 Max estava se aproximando da pista de pouso do Aeroporto Internacional de São Paulo quando a controladora de voo orientou o piloto a arremeter.

Então, o piloto da Gol confirmou a orientação e executou a manobra. Em seguida, a controladora de voo afirma que uma “aeronave cruzou a pista ali sem autorização da torre”. Assim, a companhia aérea Gol publicou nota em que confirma que o procedimento da manhã da terça “nada mais é do que descontinuar um procedimento de aproximação” que ocorre quando, “após análise, o Comandante verifica que o pouso não pode seguir cumprindo todos os requisitos de Segurança ou por determinação da torre de controle do aeroporto, como neste caso”.

“A arremetida é uma manobra normal e segura e que permite que os pilotos iniciem nova aproximação em condições mais favoráveis. Após o procedimento, a aeronave prosseguiu para pouso, tocando o solo em Segurança”, destacou a empresa.

Arremetida

Divulgação

Arremetidas acontecem quando um avião precisa interromper o pouso por alguma razão. Segundo o piloto de avião Mateus Ghisleni: “É um procedimento executado pelos pilotos na aproximação para o pouso em que se decide não mais pousar naquele momento. Isso pode acontecer tanto quando o avião ainda está voando quanto quando ele já tocou o solo”, diz.

Alguns dos motivos mais comuns para levar o piloto a decidir por interromper o pouso são:

  • Mudança repentina na direção ou na velocidade do vento
  • Chuva forte sobre o aeroporto
  • Presença de algum obstáculo na pista, como um animal ou pedras

O especialista adiciona: “Turbulências muito fortes na aproximação também levam o piloto a decidir pela arremetida. Às vezes o próprio controle de tráfego aéreo, na torre, pede para arremeter por algum procedimento como a medição da quantidade de água na pista”.

Há casos em que o piloto poderia até continuar o pouso, mas ele opta por fazer a manobra justamente para garantir maior segurança. Por isso, se trata de uma precaução adicional que segue o alto padrão das companhias aéreas.

“Às vezes, um piloto percebe que está descendo com velocidade um pouco mais alta do que o padrão. Vai acontecer algo grave se ele decidir pousar assim mesmo? Não. Mas, como a companhia estabelece uma outra velocidade padrão de descida, o piloto decide arremeter e voltar”.

Assim, os pilotos passam por treinamentos em que essa situação é contemplada. Logo, de seis em seis meses, os profissionais passam por treinamentos em simuladores que trabalham a tomada de decisão e melhor execução de manobras.

Fonte: G1

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