Um cachorro caramelo chamou a atenção de uma equipe da Polícia Militar (PM) em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná. O animal deitou ao lado dos dois suspeitos durante uma abordagem policial.
De acordo com o policial, Tiago Wendrechoviski, ao notar os homens sendo revistados com as mãos algemadas no chão, o cão de rua também deitou e encolheu as patas.
Por causa do comportamento diferente, a equipe decidiu fotografar a cena, que viralizou na internet.
“Achei que o cachorro foi bem parceiro dos caras. Foi estranho, porque ele não conhecia eles, mas se compadeceu e deitou do lado dos caras”, disse o policial.
O policial relatou que em Itaperuçu não há nenhum serviço de canil. Por isso, o cachorro não foi recolhido e apenas foi embora.
“Foi bem incomum, algo raro de acontecer. Por isso eu tirei a foto, que depois vazou de um grupo fechado e viralizou. Uma situação boa para descontrair”, disse ao G1.
De acordo com a PM, as prisões aconteceram depois dos suspeitos tentarem fugir ao verem a polícia.
O garupa foi preso por porte ilegal de arma de fogo, e o motociclista foi detido por pilotar moto adulterada.
A moto, a arma e os suspeitos foram conduzidos para a Delegacia de Rio Branco do Sul, também na Região Metropolitana de Curitiba.
Animal deita sobre o túmulo de idoso em Santa Catarina
Outro caso de fidelidade canina foi um doguinho que acompanhou o velório e o enterro de um idoso de 61 anos em Rio Negrinho, em Santa Catarina, no ano de 2021. Depois do sepultamento, o cão se deitou sobre o túmulo do falecido, que vivia na zona rural da cidade.
De acordo com as fontes ouvidas pelo jornal O Globo, o animal seguiu o cortejo fúnebre da capela onde o corpo foi velado até o cemitério Jardim Parque da Colina, local em que foi realizado o sepultamento.
A imagem do cachorrinho compartilhada nas redes sociais chamou a atenção das pessoas. “Sem dúvida é nosso mais fiel amigo”, afirmou um usuário. “Incrível. Isso parece filme”, acrescentou outro.
Mesmo que muitas pessoas tenham associado o cachorro ao homem que morreu, a funerária São Gabriel, responsável pelo velório, informou que os dois não possuíam ligação. “Infelizmente, é um bairro meio carente, com vários cachorros de rua que vivem passando por ali”, disse um dos agentes da funerária.
Cachorro espera em frente ao escritório por tutor que morreu
Durante duas semanas, o cachorro Buboy ficou sentado do lado de fora do escritório da faculdade Mabalacat em Pampanga, nas Filipinas. O animal arranhou a porta esperando que o professor Carmelito Marcelo, que cuidou de Buboy nos últimos quatro anos, aparecesse. O professor faleceu em decorrência de um derrame.
Segundo Kristina Demafelix, colega de Marcelo, o cachorro seguia o dono em todos os lugares. Buboy cumprimentava o professor no portão e depois ia com ele de sala em sala. Eles almoçavam juntos e ao fim do dia Marcelo se despedia do animal.
Até nos dias que não lecionava, Marcelo visitava o cachorro. “Ele o considerava da família”, contou Kristina em um post no Facebook. “Quando ele não tinha aulas, ia até a escola para olhar e lhe dar comida.”
De acordo com a colega do professor, a primeira vez que notou o cachorro esperando no escritório foi quando Marcelo estava no hospital. Porém, quando notou que Buboy não saía dali, Kristina decidiu ajudar o animal.
“Ele não pode expressar toda a dor porque não sabe o que aconteceu. De repente ele não foi à escola, mas ainda assim está esperando do lado de fora da faculdade [sala] onde está sempre esperando por ele, você está sempre esperando pela sua chegada.”
Por isso, após a morte de Marcelo, Kristina levou Buboy ao velório do professor para que o animal pudesse se despedir do dono. O cachorro ficou olhando de forma triste para o caixão e se recusou deixar o local.
“Buboy não queria largar o caixão do senhor Marcelo”, disse Kristina.
Atualmente, membros do corpo docente e funcionários cuidam do cachorro de forma coletiva. “Toda a escola está preocupada com Buboy e a escola se tornou sua casa.”
Fonte: GZH, Tribuna Jundiaí, G1
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