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Cientista espacial diz que a lua de Júpiter é habitada por criaturas tipo polvo

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O ser humano sonha com o dia em que entrará em contato com as vidas extraterrestres. Mas será que se, e também quando, encontrarmos elas serão da forma que imaginamos? A maioria de nós tem em mente aqueles ET’s verdes, meio gosmentos, com uma cabeça e olhos gigantes e com uma altura limitada. Além disso, eles costumam ter inteligência avançada, tecnologia de ponta e uma forma diferenciada de comunicação.

Mas esses extraterrestres como vemos nos filmes podem não existir na realidade. Formas de vida extraterrestre são sim possíveis de existir. E as chances de serem reais e de irem além de apenas um sonho ou mito, são muito grandes. Mas apesar da grande possibilidade de existirem, essas formas de vida, provavelmente, serão bem diferentes da forma como pensamos.

Além disso, essas formas de vida fora da Terra podem ser achadas também em outros lugares além de Marte e da lua, que são os mais pesquisados nesse sentido. Como por exemplo, a cientista espacial britânica Monica Grady disse que acredita que possa existir vida que ainda não foi descoberta em uma das 79 luas de Júpiter, na chamada Europa.

Monica é professora de ciência espacial e planetária e chanceler na Liverpool Hope University, em Liverpool, e disse que a vida nesse lugar seria encontrada, muito provavelmente, nas águas frias abaixo da camada de gel da lua. E elas se pareceriam com um polvo.

“Quando se trata de perspectivas de vida além da Terra, é quase uma certeza que há vida sob o gelo na Europa”, disse ela.

Possibilidades

Uma das maiores possibilidades de vida fora do nosso planeta sempre foi Marte. Principalmente depois que pesquisadores da NASA descobriram que ele já teve água líquida.

O que Monica supõe é que as cavernas profundas de Marte devem ser o lar de criaturas subterrâneas, que provavelmente são bactérias que vivem lá para escapar da radiação solar. E eles conseguiriam sua água do gelo que foi enterrado bem profundamente na região.

Mas a vida na Europa, se existir, pode ser bem mais sofisticada do que uma bactéria. A vida nessa lua pode possivelmente ter a inteligência de um polvo.

Europa

Essa lua fica a aproximadamente 627 milhões de quilômetros do nosso planeta. Os cientistas a chamam de “mundo oceano” por causa das décadas de observação que preveem que embaixo das camadas de gelo da lua exista um oceano. E em 2019, a NASA confirmou pela primeira vez o vapor d’água na lua.

Além disso, uma outra condição que da lua que pode facilitar a existência de vida é que ela pode ter fontes hidrotermais no chão desse oceano. E aqui na Terra, essas fontes são cheias de vida.

A aposta de Monica é que em algum lugar debaixo da grossa camada de gelo dessa lua, que tem 24 quilômetros de profundidade, exista água líquida. E é nesse lugar que existe a vida protegida da radiação e do impacto de asteroides e outros corpos.

Vida

Monica também não acha que o nosso sistema solar seja tão especial para ser o único lugar do universo que tenha vida. E falando de forma estatística, quanto mais os humanos explorarem outras estrelas e galáxias, maiores serão as chances de encontrarmos vida fora da Terra. Ou pelo menos, condições para que ela exista.

“Eu acho que é altamente provável que haja vida em outro lugar. E eu acho que é muito provável que ela seja feita dos mesmos elementos”, afirmou.

A respeito do que fazer quando e se encontrarmos essa vida fora do nosso planeta Monica não quis comentar. Ela disse que a distância entre nós e alguma forma de possível de extraterrestre pode ser gigantesca. E por isso qualquer suposição é muito difícil.

“Se você observar um grão de areia, poderá ver que a maior parte é composta de silicatos, mas também há pequenas manchas de carbono. E esse carbono é extraterrestre, porque também contém nitrogênio e hidrogênio, que não é uma assinatura terrestre. Essa amostra minúscula mostra que foi atingida por meteoritos, asteroides e poeira interestelar, nos dando uma ideia de quão complexo é o registro de material extraterrestre”, concluiu.

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