A incrível história do homem que afirmava ter visitado Júpiter

Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar de algum caso de uma pessoa que alegava ter sido abduzido(a). Essas pessoas costumam afirmar que foram levadas por seres de outros planetas e dimensões para um passeio em outros planetas do Sistema Solar. Ou até mesmo, para muito além.

Essas histórias costumam ter enredos bizarros e, geralmente, deixam aqueles que as escutam, de sobrancelhas arqueadas e os olhos arregalados. No entanto, algumas das mais estranhas são aquelas em que as pessoas afirmam ter visitado o planeta Júpiter.

Na verdade, Júpiter parece ser uma destino bem popular entre os viajantes espaciais. Não aqueles que costumam usar trajes espaciais ostensivos. Supostamente, essas pessoas teriam realizado tais viagens co o auxílio de OVNIs e até mesmo projeção astral.

Um dos relatos mais conhecidos sobre viagens a Júpiter é o de um homem, chamado Charles Jevington. Também conhecido como “Velho Charlie”, este foi um senhor em situação de rua, de hábitos excêntricos, e que morava na vila de Fifby, próximo à Carlisle, na Inglaterra.

As pessoas costumavam vê-lo pelas ruas da pequena vila inglesa, onde ele costumava parar para conversar e entreter os moradores. No entanto, em 1955, o homem simplesmente desapareceu. A última pessoa a vê-lo foi uma mulher, que o viu correndo por um campo aberto em direção à uma floresta, com uma mochila nas costas.

Depois de alguns dias, a polícia passou a investigar o caso. Os oficiais chegaram a entrar em contato com autoridades das cidades ao redor da vila, mas não obtiveram nenhuma pista do paradeiro de Jevington. Por cinco longos anos, as pessoas não tiveram sequer um sinal ou palavra sobre para onde ele poderia ter ido. Ele parecia, de fato, ter desaparecido da Terra.

De férias em Júpiter

Em agosto de 1960, o homem simplesmente apareceu. Do nada. Ele caminhou pelas ruas, como se nada tivesse acontecido. Como se ele não tivesse passado tanto tempo desaparecido. Quando foi abordado pelas pessoas, que desejavam saber por onde ele andava, o “Velho Charlie” tinha uma grande história para contar.

Segundo ele, enquanto estava caminhando pela floresta ele deu de cara com um disco voador gigante e seus tripulantes. Esses seres o teriam convidado para uma “longa viagem” e ele acabou aceitando. E foi quando ele foi visto, correndo para a floresta com a mochila nas costas, carregando todos os seus pertences.

Jevington teria sido levado por toda a galáxia, em uma nave super avançada. Ainda de acordo com seus relatos, eles passaram uma certa quantidade de tempo, ao redor do planeta Júpiter, que ele alegou ter quatro anéis. Na verdade, ele alegou que todos os planetas do Sistema Solar tinham anéis, ao seu redor.

Este foi um detalhe muito curioso, uma vez que, naquela época, não se sabia que Júpiter tinha anéis ao seu redor. Portanto, tal afirmação serviu como um atestado da “loucura” de Jevington. Apesar de ser ridicularizado pelas pessoas, ele se manteve firme sobre sua “estadia” em Júpiter. Além de várias vezes afirmar que um dia voltaria para o planeta, para se juntar com seus amigos de outro mundo.

Descobertas

Algum tempo depois, aparentemente cumprindo com o que havia dito, Jevington desapareceu e nunca mais retornou ou foi visto. Alguns anos depois, em 1979, as pessoas descobririam, através da sonda espacial Voyager I, que Júpiter possui quatro anéis. São eles: Anel gossamer Tebe, Anel gossamer Amalteia, o anel principal e o anel de halo.

Assustadoramente, nos anos que se seguiram, os cientistas descobriram, assim como havia dito Jevington, que todos os gigantes de gás do Sistema Solar possuíam anéis. Depois de tudo isso, diversos foram os questionamentos que restaram as pessoas. Principalmente aqueles que humilharam e riram das afirmações de Charles Jevington.

Realmente, teria ele visto Júpiter e outros planetas distantes de perto, a bordo de uma espaçonave ou isso foi apenas um palpite de sorte? Como um homem, em situação de rua e sem instrução, saberia tudo isso? O que, realmente, teria acontecido a ele durante os anos em que ele esteve desaparecido? Para onde ele teria ido depois? Estes são alguns questionamentos que, provavelmente, nós nunca poderemos responder.

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