Por 
Na Flórida, muitos foram os esforços para conter a praga das serpentes píton birmanesas que se tornaram uma grande ameaça às espécies nativas dos Everglades. Um dos pantanais mais valiosos do mundo. Porém, uma nova espécie híbrida do predador, capaz de se adaptar a diferentes ambientes, pode surgir para o desespero dos cientistas.
A descoberta ocorreu após um levantamento sobre espécies não-nativas, pelo Serviço Geológico dos EUA. Foram analisadas 400 cobras capturadas durante 10 anos. Eles esperavam encontrar a pura genética da píton birmanesa, muito comum na região. Mas o que eles encontraram foi o hibrido de duas espécies que habitam ambientes diferentes.
A guerra as pítons
Uma árvore genealógica emaranhada foi o que descobriram as análises dos pesquisadores. Das 400 cobras, 13 delas resultarem em híbridos da píton indiana com a píton birmanesa. A píton indiana é menor, mais rápida e potencialmente mais agressiva que sua prima maior. Essa espécie vive geralmente em locais secos e terras altas. Enquanto a birmanesa vive em zonas úmidas.
“Quando duas espécies se juntam, cada uma tem um conjunto único de características e traços genéticos que usam para aumentar sua sobrevivência, seus habitats e ambientes. Você traz esses traços diferentes juntos e, às vezes, o melhor desses traços serão selecionados na prole. Isso permite o melhor dos dois mundos, ajudando-os a se adaptar a esse novo ecossistema com maior rapidez”, disse Margaret Hunter, principal autora do relatório.
Segundo Hunter, essa nova espécie chegaria em péssima hora, uma vez que dificultaria os esforços de conter o avanço das pítons birmanesas, que atualmente são uma ameaça ao ecossistema do Everglades. As autoridades locais já admitem que sua “guerra” contra as pítons é uma batalha perdida. Essas cobras são responsáveis por dizimarem diversas espécies nativas. Entre elas linces, raposas, coelhos e guaxinins.
Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião e não esqueçam de compartilhar com os amigos.
Comentários