Cientistas avançam em desextinção do tigre-da-Tasmânia

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesjaneiro 17, 2025

A Terra já foi o lar de diversas criaturas, no entanto, à medida que o tempo passa nem todas continuaram a habitar o planeta. A extinção acontece com as espécies pelos mais variados fatores, sendo um deles por culpa dos humanos e, quando a consciência pulsa, surge a vontade de trazer alguns animais de volta à vida. Como, por exemplo, fazer a desextinção do tigre-da-tasmânia.

O tigre-da-Tasmânia é uma das espécies mais singulares já registradas. O motivo se dá por suas características físicas. Para quem não conhece, o animal possui o corpo parecido com o de um cão, a cabeça parecida com a de uma raposa e o dorso, com listras, parecidas com as dos tigres. As fêmeas são ainda mais específicas porque possuem uma bolsa semelhante a dos cangurus.

Esse animal era nativo da Tasmânia e da Nova Guiné, na Austrália, mas a caça o levou à extinção. No entanto, a Colossal Biosciences, empresa norte-americana especializada em biotecnologia, deu mais um passo no objetivo de fazer a desextinção do tigre-da-Tasmânia.

Desextinção do tigre-da-Tasmânia

Olhar digital

A empresa anunciou, recentemente, o desenvolvimento de embriões de marsupiais que conseguiram chegar até mais da metade do tempo gestacional num útero artificial. Essa foi a conquista, sem precedentes, no campo da genética e da conservação animal.
Outro ponto importante foi o investimento de 200 milhões de dólares que a empresa garantiu na rodada de financiamento Série C, liderada pela TWG Global. Assim, o capital que a Colossal Biosciences conseguiu arrecadar equivale a 435 milhões de dólares. Todo esse dinheiro está sendo usado na criação de tecnologias pioneiras para a preservação de espécies e para a saúde humana.
Atualmente, a empresa está focada na criação de um útero artificial que consiga suportar o crescimento dos embriões de marsupiais sem precisar de mães de aluguel. De acordo com Ben Lamm, um dos fundadores da empresa, esse útero artificial usa tecnologia avançada, como microfluídica de precisão, e controle de gases, para conseguir reproduzir o ambiente do útero de forma exata.
“Esse sistema é mais sofisticado que qualquer outro dispositivo existente, permitindo o acompanhamento das etapas do desenvolvimento embrionário com precisão”, afirmou Lamm.
Ainda segundo ele, esse dispositivo irá possibilitar a produção, em escala, de filhotes de tigre-da-Tasmânia para os projetos de reintrodução na natureza. Além disso, essa tecnologia não tem somente o objetivo de fazer a desextinção do tigre-da-Tasmânia, mas também ser aplicada na conservação de espécies que estão ameaçadas.
Claro que, por mais que o passo dado tenha sido importante, ainda existem vários desafios. Como por exemplo, atender as necessidades nutricionais dos embriões em diferentes estágios.
Seguir
Sidebar Buscar
Carregando

Signing-in 3 seconds...

Signing-up 3 seconds...