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Cientistas estão fazendo inteligência artificial imaginar coisas que nunca foram vistas antes

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A velocidade de avanço e crescimento da tecnologia está muito rápida. A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, se adaptem às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos.

Parece uma ideia promissora. Mas assim como os robôs, ainda existe uma certa preocupação sobre o quanto esse tipo de tecnologia pode evoluir. E claro, se isso significaria que as máquinas podem ultrapassar os seus criadores.

A comunicação entre robôs e seres humanos, tanto no ambiente real, quanto na internet, já está acontecendo através de recursos da inteligência artificial. Até onde essa inteligência pode chegar, ninguém consegue dizer. Mas que ela está revolucionando o mundo dos humanos, isso é real.

Inteligência artificial

As coisas que a IA vem conseguindo fazer com o passar do tempo tem aumentado e cada vez mais impressionando as pessoas. Está se mostrando bastante hábil em determinadas tarefas. Como por exemplo, inventar rostos humanos que não existem ou ganhar jogos. Contudo, a IA ainda tem dificuldade quando o assunto é uma coisa que é natural para os humanos: a imaginação.

Como o ser humano sabe o que é um gato, por exemplo, então é fácil para ele imaginar um gato de uma cor diferente, ou então em uma pose diferente, ou em ambientes diferentes. Já para as IAs é mais difícil, mesmo elas conseguindo reconhecer um gato quando o virem.

Então, para tentar desbloquear a capacidade da imaginação da IA, os pesquisadores criaram um método novo para permitir que esses sistemas calculem a aparência de um objeto mesmo que nunca tenham visto um exatamente igual antes.

“Fomos inspirados pelos recursos de generalização visual humana para tentar simular a nossa imaginação em máquinas. Os humanos podem separar seu conhecimento aprendido por atributos. Por exemplo, forma, pose, posição, cor, e então recombinar para imaginar um novo objeto. Nosso artigo tenta simular esse processo usando redes neurais”, disse o cientista da computação Yunhao Ge,  da University of Southern California (USC).

Imaginação

O foco é a extrapolação, ou seja, ser capaz de usar um grande banco de dados de treinamento para conseguir ir além do que é visto e chegar no que não é visto. Para a Inteligência Artificial isso é uma coisa difícil por conta da forma como ela normalmente é treinada para detectar padrões específicos ao invés de atributos mais amplos.

Com isso, os pesquisadores descobriram o chamado aprendizagem de representação  desemaranhada controlável. Ela usa uma abordagem parecida com aquelas que são usadas para criar deepfakes.

Isso quer dizer que se uma IA ver um carro vermelho e uma bicicleta azul, ela conseguirá “imaginar” uma bicicleta vermelha sozinha mesmo que nunca tenha visto uma antes.

Os pesquisadores reuniram isso em uma estrutura chamada de Aprendizagem Supervisionada em Grupo. E uma das principais inovações da técnica é o pensamento de amostras em grupos ao invés de individualmente. Além da construção de vínculos semânticos entre eles ao longo do caminho.

Nova abordagem

Assim, a Inteligência Artificial é capaz de reconhecer semelhanças e diferenças nas amostras que ela vê. E, com esse conhecimento, ela consegue produzir algo completamente novo.

“Esta nova abordagem de desemaranhamento, pela primeira vez, realmente desencadeia um novo senso de imaginação em sistemas de IA, aproximando-os da compreensão humana do mundo”, disse o cientista da computação Laurent Itti.

No futuro, esse sistema pode ser usado para proteger o viés da IA tirando atributos mais sensíveis da equação. Com isso, ajudando a criar redes neurais que não são racistas ou sexistas, por exemplo.

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