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Essa inteligência artificial tem o propósito de discutir com humanos

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A velocidade de avanço e crescimento da tecnologia está muito rápida. A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, se adaptem às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Parece uma ideia promissora. Mas assim como os robôs, ainda existe uma certa preocupação sobre o quanto esse tipo de tecnologia pode evoluir. E claro, se isso significaria que as máquinas podem ultrapassar os seus criadores.

A comunicação, entre robôs e seres humanos, tanto no ambiente real, quanto na internet, já tem acontecido através de recursos da inteligência artificial. Até onde essa inteligência pode chegar, ninguém consegue dizer. Mas que ela vem, revolucionando o mundo dos humanos, isso é real.

As coisas que a IA vêm conseguindo fazer com o passar do tempo tem aumentado e cada vez mais impressionando as pessoas. Ela está cada vez mais aprendendo a trabalhar com os humanos.

Inteligência artificial

Tanto que, um programa de IA, desenvolvido por cientistas da IBM, têm se mostrado ótimo em debater com humanos. E pode ser uma questão de tempo até que nós não consigamos competir com ela.

O chamado “Project Debater” é um sistema de debate autônomo que está sendo desenvolvido há vários anos. Ele consegue argumentar contra os humanos de uma maneira bem significativa. O programa pode tomar um partido no debate sobre um tópico escolhido e o defender mostrando porque seu ponto de vista é correto.

Essa IA, de acordo com o publicado na revista Nature, ainda não está no ponto em que ela consegue superar a lógica argumentativa humana. Contudo, uma demonstração pública das habilidades dela foi vista em 2019 e foi visto o quão longe sua  forma de raciocínio artificial chegou.

Debate

O debate aconteceu contra o especialistas em debates Harish Natarajan. O Project Debater mostrou que foi capaz de formar um argumento a respeito de um tópico complexo, que no caso foi se a pré-escola deveria ser subsidiada para as famílias, e ainda apresentar um caso para apoiar seu argumento.

A capacidade de fazer isso é chamada de mineração de argumento. Nela, a IA analisa uma grande quantidade de informações e procura ligar as seções mais relevantes.

No Project Debater, em específico, ele foi alimentado com um arquivo de aproximadamente 400 milhões de reportagens. A partir delas, que a IA conseguiu fazer suas declarações iniciais, refutações e resumos finais a respeito de cerca de 100 tópicos.

Por mais que esse sistema ainda precise de refinamentos, a maior parte dos observadores que classificaram as transcrições dos argumentos do Project Debater disseram que o desempenho dessa IA foi decente nos debates.

Futuro

Tudo isso é uma grande conquista, visto que os desafios tecnológicos da mineração de argumentos para esse tipo de propósito eram considerados quase impossíveis mesmo para uma IA de última geração. E essa era uma consideração de apenas uma década atrás.

“Desde então, uma combinação de avanços técnicos em IA e crescente maturidade na engenharia de tecnologia de argumento, juntamente com a intensa demanda comercial, levou a uma rápida expansão do campo. Mais de 50 laboratórios em todo o mundo estão trabalhando no problema, incluindo equipes em todas as grandes corporações de software”, disse o pesquisador de tecnologia de argumento Chris Reed da Universidade de Dundee no UK, que não estava envolvido no estudo.

Não é uma novidade para ninguém que IAs podem passar a capacidade humana várias vezes no mundo dos jogos. Entretanto, na mineração de argumentos, em muitos aspectos, exige um esforço mais complexo.

“O debate representa uma atividade cognitiva primária da mente humana, exigindo a aplicação simultânea de um amplo arsenal de compreensão da linguagem e capacidades de geração de linguagem, muitas das quais foram apenas parcialmente estudadas de uma perspectiva computacional, como tarefas separadas, e certamente não em uma maneira holística. Portanto, um sistema de debate autônomo parece estar além do alcance dos esforços de pesquisa linguística anteriores”, explicaram os pesquisadores, liderados pelo pesquisador principal Noam Slonim.

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