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Como a Titanoboa foi extinta?

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No início do século passado, o presidente americano, Teddy Roosevelt, ofereceu uma recompensa de US$ 1.000 para quem lhe trouxesse a maior cobra do mundo. Para isso, o animal teria que exceder os nove metros de comprimento, para ser considerada a maior cobra já vista. Muitos caçadores e exploradores fizeram verdadeiras missões à procura de tal animal, mas ninguém encontrou nenhuma cobra que preenchesse esses requisitos.

O que o presidente não sabia é esse tal animal existiu há cerca de 60 milhões de anos atrás, até de ser extinta. Segundo o Museu da Flórida, a maior cobra do mundo era uma jiboia do tamanho de um ônibus convencional. A tal serpente monstruosa habitou a América do Sul, cerca de 6 milhões de anos depois da extinção dos dinossauros. O animal, de proporções monstruosas, foi adequadamente apelidado de Titanoboa. Para aqueles que têm medo de cobras, é ótimo saber que ela foi extinta. Mas como será que a Titanoboa foi extinta? Descubra a seguir.

A Titanoboa

Apenas o distante pensamento de uma jiboia tão grande pode fazer algumas pessoas tremerem de medo. E não é para menos, imagine só dar de cara com uma cobra, do tamanho de um ônibus. Isso causaria um infarto em várias pessoas. Mas não se preocupe, isso não vai acontecer, pelo menos, não de verdade. Essa criatura só pode te perseguir nos seus piores pesadelos. Isso porque, não só ela, como também toda a sua espécie foi extinta.

Chamar a Titanoboa de um dos maiores predadores do passado, ainda é pouco. Medindo de 12 a 15 metros de comprimento, essa jiboia gigante era aproximadamente do tamanho de um Tiranossauro Rex. Ela provavelmente se alimentava de tartarugas e crocodilos gigantes, tudo gigante para fazer jus ao seu tamanho.

Além de comprida, essa serpente cintilante também era muito espessa. Segundo disse o paleontólogo do Museu da Flórida, Jason Head, “se essa cobra estivesse andando pelo corredor e decidisse entrar no meu escritório para me devorar, ela teria que literalmente se espremer pela porta”.

Extinção

O tamanho da Titanoboa, provavelmente, era derivado do clima. Como as cobras não conseguem regular internamente a sua temperatura corporal, elas tendem a ser menores em climas mais frios e maiores em climas mais quentes. Assim, elas também possuem um metabolismo mais rápido.

Dadas às suas dimensões gigantescas, os cientistas estimam que, durante auge da Titanoboa, a média de temperatura anual na América do Sul equatorial era de cerca de 32 graus Celsius. Isso é cerca de 10 graus mais quente do que hoje em dia. Isso porque estamos falando de 60 milhões de anos atrás.

No entanto, ainda não está totalmente claro o que levou à extinção dessa cobra. Mas a mudança de temperatura, provavelmente, teve um papel fundamental nisso. Sem contar que, com o declínio das florestas tropicais, tornou mais difícil realizar a caça, o que pode ter levado ao desaparecimento de um animal tão grande.

O bom é que, agora, você já sabe que a chave para derrotar essa fera em seus pesadelos, é ligar um ar-condicionado.

Enfim, você já tinha ouvido falar sobre a Titanoboa? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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