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Como era a vida nas trincheiras?

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Pela história de filmes e livros, podemos imaginar como era a vida nas trincheiras. No entanto, esse cenário e sempre tido como pano de fundo e, acabamos não sabendo como era, de fato, viver nesses locais. Assim, pior do que da ficção, viver nas trincheiras durante os anos de guerra era uma mistura de miséria, horror e um verdadeiro teste de coragem.

Em setembro de 1914, as trincheiras foram criadas. Isso acontece quando, os alemães, foram barrados próximo a Paris. Isso aconteceu logo após eles terem invadido a França. Estando barrados e sem a pretensão de voltar para trás, os alemães iniciaram a construção de valas ao longo da frente de combate. Como resposta, os aliados fizeram o mesmo e também cavaram seus próprios abrigos. Assim nasciam as trincheiras.

Soldados que estavam na frente de combate da guerra

Depois de criadas, em poucos meses, as linhas de trincheiras se estenderam por longas distâncias. Dessa forma, seguindo da Suíça até o norte da França, foram mais de 600 quilômetros de trincheiras. Com isso, o longo impasse estava instaurado.

Sempre atentos, cada um dos lados apostos estava esperando pelo momento em que o inimigo abaixaria a guarda. Dito isso, os confrontos eram tidos em ataques e contra-ataques em grande escala, sempre buscando pegar o outro de surpresa. Tudo que os separava era uma distância de 300 metros, que ficou conhecida como “terra de ninguém”.

As trincheiras, em geral, tinham cerca de 2,30 metros de profundidade por dois metros de largura. Assim, elas eram revestidas por sacos de areia. Isso porque, como eram locais de proteção, elas deveriam servir para amortecer estilhaços e até mesmo balas. Se pararmos para pensar, cada movimento funciona como uma ação em um jogo de xadrez. Nesse sentido, se o inimigo tomasse uma linha, os defensores recuavam para as outras. Tudo isso era pensado no momento da construção, bem como um labirinto, sendo bastante fácil de se perder.

Formas de impedir que o inimigo se aproximasse

Além da distância, as trincheiras também contavam com uma selva de arame farpado que podia chegar a até 30 metros de largura. Essa parte vinha na frente das trincheiras como uma última proteção antes do ataque. Nessa parte, muitos soldados acabavam morrendo enquanto tentavam atravessar o emaranhado de fios. Por isso, eram vítimas fáceis nas mãos do inimigo.

Durante esse período, as armas químicas se popularizaram. Ao todo, estima-se que os exércitos tenham usado mais de 100 mil toneladas de gás apenas durante o primeiro conflito. Assim, essas armas foram responsáveis pela morte de 90 mil soldados e deixou mais 1,2 milhão ferido. Em muitos casos, os soldados preferiam pular para fora das trincheiras, ficando a vista do inimigo, do que ficar para trás e morrer na nuvem de fumaça.Como era a vida nas trincheiras?ara viver nas trincheiras era necessário se acostumar com os gritos e gemidos de companheiros feridos. Além de também, o cadáver de outros soldados, que deixavam um cheiro horrível no local. Nessas condições, era quase impossível dormir e como se já não bastasse o resto, também havia o risco de ataque por ratos.

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