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Como era a aparência dos brasileiros de 2 mil anos atrás, segundo a ciência

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Antes mesmo dos portugueses chegarem aqui, dos povos indígenas se estabelecerem ou do Brasil ser o que se conhece hoje, pessoas já andavam por essas terras. Seus rosto eram diferentes e, obviamente, seus hábitos também. A grande pergunta aqui é: Quem são esses indivíduos?

Quais eram suas características, como e o que eles comiam e qual era a aparência deles? Será que esse povo antigo teria relação com os futuros habitante do Brasil, que é conhecido como pré-colombiano? Quando os portugueses chegaram aqui eles já haviam sumido, mas afinal de contas, quem são eles?

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você um pouquinho da história dos primeiros “brasileiros” a vagarem por essa região da América do Sul. Naquela época as coisas eram bem diferentes, principalmente quanto ao modo de vida dessas pessoas. Entender um pouco mais sobre o passado de nossos ancestrais é uma forma de descobrirmos o futuro de nós mesmo. Descubra como era a aparência dos brasileiros de 2 mil anos atrás, segundo a ciência.

Ernesto

Já parou para pensar como seria a face dos habitantes ancestrais do Brasil? Uma face que é tão diferente como as feições plurais que carregamos hoje em dia. Uma aparência mais antiga que a dos nativos brasileiro de alguns anos antes de Cabral. Se voltarmos entre 2.000 e 8.000 anos atrás, o que encontraríamos? Talvez Ernesto possa responder essa pergunta.

Afinal de contas, quem é Ernesto? Ernesto viveu em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro e sua primeira aparição publica foi no Museu Nacional da UFRJ, no dia 22 de março. Ele não é nada mais, nada menos, do que uma reconstrução em 3D do rosto do Brasil primitivo. Ainda sim, ele não tem qualquer relação direta com nosso passado indígena. Quem foi responsável pela reconstrução foi o professor Paulo Miamoto.

Um pouquinho mais sobre Ernesto

Ernesto, que esse carinha aqui em cima, teria pertencido a uma população que viveu entre 1.500 e 8.000 anos atrás. Para traçar seu perfil, os pesquisadores utilizaram de 21 ossadas encontradas em um sítio arqueológico. Através dessas evidências foi possível entender não somente suas características físicas, mas também seus hábitos.

No caso de Ernesto, ele não era lá um indivíduo muito alto. Esse ancestral media cerca de 1,50 metros de altura. Ele chegou a viver até os 38 anos de idade, bastante tempo para as condições da época. Não somente isso, em sua dentição não foi encontrado nenhuma cárie, o que mostra um baixo consumo de carboidratos.

Modelo 3D

Paulo Miamato, que é professor de odontologia legal e anatomia na Faculdade São Leopoldo Mandic, foi responsável pela reconstrução facial de Ernesto. Utilizando das estruturas ósseas do espécime e diversos softwares, ele conseguiu moldar os músculos, olhos e nariz desse indíviduo pré-histórico. Usando de fotografias 3D foi possível modelar virtualmente todos os detalhes, como também colocar detalhes de expressão e cabelos.

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