Você já deve ter ouvido falar de disfunção erétil, ou melhor, impotência sexual. Esse é um dos maiores terrores para diversos homens, pois trata-se da incapacidade de manter o seu órgão genital ereto. Caso isso não seja possível, torna-se difícil ter uma relação sexual satisfatória. Por esse motivo, é comum ver pessoas se submetendo a várias coisas, a fim de melhorar essa condição, como por exemplo, o implante peniano.
Além do implante, a partir do final da década de 1990, vários medicamentos surgiram para tratar a impotência. Junto com os medicamentos, também surgiram várias campanhas publicitárias que chamavam a atenção sobre o assunto. Por sorte, vários homens passaram a procurar ajuda médica.
Contudo, em alguns casos, medicamentos prescritos, como Viagra e Cials, não são o suficiente. Felizmente, nesses casos existe a possibilidade do implante peniano. Ao contrário do que muitos podem pensar, a cirurgia é bem simples e comum. Além disso, ela pode ser feita em vários estados do Brasil.
Implante
O que pode impressionar muita gente é que, apenas no nosso país, aproximadamente dois mil homens recebem o implante anualmente. O implante peniano nada mais é do que um procedimento para reconstruir o órgão masculino. Ele é indicado para os homens que não conseguem mais ter ereção usando medicamentos orais ou injetáveis.
Por mais que o procedimento seja simples e comum, muitas pessoas têm dúvidas de como o implante peniano funciona. O procedimento leva, aproximadamente 40 minutos e é possível ter dois tipos, maleável ou inflável. Mostramos aqui como ele é feito.
Processo
O primeiro passo é depilar o paciente e dar a ele uma dose de medicamentos contra infecções. Depois disso, ele é colocado com as pernas abertas na mesa de cirurgia. É nesse momento que ele recebe uma anestesia local, da cintura para baixo.
Quando a anestesia faz efeito, uma incisão é feita entre a base do pênis e o saco escrotal. O corte não chega a ter mais de três centímetros, e é por ele que os médicos inserem tubos que servem para dilatar o pênis do paciente. São esses tubos que facilitam o posicionamento do implante.
Então, o implante é inserido, que são dois tubos colocados nos corpos cavernosos do pênis. Quando ele é colocado, a área interna é destruída. Por conta disso, essa é uma cirurgia irreparável.
Se o implante colocado for maleável, a cirurgia acaba nessa etapa. Nesse tipo de implante os tubos mantêm o pênis esticado, o que deixa o paciente com ereção para o resto da vida.
Agora, se o implante escolhido for o inflável, coloca-se um reservatório vazio, feito de plástico, de cerca de 15 centímetros de diâmetro, na base do abdômen. Depois disso, ele é preenchido com 100 mL de água salgada. Esse líquido é ativado por um pequeno botão ligado ao cano. O botão fica na parte inferior do saco escrotal.
O último passo dessa cirurgia é saturar o corte. Quando isso acontece, o paciente pode ir para casa em, no máximo, 24 horas. Para que esse implante funcione é preciso esperar 40 dias.
Botão
No caso do botão, ele precisa ser manuseado manualmente. Depois disso, o implante faz o trabalho sozinho. O botão aciona o reservatório e a água desce pelos cilindros. Então, o fluxo de água faz com que o pênis fique ereto. Quando a ereção não é mais necessária, apertando novamente o botão, o pênis volta para o seu estágio inicial.
O melhor desse pênis biônico é que, nos dois tipos de implante, eles não precisam ser trocados. Eles são trocados somente em casos bem raros de acidentes que possam acontecer durante o sexo.
Fonte: Superinteressante
Imagens: Superinteressante, Clínica Mattos