História

Conheça as 10 caras da morte segundo a mitologia mundial

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Você já viu aqui na Fatos Desconhecidos o caso de pessoas que escaparam milagrosamente da morte e também as mortes ocasionadas por motivos bizarros.

A morte, independente da causa, não é nenhuma novidade. Mas você sabia que existem diferentes representações dela pelo mundo? Se você acha que a morte tem uma cara só, está muito enganado, ela pode ter muitas.

1.Mictlantecuhtli  –  Astecas

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Mictlantecuhtli era um dos vários deuses astecas do submundo. Como a maioria das divindades dessa civilização, a sua imagem foi associado com animais, no caso, aranhas, corujas e morcegos.

Ele foi descrito como um esqueleto sujo de sangue com um colar de olhos humanos. Quetzalcoatl, o deus asteca da criação, desejou criar a vida, mas precisava dos ossos daqueles que viveram no mundo anteriormente.

Mictlantecuhtli e sua esposa, Mictecacihuatl, foram enviados para o submundo, onde o mundo foi criado. Quando Quetzalcoatl aventurou-se nas profundezas para recolher os ossos,  o deus dos mortos se recusou a deixar o deus da criação levá-los e tentou aprisionar ele e sua esposa no submundo.

Quetzalcoatl conseguiu escapar com os ossos, mas quebrou vários no seu caminho para fora, o que explica por que as pessoas vêm em todas as formas e tamanhos.

2. Supay – Incas

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Supay era o deus da morte e o governante do submundo inca, Ukhu Pacha. Na mitologia inca não se considerada um aspecto negativo da morte.

Ele era muito semelhante ao diabo cristão, e seu nome também foi atribuído a Satanás pelos cristãos que se estabeleceram na América do Sul.

Apesar de respeitado, Supay foi muito temido pelos Incas, e vários rituais foram realizados para pedir-lhe para não prejudicar o povo. Esta tradição continua a ser seguida pelos quíchua da América do Sul.

Eles participam de um festival chamado Mamacha Candicha, que é quase inteiramente uma dança que dura até duas semanas. As pessoas vestem trajes coloridos e máscaras em homenagem a Supay.

3. Thanatos – Grécia

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Thanatos era o deus grego da morte não violenta. Suas irmãs, Keres, eram os espíritos de abate e doença. Ele foi odiado pelos mortais e pelos deuses imortais do Monte Olimpo.

O deus foi descrito como um homem barbudo com asas, semelhante a um anjo cristão, e muitas vezes levava uma espada ou uma tocha. Thanatos foi mencionado por Homero na Ilíada, bem como em numerosos textos da Grécia antiga.

Ele poderia ser enganado e, em alguns casos, permitindo que alguém superasse a morte e se tornasse imortal. Isso ocorreu quando Sísifo prendeu Thanatos em um saco para evitar sua própria morte.

Quando isso aconteceu, Ares, o deus da guerra, ficou  irritado porque ninguém estava morrendo como resultado de suas batalhas. Ares entrou em cena, libertou Thanatos, e entregou Sísifo para o deus da morte para que ele pudesse ser punido de acordo com as instruções de Zeus.

4. Donn – Irlanda

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Donn era o senhor da Irlanda do isolamento e da morte, a sua casa era no sudoeste da Irlanda. O mito dizia que ele iria se preparar para causar tempestades e fazer navios naufragarem para que pudesse atrair mais almas para o seu reino.

A coisa interessante sobre Donn é que ele não era um deus, ele era um homem mortal, o filho de Milesius. Donn foi morto em batalha, quando ele e seus três irmãos tentaram tomar a Irlanda por conta própria.

Depois de morrer, ele passou a residir no local da sua morte e supervisionar as almas dos mortos.

5. Menf Po – China

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Na mitologia chinesa, Meng Po é a senhora do esquecimento. Ela servia na Di Yu, que é o reino chinês dos mortos. Quando uma alma está pronta para a reencarnação, é da responsabilidade do Meng Po fazer com que a ela esqueça sua vida anterior, bem como o seu tempo em Di Yu.

Para ajudar as pessoas a esquecerem, ela fabrica um chá especial e oferece um copo a cada alma. A amnésia permanente é imediata para as almas possam continuar a sua viagem em uma nova encarnação terrena.

Quando uma alma é ressuscitado em um animal, ele mantém suas sensibilidades humanas e sente a dor e a angústia do animal, mas é incapaz de expressar a sua consternação com a fala humana.

6. Sedna – Inuit

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Sedna é uma das principais deusas inuit. Ela era uma jovem humana bonita que vivia com seu pai. Sedna era bastante disputada por homens de toda a parte, graças à sua beleza, no entanto, nenhum conseguiu conquistá-la.

Até que um dia ela foi seduzida por um belo caçador em uma canoa. Quando ela embarcou na canoa, percebeu que tinha sdo enganada, pois o belo rapaz se revelou como um espírito-pássaro e a obrigou a se casar com ele.

O tempo passou e o pai de Sedna foi visitá-la. Quando percebeu que sua filha morava num lugar imundo, ele decidiu levá-la de volta para casa. Porém, o espírito-pássaro invocou uma tempestade ártica para frustrar a fuga.

O pai se desesperou e jogou Sedna ao mar. A jovem se agarrou na borda do barco e seu pai cortou seus dedos, que quando caíram no mar se transformaram em animais marinhos.

7. Ankou – Celtas

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No noroeste da França, as pessoas acreditavam que Ankou era a personificação da morte. Ele foi descrito como um homem e um esqueleto, acusado de proteger os cemitérios e as almas dele.

Em algumas culturas, se acreditava que Ankou era o primeiro filho de Adão e Eva, enquanto em outros, ele seria o último homem a morrer no dia 31 de Dezembro de cada ano, cada nova alma substituindo a encarnação anterior de Ankou.

Quando a noite chega, Ankou conduz uma carroça puxada por cavalos esqueléticos ao longo de toda a zona rural e recolhe as almas dos doentes e moribundos.

8. Giltine – Lituânia

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Giltine era uma mulher jovem e atraente, que foi enterrada em um caixão durante sete anos. Uma vez que ela escapou, mas já estava velha e tinha um nariz azul longo e uma língua venenosa, que ela usou para lamber aqueles que foram marcados para a morte.

Ela se tornou a deusa da morte e poderia mudar sua forma à vontade e disfarçar-se como uma cobra ou uma vara de madeira. A lenda dizia que se ela aparecesse no pé da cama de uma pessoa que está morrendo, essa pessoa iria se recuperar, mas uma aparição na cabeceira da cama significava morte certa.

9. Masaw – Hopi

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Masaw, mais conhecida para o povo Hopi como Skeleton Man, foi um grande amigo e zelador do povo durante a vida após a morte. De acordo com a mitologia Hopi, estamos vivendo atualmente na no quarto mundo Tuwaqachi. O Terceiro Mundo que veio antes deste foi supervisionado por MASAW, que detinha o título de chefe interino.

Ele começou a se sentir muito importante e perdeu a humildade diante do seu criador, Taiowa, por isso ele foi destituído de seu título e forçado a se tornar a divindade da morte e do submundo.

À medida que o governante do submundo tornou-se o senhor dos mortos e do fogo, pois foi quem deu o fogo para a humanidade.

10. Aita – Etruscos

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A versão etrusca de morte foi nomeado Aita, um demônio com a cabeça de um lobo. Aita tomaria as almas dos vivos para o submundo e as mantinha lá sob seu reinado.

Ele tem sido retratado nas laterais de urnas funerárias como um homem barbado usando um gorro de pele feita a partir de uma pele de lobo. Ele leva os mortos para o submundo.

Há muitas semelhanças entre Aita e Hades. Ambos têm mensageiros que lhes auxíliam: Hermes para o grego e Turms para o etrusco. Da mesma forma, ambos têm uma esposa: Hades tem Perséfone, enquanto Aita tem Phersipnei.

 

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