Conheça a diabulimia, um dos piores distúrbios alimentares que existe

Você já ouviu falar sobre diabulimia? O distúrbio é bem raro, porém, é um dos mais graves relacionados à alimentação. Apesar do nome meio estranho, ele é caracterizada por algo bem simples. A diabulimia acontece com pessoas que possuem a diabetes tipo 1 e que, mesmo assim, tomam deliberadamente menos insulina que o necessário com o objetivo de perder peso.

Para te ajudar a relembrar, a diabetes tipo 1 costuma ser diagnosticada ainda na infância, e é quando o pâncreas não consegue produzir mais insulina suficiente sozinho. A única forma de tratamento, até o momento, é a aplicação diária de insulina através de injeção, controlando a glicose no sangue e a quantidade de produção de energia do corpo.

Diabulimia

A diabulimia não é reconhecida oficialmente pela comunidade médica, porém, atinge pessoas pelo mundo todo. Consequentemente, não existe forma de tratamento previsto para o distúrbio alimentar.

O problema ficou mais famoso depois de um documentário de 2017, feito pela BBC, Diabulimia: The World’s Most Dangerous Eating Disorder (Diabulimia: o Transtorno Alimentar Mais Perigoso do Mundo, em tradução livre), feito por Becky, na Escócia.

O documentário

No documentário, Becky contou como o seu corpo reagiu a diabulimia. Em primeiro lugar, os ossos começaram a ficar muito frágeis, a ponto de quebrar com frequência por qualquer coisa. Isso levou-a a andar de muletas por algum tempo. Isso já deixa claro o que a comunidade mundial já percebeu há um tempo: esse distúrbio alimentar é mais perigoso que a bulimia e a anorexia.

“As pessoas com diabetes tipo 1, que passam pela diubulimia, têm medo que a insulina leve ao ganho de peso. Esse medo é tão forte que faz com que omitam a dose de insulina que precisam tomar com o objetivo de perder peso”, afirma Becky em certa altura do documentário. O que as pessoas precisam ter em mente é que a diabulimia pode matar muito rápido, uma vez que a falta de insulina leva a morte.

Você já havia escutado falar desse distúrbio? Comenta aqui com a gente e compartilha nas suas redes sociais. Aquele abraço.