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Conheça navio russo que está sendo chamado de ‘Titanic Nuclear’

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Academik Lomonosov é o nome da primeira usina nuclear flutuante do planeta, lançada pela Rússia no último sábado, 28 de abril. A usina tem como destino final uma cidade chamada Pevek, banhada pelas águas do Ártico, onde servirá como uma planta energética para um porto, uma usina dessalinizadora e para as plataformas de extração de petróleo russas instaladas na região.

Quando chegar a Pevek, o reator substituirá uma usina nuclear de Bilibino e a usina de carvão de Chaunskaya, construídas entre as décadas de 60 e 70. A Academik Lomonosov está se deslocando sem qualquer tipo de combustível nuclear até este exato momento, porém, em um sua última parada, no porto de Murmansk ela será abastecida.

O projeto

A previsão para que todo trajeto da usina flutuante seja finalizado em 2019, quando ela começara a funcionar. Críticos apelidaram o projeto de “Chernobyl flutuante” e de “Titanic nuclear.” A empresa Rosatom, estatal russa que desenvolveu o Lomonosov emitiu um comunicado afirmando a “invencibilidade” do reator para tsunamis e demais desastres naturais.

Eles ainda afirmaram que o projeto atende a todas as exigências Agência Internacional de Energia Atômica. A empresa argumenta que eles tornaram o reator flutuante inofensiva ao meio ambiente. Apesar de todo o apelo para a segurança do Lomonosov, grupos ativistas, bem como os governos da Noruega e da Suécia, temem a livre flutuação da embarcação.

A energia nuclear, embora seja mais limpa e sem dúvidas uma melhor opção do que as de carvão para o nosso planeta, que o Lomonosov irá substituir, ainda é um negócio muito arriscado. Principalmente sobre as águas do delicado e já ameaçado ecossistema ártico.

“Testar um reator nuclear em uma área densamente povoada como o centro de São Petersburgo é irresponsável, para dizer o mínimo. Entretanto, levar o teste desse ‘Titanic nuclear’ para longe da visão do público não o faz menos irresponsável: reatores nucleares pelo oceano Ártico representarão uma ameaça incrivelmente óbvia ao frágil meio ambiente que já está sob a enorme pressão da mudança climática.”, afirmou o especialista em energia nuclear do Greenpeace para a Europa Central e Oriental, Jan Haverkamp.

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