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Conheça os segredos da prisão mais cara do mundo

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Enfrentar o sistema prisional não é uma boa coisa, seja lá onde você estiver. A reação de vários tipos de crime é a prisão e dependendo da gravidade, você passa mais ou menos tempo atrás das grades, vivendo em um lugar limitado e muitas vezes extremamente perigoso. Há diversas histórias terríveis em prisões, como assassinatos brutais ou rebeliões que resultam em várias mortes. Aqui mesmo, no Brasil, existem os relatos do Carandiru, uma das prisões mais severas, onde ocorreram várias mortes. No entanto, existem algumas piores e, dentre todas a mais perigosa do mundo. Pena Ciudad Barrios é essa prisão. Diferente desse verdadeiro inferno na terra, há uma prisão que ocupa o topo da lista das mais caras do mundo.

Você já ouviu falar sobre a prisão de Guantánamo? Essa é uma das prisões mais conhecidas do mundo por um motivo especial: a história que cerca sua construção e o que custa sua manutenção até os dias atuais. Essa prisão é uma das mais polêmicas também e isso por causa das coisas por trás dela. Trata-se de uma prisão mantida pelos Estados Unidos, mas não fica na América do Norte. Esse lugar fica na Baía de Guantánamo, uma área que pertence a Cuba. Mas, por qual motivo os Estados Unidos mantém uma prisão no país algo de suas sanções econômicas? Confira conosco mais detalhes sobre isso.

A história da prisão de Guantánamo

Essa prisão começou a operar em 2002, um pouco depois do atentado das Torres Gêmeas. Os Estados Unidos declaravam “guerra ao terror”, inclusive prendeu 700 pessoas nesse presídio. A base militar do país já estava instalada por lá a mais tempo. O que não chega a ser uma surpresa, visto que os Estados Unidos mantém bases militares em vários lugares do mundo: as vezes, com permissão do governo local, as vezes não. Por exemplo, existe base militar dos Estados Unidos aqui mesmo, no Brasil. Na época, a instalação contou com acordo do governo, mas isso não impediu que a história gerasse críticas.

Voltando a Cuba

Com o passar dos anos o número de presos caiu e hoje existe apenas um grupo inferior a 50. Essa ainda é a prisão mais cara do mundo, pois os custos de manutenção são muito elevados. Para se ter uma noção, em 2013, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou que o custo da prisão já havia atingido R$ 1,9 bilhão. No mesmo ano, haviam apenas 166 prisioneiros e cada um custava R$ 11.2 milhões aos cofres públicos americanos.

A partir de 2013, o número de presos foi sendo reduzido progressivamente, embora o custo da base aumentava. Acontece que os Estados Unidos parecia mobilizar muitos esforços, custando assim muito dinheiro, para administrar a base. A Baía fica fora do território continental, o que significa que toda aproximação precisa acontecer por ar, ou mar. Os presos do local estão envelhecendo por lá, logo os cuidados médicos aumentam e ficam mais caros.

A base precisa da presença de militares. Na última divulgação, foi revelado que haviam 1800 soldados na base, o que dava uma média de 45 a 50 militares para cada preso. Além disso, estima-se que haja 2 mil civis trabalhando no local. Isso aumenta ainda mais os custos. Segundo um dos últimos balanços, o custo de manutenção da prisão havia subido para R$ 2,2 bilhões por ano, mesmo com a redução dos presos.

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