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É possível destravar o carro de outras pessoas com nosso controle de alarme?

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Depois de sair do carro, você aperta o controle, e ouve o “clic” das portas do carro se travando. No entanto, um questionamento toma conta de você. Será que é possível desbloquear o carro de outras pessoas, com o controle do nosso alarme?

Pode parecer bobo, mas saiba que essa é uma dúvida mais comum do que parece. Afinal, tudo é baseado em códigos numéricos. E uma hora, é possível que esses códigos se repitam, não é mesmo? Bem, é o que vamos descobrir!

O surgimento da tecnologia

Para entender melhor o caso, quando você pressiona um botão no controle remoto, do carro ou um controle de portão, um transmissor envia um sinal de rádio, com um código numérico. Esse sinal chega até o receptor e entende que se deve, no caso, abrir ou fechar, ligar ou desligar. Seja o que for, ele deve seguir o caminho escolhido.

É válido lembrar que essa é uma tecnologia dos anos 1950. E naquela época, era comum se ter um único vizinho, com portão eletrônico no quarteirão. No entanto, conforme eles se tornaram mais populares, foi possível perceber que a tecnologia funcionava, com o mesmo sinal transmitido. Dessa forma, quem tivesse um controle, poderia abrir qualquer garagem que quisesse. E pensando assim, era mais seguro usar a boa e velha chave.

Essa tecnologia só viria a realmente ser melhorada 20 anos depois. Com a implementação dos interruptores DIP, um conjunto de oito interruptores elétricos e manuais. Esse equipamento viria conectado a uma placa de circuito impresso, fazendo com que fosse mais difícil abrir outros receptores, com o mesmo controle. Além disso, essa tecnologia conseguia fornecer 256 códigos possíveis. Contudo, ainda era possível abrir o portão do vizinho.

Em carros

Para o veículo, o sistema de entrada remota possuía um único código para transmissor-receptor do carro. Logo, apenas com esse código único seria possível destravar o veículo. Assim, teoricamente, seria impossível o controle de um veículo destravar outro carro. No entanto, bem como a tecnologia está em constante evolução, o métodos criminosos também estão. E com o uso de um equipamento conhecido como “code grabber”, se tornou possível interceptar, armazenar e retransmitir o código de destravamento. Basicamente, era como ter a chave roubada e copiada no momento em que você a coloca no buraco da fechadura. E claro, tudo isso sem você desconfiar.

Para combater esse tipo de problema, nos anos 1990, os fabricantes começaram a usar os códigos de rolagem. Também conhecidos como códigos de salto, esses não seriam mais um conjunto fixo de números. Mas sim, um código que muda, toda a vez que o controle remoto é usado. Para se ter uma ideia, quando você usa o controle, o transmissor envia um código, entre mais de 1 trilhão de combinações diferentes.

Esse tipo de sistema moderno é bastante seguro. No entanto, há uma pequena chance dos códigos coincidirem e, com seu próprio controle, abrir outro veículo. Contudo, as chances são de uma em 1.099.511.627.776. Mas como sabemos que nada é impossível, há um método para desbloquear o código. Se apertarmos o botão, uma vez a cada segundo, bastam 34,842 anos para fazer abrirmos um outro veículo, como controle do nosso carro.

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