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Em tratamento contra câncer, Pelé volta a ser internado em São Paulo

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O ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, está em uma batalha contra um câncer de cólon há algum tempo. Agora, ele voltou a ser internado no hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, onde está desde terça-feira dessa semana.

O craque foi internado novamente depois de ter um quadro de inchaço por todo o corpo. Segundo a ESPN, quem o levou para o hospital foi a sua esposa, Márcia Aoki, e um cuidador.

Segundo informações dadas por Márcia, a internação de Pelé aconteceu apenas para que ele fizesse exames e uma análise mensal da sua quimioterapia. De acordo com o hospital, o corpo médico que cuida de Pelé confirmou o quadro de anasarca, que é o inchaço generalizado. Além disso, eles também confirmaram uma síndrome edemigênica, que é um edema generalizado, e também identificaram uma “insuficiência cardíaca descompensada”.

Outro problema na luta do Rei do Futebol contra o câncer é que, nos últimos meses, a quimioterapia feita não tem apresentado mais respostas para os tumores vistos nos órgãos dele.

Na quarta-feira, o craque foi submetido a uma bateria de exames para uma avaliação mais aprofundada dos problemas que foram detectados nos órgãos comprometidos pelo câncer metastático.

Segundo a ESPN, Pelé chegou no hospital bastante inquieto e também teria sido diagnosticado com uma confusão mental. Por conta disso, os exames feitos na quarta-feira também avaliaram a possibilidade da ocorrência de uma encefalopatia hepática.

Por conta do quadro delicado e do tratamento contra o câncer que já não está apresentando mais resposta, Pelé tem dificuldades para se alimentar e não existe nenhuma previsão de alta para o Rei do Futebol.

Internações

Istoé independente

Nos últimos anos, o ex-jogador Pelé passou por algumas internações. Em dezembro de 2021, o ex-atleta celebrou o fato de ter saído do hospital para comemorar as festas de fim de ano com os familiares.

Dias antes de ser internado, em 10 de fevereiro, começaram os boatos de que o estado de saúde dele tinha piorado, devido ao câncer de cólon. Com isso, o craque usou suas redes sociais para informar que ele estava bem.

“Meus amigos, sei que tem gente buscando notícias sobre mim. Então, envio por aqui. Hoje eu tirei o dia para cuidar do meu visual! Desde o início da pandemia, a minha esposa tem sido minha cabeleireira favorita. Estão dizendo por aí que eu não estou bem. Vocês não acham que eu estou bonitão?”, escreveu em uma publicação no Instagram.

Contudo, esse ano, em fevereiro e abril, Pelé voltou novamente ao hospital para continuar seu tratamento contra o câncer.

Câncer de cólon

Femama

A luta que o Rei do Futebol trava é contra um câncer de cólon. Ele está localizado no intestino grosso e faz parte do grupo de tumores de intestino, que também incluem o reto, final do intestino, e o ânus.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os sintomas mais comuns são a presença de sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados), dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração na forma das fezes e massa abdominal.

Como esses sintomas também estão presentes em outras condições de saúde, menos graves, é importante procurar um médico para fazer a avaliação correta.

A maioria dos tumores de cólon são originados na mucosa que reveste o intestino e pode levar anos para se formar. A detecção precoce, assim como a prevenção com a retirada de pólipos, pode ser realizada através da colonoscopia.

A orientação é começar a realização de exames de rotina a partir dos 45 anos de idade. O diagnóstico dos tumores de intestino, incluindo o de cólon, é feito por biópsia.

De acordo com o Inca, a estimativa para 2020 foi de 40.990 novos casos, dos quais, 20.520 em homens e 20.470 em mulheres. Esse é o segundo tipo de tumor que mais acomete os homens (depois de próstata) e as mulheres (depois de mama) no Brasil.

O câncer de cólon é mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade. No entanto, estudos recentes mostram que a doença está se tornando mais frequente em adultos jovens.

Fonte: IG esporte, IG saúde

Imagens: Istoé independente, Femama

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