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Enfim uma boa explicação para a cena final do Capitão América em Vingadores: Ultimato

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Nos últimos meses, a internet foi movida por informações relacionadas à estreia de Vingadores: Ultimato. Quebra após quebra de bilheteria, já estávamos imaginando que o próximo foco de discussões passaria a ser Homem-Aranha: Longe de Casa. Não foi bem assim. Com a obsessão da Marvel Studios em ultrapassar o recorde de Avatar como filme mais lucrativo da história, o longa foi relançado. Aproveitando a promoção do filme, Joe Russo, codiretor de Ultimato, aproveitou para compartilhar sua interpretação do destino de Steve Rogers.

Após a derrota de Thanos e dos sacrifícios de Natasha Romanoff e Tony Stark, Rogers assumiu uma missão. O Vingador deveria devolver as Joias do Infinito e o Mjolnir a seus respectivos locais de origem na linha do tempo. Diante de todos os surpreendentes acontecimentos no filme dos irmãos Russo, esse foi um dos mais comentados. Vale lembrar que, ao invés de usar as Partículas Pym para retornar ao seu local de origem na linha do tempo, o Capitão América resolveu ficar na década de 1940, vivendo um romance com Peggy Carter. Tudo teria sido compreensível se uma versão idosa do herói não tivesse aparecido em 2023 para passar o manto e o escudo de Capitão América para Sam Wilson.

A partir da revelação do Steve Rogers velhinho, a internet passou a ser um campo de debate. De que forma exatamente a escolha de Rogers afetou a linha do tempo principal do MCU? Esse tem sido o maior questionamento. O próprio Professor Hulk explicou, não uma, mas duas vezes, que toda ação realizada por viajantes do tempo modificam a cronologia. O futuro da pessoa passa a se tornar seu passado e o passado torna-se seu presente. Deu pra entender? Enfim, deixemos a física para Stark e Banner. Basicamente, a decisão do Capitão de ficar no passado alterou de alguma forma a linha temporal, então não faz sentido ele simplesmente aparecer e entregar o escudo para Sam como se nada tivesse acontecido. Porque aconteceu, e uma simples alteração no passado inviabilizaria a permanência daquela situação.

A viagem no tempo, segundo os diretores e roteiristas

O persistente debate sobre a decisão do Capitão América não é um consenso nem mesmo entre os diretores e roteiristas. Enquanto os escritores Christopher Markus e Stephen McFelly afirmam que a permanência de Rogers no passado sempre esteve no cronograma e não alterou a cronologia. Os cineastas Joe e Anthony Russo discordam desse posicionamento. De acordo com Joe Russo, ele e seu irmão acreditam que a escolha de Steve criou uma nova linha temporal.

De acordo com os diretores, o Vingador voltou para uma Nova York onde sua versão do passado tinha acabado de ser congelada. Mesmo estando supostamente desaparecido ou morto, Rogers se reuniu com Peggy Carter. Assim, o casal construiu uma vida juntos, enquanto o Steve original permaneceu congelado até 2011. A partir daí, o velho Steve Rogers teria que usar Partículas Pym para se reunir com o Falcão e o Soldado Invernal. Que problemas esse vai e vem trouxe consigo? Só saberemos se a Marvel Studios colaborar.

Loki fugiu com o Tesseract em 2012. As versões de 2014 de Thanos e Nebula foram mortas. A encarnação de 2014 da Gamora está solta em 2023. Esses são só alguns exemplos da bagunça temporal que Vingadores: Ultimato deixou no MCU. Portanto, as consequências da escolha de Rogers estão acompanhadas de vários outros problemas. Pelo menos essa confusão vai proporcionar muito material para a Fase 4 da Marvel. Já vimos que uma das causas da expansão do Multiverso foi o ocorrido em Ultimato. Sendo assim, a exploração das linhas do tempo está só começando.

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