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Entenda tudo sobre a tragédia na Somália que ninguém está noticiando

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A África é conhecida como o continente do safari, dos leões, girafas enormes e como uma nação com uma cultura muito bonita. Ela é o segundo continente mais populoso do planeta, somando mais de 1 bilhão de pessoas e o terceiro maior continente do mundo. Se você parar para pensar, sua extensão chega a cobrir 20% das terras do planeta.

O continente é bem grande e tem várias regiões dentro dele. A Somália, por exemplo, é um país que fica na porção mais oriental do continente africano. No dialeto local o nome quer dizer negro, e é conhecido como “Chifre da África”. O território é banhado pelo Oceano Índico e faz fronteira a oeste com a Etiópia, a nordeste com Djibuti e ao sul com o Quênia.

O país foi dominado por vários países. Portugueses, ingleses, franceses e italianos dominaram algumas cidades do país. A Somália conquistou a sua independência no dia 1º de julho de 1960 e passou a ser governada por ditadores e grupos rebeldes.

Em 1990, o país entrou em uma guerra civil entre clãs rivais que lutaram pelo domínio do poder nacional. E no começo do século XXI, milícias islâmicas estabeleceram bases no país. E a situação do país ainda piorou.

Tragédia

A capital do país, Mogadíscio, sofreu o maior atentado da história do país africano. Aconteceu uma série de explosões no local, em eventos que deixaram mais de 300 pessoas desaparecidas e feriu outras 400. Mas essa tragédia não foi divulgada nos noticiários do mundo. Inclusive, como outros ataques terroristas que aconteceram no mundo.

Na tentativa de chamar a atenção para a situação da Somália, as pessoas começaram uma campanha nas redes sociais usando as hashtags #PrayforSomalia e #IAmMogadishu.

Além dessas hashtags, uma conta foi criada no Twitter, para servir como base voluntária de ajuda emergencial às vítimas e familiares das pessoas feridas e desaparecidas. Até o momento, ainda existem 70 pessoas não encontradas.

O uso das hashtags #PrayforSomalia e #IAmMogadishu tentam chamar a atenção da maioria de pessoas possível para que elas se solidarizem com o acontecido no país. Além de mostrar como todo o continente africano é deixado de lado pela mídia seja com relação a um problema ou qualquer outro assunto. A Somália vive também com vários problemas climáticos.

Várias pessoas compararam a falta de mídia com o acontecido na Somália com a grande atenção dada a países desenvolvidos.

“Eu odeio comparar tragédias, mas a cobertura midiática nos obriga a fazê-lo. Não há slogans que dizem ‘Somos Mogadíscio’ e não há imagens cativantes que circulam em meios de comunicação que demonstrem solidariedade. E mais vergonhosamente, há pouca atenção dos meios de comunicação para documentar a devastação na capital da Somália. E certamente, não há nenhum especial de televisão ou angariações de fundos de emergência que fornecem ajuda. Nenhum, nenhum e nenhum”, disse Khaled Beydoun, professor de Direito em Detroit.

Atentado

De acordo com as últimas informações, dadas pelas autoridades da Somália, o atentado deixou mais de 300 mortos, 400 feridos e aproximadamente 70 desaparecidos. Com esse tanto de feridos, os hospitais do país ficaram sobrecarregados. E várias das vítimas foram transferidas para a Turquia.

O sabido é que quatro veículos explodiram em frente do Safari Hotel, que fica em um lugar de grande fluxo de pessoas, como por exemplo os centros de grandes capitais. Mas não se sabe se o hotel era um dos alvos dos terroristas.

O principal suspeito dos ataques é o grupo terrorista Al Shabaad. Mas o grupo não assumiu a autoria. Esse grupo surgiu em 2007. Além disso, tem relação com a Al Qaeda.

Desde que foi criado, Al Shabaad já fizeram vários ataques terroristas. O alvo principal foi a capital da Somália, por eles terem sido expulsos de lá, em 2011. E o atentado era uma forma de atingir o governo federal do país.

Mas especialistas dizem que o grupo não deve assumir a autoria desse atentado porque prejudicaria a imagem deles, na sociedade somali.

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