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Essa mulher de 102 anos sobreviveu à Gripe Espanhola e duas vezes ao coronavírus

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A história mundial é marcada por diversas epidemias e pragas, que atacaram e mataram milhares de pessoas ao longo dos séculos. Algumas epidemias foram tão intensas que, quase chegaram a aniquilar cidades inteiras. Muitas delas até tiveram um enorme impacto nas gerações futuras, causando mudanças radicais na sociedade da época.

A maioria de nós está presenciando, pela primeira vez, uma pandemia. Tínhamos uma pequena noção pelos livros de história do que aconteceu na época das anteriores. Mas agora, vivendo uma, sabemos que elas podem ter sido muito piores.

Nós estamos vendo o quão devastador e perigoso é uma pandemia. Mas tem gente que já viveu muito mais que a gente e pode ser uma verdadeira inspiração.

Caso

Angelina Friedman é uma dessas pessoas. Ela é uma sobrevivente em todos os sentidos da palavra. Quando ela ainda era um bebê, conseguiu sobreviver à gripe espanhola, de 1918. Não bastando essa vitória, ao longo de sua vida, Angelina superou um câncer, uma hemorragia interna e sepse. E no topo de tudo isso, em abril, ela se curou da infecção do novo coronavírus.

Essa mulher guerreira, de 102 anos, mora em Nova York. E surpreendentemente, conseguiu superar de novo esse novo vírus, que já matou quase 1,5 milhão de pessoas. Angelina sobreviveu a um segundo diagnóstico de COVID-19.

O primeiro diagnóstico da mulher aconteceu em março, depois que Angelina esteve em um hospital, para fazer um pequeno procedimento médico. Quando ela voltou ao hospital, a mulher testou positivo para o novo coronavírus.

Na época, Angelina ficou uma semana no hospital antes de voltar para o seu quarto. E lá, ficou isolada. Durante várias semanas, a idosa teve febre, que ia e voltava com frequência. Finalmente, no dia 20 de abril, Angelina recebeu o seu resultado negativo para o vírus.

Sobrevivente

Entretanto, no fim de outubro, a filha de Angelina, Joanne Merola, recebeu um telefonema da casa de repouso onde a mãe mora, dizendo que a idosa tinha testado positivo de novo para o novo coronavírus.

“Ela tinha sintomas, como febre e tosse seca. Eles pensaram que ela poderia estar com gripe”, lembrou Merola.

Segundo Merola, outros funcionários e moradores da casa de repouso foram adoecendo. Então, os moradores mai velhos foram colocados em isolamento.

A casa de repouso onde Angelina mora sempre dava atualizações diárias à Merola sobre a saúde de sua mãe. Até que, no dia 17 de novembro, Merola recebeu a notícia que sua mãe tinha testado negativo para COVID-19.

Um segundo teste foi feito em Angelina para se ter certeza que a mulher não estava mais infectada com o novo coronavírus. Quando esse segundo teste confirmou os resultados negativos, Angelina saiu do isolamento e voltou para o seu quarto normal.

Contudo, ela perdeu a maior parte de sua audição. E sua visão está ruim. Mas isso não impediu que a idosa comemorasse e celebrasse sua vida. “Ela bota para quebrar”, disse a administradora da casa de repouso.

Trajetória

A vida de Angelina não foi fácil desde o começo. A mulher nasceu em 1918, a bordo de um navio que levava imigrantes da Itália para a cidade de Nova York. Essa viagem foi feita no meio da pandemia da Gripe Espanhola.

A mãe de Angelina acabou morrendo no parto. Então, suas irmãs a ajudaram a sobreviver, até que elas conseguissem se reunir com seu pai, que já estava em Nova York.

Agora, Angelina, com seus 102 anos, é a última sobrevivente de 11 irmãos. Ela e o seu marido lutaram contra o câncer ao mesmo tempo. No entanto, o homem não sobreviveu.

Mesmo com tudo isso que aconteceu em sua vida, Angelina continua forte e alegre e entretendo todos ao seu redor. Ela adora tricotar e faz várias lembrancinhas para os visitantes da casa de repouso.

Para o seu aniversário de 101 anos, ela deu uma grande festa. E, no ano passado, foi coroada como a Rainha do Baile na casa de repouso.

“Ela não é a mais velha a sobreviver à Covid-19, mas pode ser a mais velha a sobreviver duas vezes”, concluiu Merola.

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