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Essa são as últimas palavras de Alexandre, o Grande que desencadearam uma grande guerra

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Alexandre, o Grande, como era conhecido, foi o rei da Macedônia e um membro da dinastia argéada. Ele sucedeu seu pai, o rei Filipe II, quando tinha vinte anos de idade. E até os 30 anos, ele tinha criado um dos maiores impérios do mundo antigo. A vida de Alexandre foi bem conhecida e sua morte tem suas controvérsias.

Tomando como base a sua juventude, ela o fez acreditar que viveria muito mais tempo do que seus 33 anos e não se preocuparia em nomear um sucessor. A morte o levou bastante cedo e o rei não teve tempo de designar ninguém pra assumir seu legado. Além disso, as últimas palavras de Alexandre desencadearam uma guerra em busca de poder, algo que durou mais de 50 anos.

Alexandre, o Grande, foi um grande rei e em apenas 13 anos de reinado, já tinha formado um dos maiores impérios da história da humanidade. O tamanho de seu império foi um espanto para os conselheiros que ele herdou de seu pai, que se espantaram que mesmo com a inexperiência militar que possuía conseguiu conquistar o Egito, o Oriente Médio, Anatólia e Ásia Central até quase a Índia.

Reinado

O rei teve algumas grandes responsabilidades desde jovem, dadas por seu pai. Ele chegou a liderar a cavalaria macedônia na batalha de Queroneia. O rei Filipe II foi morto quando Alexandre tinha 20 anos, e como esse era muito jovem quando assumiu, nem ele mesmo pensou em sua própria morte. Alexandre pensava que teria muito tempo pela frente e por isso não tinha nada planejado para o futuro.

Mas no dia 13 de junho de 323 a.C, enquanto estava no palácio de Nabucodonosor II da Babilônia, ele morreu. A causa da morte de Alexandre é um motivo de discórdia entre os historiadores porque a causa pode ter sido por envenenamento, surto de malária ou uma doença conhecida como febre do Nilo Ocidental. Aqui na Fatos Desconhecidos nós já falamos da possível morte horrível do rei da Macedônia.

Depois de um banquete no dia 2 de junho, no qual Alexandre bebeu bastante, ele adoeceu. Vários banhos de imersão, que eram uma forma de tratamento bastante usada pelos gregos, foram feitos nele e vários sacrifícios para os deuses foram oferecidos, mas todos foram em vão.

Alguns dias antes de morrer, Alexandre deu ordens escritas, como se fosse um testamento, para um de seus generais chamado Crátero. Nelas, ele detalhava como o império deveria se expandir e como deveria ser a tumba monumental de seu pai e a necessidade de misturar os habitantes da Ásia e da Europa para que se criassem laços de amizade e unidade. Mas, mesmo com tantas diretrizes, Alexandre não falou quem devia sucedê-lo.

Guerra

Como Alexandre não tinha um sucessor claro, segundo os historiadores, os generais do rei perguntaram a ele quem iria legar o reino. E a resposta que Alexandre deu foi o que desencadeou a guerra de 50 anos. Alexandre pode ter dito “Krat’eroi” que significa o mais forte, ou “Krater’oi” que era o seu general Crátero.

No grego, as duas pronúncias são iguais e se diferem apenas pela acentuação de uma sílaba. Os generais que estavam presentes, e Crátero não era um deles, preferiram acreditar que Alexandre tinha falado que o reino seria do mais forte.

Crátero poderia ter sido a melhor opção, mas ele também não mostrou interesse em suceder Alexandre e o império foi dividido entre os generais. Nos anos que se seguiram, todos os parentes diretos de Alexandre foram assassinados, incluindo seu filho póstumo, Alexandre IV. Os generais começaram uma guerra entre si para reunificar o império e continuaram nela por 50 anos. No final, apenas três dinastias sobreviveram, a Tolemaica, a Antigonida e Seléucida.

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