História

Essas foram as formas assustadoras que os Nazistas tentaram esconder o holocausto

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O nazismo foi um dos momentos históricos mais tristes e cruéis da humanidade. As atrocidades cometidas pelo partido nacional socialista foram no mínimo desumanas. Tanto que a primeira coisa que a maioria das pessoas associa quando ouvem a palavra Nazismo é o extermínio do povo judeu e ao racismo instaurado pelo regime. Mesmo depois de tantas provas e relatos de pessoas que sofreram nas mãos dos alemães na década de 40, ainda existe pessoas que negam o tão famigerado Holocausto. O holocausto foi a caça ao povo judeu e o extermínio massivo dos mesmos. Campos de concentração lotados, torturas, execuções brutais e experimentos científicos medonhos eram rotina nesses campos do terror. Pessoas que por má índole tentam esconder o que ocorreu nesse período triste de guerra e massacre, utilizam de artifícios e discursos que tiram o foco e desvalidam o sofrimento de um povo inteiro. Para isso, elas negam, distorcem ou trivializam os fatos, tais como os nazistas originais fizeram um dia.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você algumas das formas que os nazistas utilizaram para omitir uma das maiores chacinas que o mundo já viu. Essas artimanhas vêm sendo usadas a décadas, não só por nazistas, mas supremacistas e outros grupos racistas ou discriminatórios. Usando de mentiras, desconhecimento e transformando os fatos em distorções, essas pessoas espalham inverdades e influenciam outras pessoas a pensarem como elas. O massacre do povo Judeu aconteceu e esconder este, é algo cruel. Essas foram as formas assustadoras que os Nazistas tentaram esconder o holocausto.

Negação

A negação é uma das formas mais óbvias de se esconder algo. “O holocausto aconteceu?” alguns perguntaram e seus apoiadores responderam “não”. Muitas vezes essas pessoas, utilizando de pesquisas forjadas, rasas, falaciosas e de baixo caráter científico tentam colocar esse “ponto de vista” dentro de um parâmetro real. Na verdade, temos na história diversos exemplos disso. Autores como Arthur R. Butz, William David mcCalden e Fred Leuchter chegaram a criar publicações (pseudo-científicas) negando o corrido no período da Segunda Guerra Mundial.

Não só os nazistas da década de 4o utilizaram dessas afirmações. Hoje em dia talvez não seja mais tão comum, mas ainda há pessoas que falam de como o holocausto foi “forjado” pela grande mídia. Essas pessoas afirmam que a perseguição aos Judeus nunca ocorreu. Algumas ainda negam o extermínio massivo de 6 milhões de judeus pelo partido Nacional Socialista Alemão. Se elas acreditam ou não nisso, já outra história. Contudo, Negação é uma das ferramentas utilizadas pelos nazistas.

Distorção

A distorção seria algo similar a negação, contudo ela afirma que o holocausto aconteceu… Porém, diferente do que nós acreditamos. Basta ser dito: “Sim, concordo que ocorreu, mas existe detalhes que não foram contados” ou “tem algo errado nessa história”. Um exemplo disso é dizer que 6 milhões de judeus é um número grande para ser verdade… Bem, mas foi, infelizmente. Um exemplo disso foi o Australiano Frederick Toben, em uma conferência no Irã.

Toben disse: “O número de vítimas no campo de concentração de Auschwitz deve ter sido em torno de 2.007 pessoas. A ferrovia para o campo de concentração não teria capacidade de transferir esse grande número de judeus”. Colocando de outra forma e negando os dados reais, ele reforçou argumentos para grupos anti-semitas do Irã. Usando de fatos e informações distorcidas, pode-se criar uma imagem irreal do que foi e o que ainda é o holocausto na vida de muitas pessoas. Outro exemplo são pessoas que dizem que os prisioneiros e judeus morreram de doenças e fome… Deixando de lado os assassinatos e torturas recorrentes na época. Como algumas pessoas costumam dizer por ai “os judeus aumentaram muito causo”.

Trivialização

Um exemplo de trivialização do holocausto é quando uma pessoa fala: “O holocausto pode até ter matado muito, mas o Stalinismo matou bem mais”. Sim, isso pode ser uma verdade, mas dependendo do contexto se torna uma trivialização. Trivialização pois em ambos sistemas ditatoriais morreram uma quantidade absurda de seres humanos, os dois são horríveis. Outro exemplo comum é a comparação do holocausto com dados irreais e completamente fora de contexto.

Por mais que seja um assunto delicado, comparar o “holocausto judeu” com o “aborto”, como já foram feitas várias vezes, não tem lógica alguma. Na verdade, isso reduz o entendimento do holocausto e simplesmente tira o foco do assunto. A trivialização muitas vezes não é intencional, na verdade é uma forma de “aumentar” algo, colocando valores e pesos incompatíveis. Usa-se o holocausto judeu como uma forma de hipérbole para assuntos sem qualquer ligação com o mesmo… Dessa forma reduzindo o valor real do que aconteceu na Alemanha da década de 40 e chacinou de forma desumana milhares de pessoas. Não estamos falando que o aborto é certo ou errado, mas é um assunto com  peso que diverge do que aconteceu na Segunda Guerra Mundial. Em um contexto completamente diferente.

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