Há cerca de 3 décadas Dubai, localizada nos Emirados Árabes Unidos, era quase um deserto. Antes da descoberta do petróleo, em 1966, Dubai era basicamente um porto comum na região do Golfo. Embora a cidade servisse como um porto comercial para importantes rotas comerciais do Oriente Médio desde o século XIX.
Como em diversos outros países do Golfo Pérsico, a descoberta de petróleo em Dubai acabou trazendo uma grande transformação para a região. E foi então que o Sheik Rashid bin Saeed Al Maktoum se comprometeu a transformar a cidade em um grande centro comercial.
O caminho do ouro
As receitas obtidas da exploração do petróleo foram então direcionadas para o desenvolvimento de Dubai. Durante as décadas de 1960 e 1970 o riacho de água salgada Dubai Creek que atravessa o centro da cidade, servia de passagem para navios comerciantes.
Nos anos 90 e no início dos anos 2000 as coisas começaram a mudar. Em 1985, a cidade abriu a primeira “zona livre” do Oriente Médio. Dessa forma as empresas estrangeiras poderiam operar com tantas taxações e impostos e a burocracia foi simplificada. Enquanto isso, as guerras no Iraque e no Afeganistão elevaram o preço do petróleo, o que resultou em muito dinheiro entrando para os estados do Golfo.
Após os acontecimentos do 11 de setembro, a economia em Dubai começou a tomar força e um boom de desenvolvimento aconteceu na região. Em 2007, foi estimado que 20% dos dos guindastes de construção do mundo estavam localizados em Dubai. Grande parte do desenvolvimento de Dubai foi impulsionado pela Dubai World, empresa estatal, e pela Emaar Properties.
A onda de desenvolvimento que atingiu a cidade resultou em um dos edifícios mais altos do mundo, um shopping center gigantesco, hotéis de luxo e tantos arranha-céus que faria Nova York ou Hong Kong sentirem inveja. E isso está longe de acabar.
Em julho, a revista Reuters informou que os gastos do governo para a World Expo na cidade, em 2020, estão impulsionando a economia da cidade nos últimos anos.
Um dos projetos em andamento no momento inclui a construção do Museu do Futuro, um empreendimento que custará cerca de 272 milhões de dólares. Outro projeto consiste em um shopping que custará aproximadamente 2 bilhões de dólares e será o maior do muindo.
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