Mundo Animal

Esse animal existia antes dos dinossauros

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Em 1988, paleontólogos descobriram na formação de calcário Bear Gulch, em Montana, nos Estados Unidos, um novo fóssil. O espécime foi esquecido durante anos e só começou a ser estudado mais a fundo recentemente. Ele está sendo considerado o ancestral mais antigo conhecido dos polvos.

Segundo os cientistas, essa espécie existiu antes dos dinossauros, datando cerca de 330 milhões de anos, muito anterior ao que era pensado. Esse animal possuía 12 centímetros de comprimento e 10 membros, enquanto os polvos modernos têm oito. 

Além de duas fileiras de ventosas em cada membro, o fóssil também “mostra algumas evidências de um saco de tinta”. Ele pode ter servido para esguichar um líquido escuro para afastar os predadores.

Esse comportamento é notado nos polvos até os dias atuais, de acordo com explicação de Christopher Whalen, paleontólogo do Museu Americano de História Natural e co-autor da pesquisa, para o jornal britânico The Guardian.

Foto: Divulgação/Nature Communications

Na pesquisa, publicada na revista científica Nature Communications, os pesquisadores relataram que a espécie, nomeada de Syllipsimopodi bideni, em homenagem ao presidente estadunidense Joe Biden, faz parte do grupo de animais vampyropod.

“É muito raro encontrar fósseis de tecidos moles, exceto em alguns lugares”, contou Mike Vecchione, zoólogo do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, não envolvido na pesquisa. “Esta é uma descoberta muito emocionante. Isso afasta a ancestralidade muito mais longe do que se sabia anteriormente.”

Fóssil mais antigo da Ásia é encontrado na China 

Foto: Banana Art Studio

Um fóssil de uma nova espécie de estegossauro que viveu na China há 168 milhões de anos é considerada o animal mais antigo encontrado na Ásia. A informação foi publicada no periódico científico Journal of Vertebrate Paleontology.

Os pesquisadores encontraram ossos de ombros, coxas, costas, patas, costelas e placas situadas no dorso do animal, que funcionavam como uma armadura. A estimativa é de que o animal media aproximadamente 2,8 metros do focinho até a ponta da cauda.

Mesmo que o esqueleto tenha sido analisado, os cientistas ainda não concluíram se é um adulto ou um filhote. A recém-descoberta espécie foi batizada de “Bashanosaurus primitivus” em referência ao nome do local onde o fóssil foi descoberto. Bashan é o antigo nome da região chinesa de Chongqing e primitivus significa “primeiro” em latim.

O fóssil é o mais antigo descoberto na Ásia e um dos mais velhos esqueletos escavados em todo o mundo. O dinossauro viveu na época do período Bajociano, no Jurássico Médio.

“A China parece ter sido um lugar popular para diversidade dos estegossauros, onde viveram muitas espécies do grupo desde o Jurássico Médio até o fim do Cretáceo Inferior”, informou a paleontóloga Susannah Maidment, do Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra.

A especialista explicou que o achado deve ajudar a entender mais sobre a evolução dos estegossauros durante o Jurássico Médio, assim como o começo da era jurássica. Isso pode trazer informações sobre as primeiras espécies de Ornitísquios, dinossauros com características de pássaros.

Dinossauros sofriam de febre e tosse como nós?

Foto: Vlad Konstantinov/Eromanga Natural History Museum

Pesquisadores encontraram indícios de que um jovem dinossauro Diplodocidae, que viveu há aproximadamente 150 milhões de anos, no estado norte-americano de Montana, sofria com febre, tosse e espirros.

Com a análise do fóssil de Dolly Parton, como foi nomeado o saurópode, os paleontólogos notaram a existência de saliências ósseas anormais em seu longo pescoço.

“Eu olhei para muitas vértebras de saurópodes e vi algumas coisas estranhas, mas nunca nada parecido com essas estruturas”, disse ao The Guardian, Cary Woodruff, diretor de paleontologia do Great Plains Dinosaur Museum em Malta, Montana.

De acordo com a fonte, depois da descoberta, Woodruff procurou ajuda nas redes sociais. Vários cientistas comentaram a publicação, declararam que os crescimentos ósseos eram muito parecidos com as saliências provocadas por infecções respiratórias. Essa suspeita foi confirmada através de tomografias computadorizadas.

“Será que Dolly faleceu doente e sozinha? Ou será que por estar sozinha e visivelmente tão fraca foi um ‘alvo’ para os predadores? Não podemos dizer, mas acredito que, de uma forma ou de outra, isso contribuiu para a morte de Dolly”, explicou Woodruff ao jornal.

Fonte: Aventura nas Histórias, Superinteressante

 

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