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Esse é o objeto mais distante explorado em nosso universo

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O conhecimento humano ainda está a infinitas léguas do entendimento pleno de tudo que ainda queremos descobrir. O objeto mais distante explorado no universo é a nova conquista da Nasa. A Thule é um dos grandes presentes ofertados à humanidade no ano de 2019. O objeto estranho, branco e brilhante é a mais recente pesquisa descoberta pela nave espacial New Horizons.

O corpo estranho passou bem próximo da nave da Nasa, às 00:33, 03:33 no horário de Brasilia. Sua medida chega a 21 milhas de largura, equivalente a 33km. A descoberta de fato pegou toda a equipe responsável pela New Horizons de surpresa.

As imagens registradas pela câmera de alta qualidade e o ângulo favorável da situação permitiram o aprofundamento da pesquisa. Superfície, origem e evolução de Ultima Thule pode ser entendida graças à distância favorável da sonda responsável pelo registro.

O monitoramento diário e incessante da nave e da Thule foi decisivo para que conseguisse colher o material. A 51 mil quilômetros por hora os objetos se cruzaram e permitiram a ciência que esse instante único se transformasse em mais um grandioso passo dos estudos da Nasa. A observação tinha o seu risco, mas a equipe se mostrou absolutamente determinada e corajosa.

“Alguns dos detalhes que vemos na superfície de Ultima Thule são diferentes de qualquer objeto já explorado antes” destaca Alan Stern ao site Galileu sobre a inédita descoberta. O impressionante é a superfície brilhante do objeto, seus lados iluminados, ou não, os buracos escuros pequenos e circulares. As características vistas na imagem estão agora em debate na equipe para que seja decidido em conjunto o que pode ser ou não aderido a descrição.

Evolução Tecnológica

A comemoração pelas imagens raras da Ultima Thule não é somente o único ganho. Hal Weaver, do Laboratório de Física Aplicada de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, ressalta a evolução da nave New Horizons. A captura feita pelo objeto é a mais perfeita de todos os tempos já realizada por câmeras espaciais.

Vale informar que essas não são todas as informações dadas pelas nave. Serão necessários 16 meses inteiros para que a New Horizons faça o trabalho completo da transmissão do material captado para a Terra. O futuro nos aguarda com mais estranhas surpresas.

O objetivo agora é estar no cinturão de Kuiper até 2020. Quanto mais distante a ciência conseguir ir, melhores serão os avanços. 4, 5, 6 ou, quem sabe, 7 bilhões de milhas do sol. O inesperado aguarda por essa hiper curiosidade que está anos luz da compreensão de todos nós.

Uma curiosidade incrível em relação ao objeto é que a estrutura permanece congelada no tempo desde que se formou há 4,5 bilhões de anos. A condição é devido a pouco eminência de sol em sua superfície, conservando então seu estado inicial.

O exemplo descontraído feito pelos cientistas faz mexer com nossa imaginação. A Thule tem um formado que lembra um boneco de neve achatado. Esses inteligentíssimos pesquisadores não perderam a empolgação de olhar para o céu e imaginar formas para os corpos celestiais. O brilho no olhar e a curiosidade nata desses grandes estudiosos enrique cada vez mais a sabedoria humana.

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