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Esses são 5 cenários apocalípticos com os quais você não deve se preocupar

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Desde os primórdios da humanidade, diversas teorias já surgiram tentando prever a destruição do nosso planeta. Na verdade, talvez esta seja uma das maiores obsessões humanas. Meteoros, supererupções, formação de buracos negros, invasões alienígenas, entre outras catástrofes. Muitos já foram os temas em narrativas apocalípticas nos filmes e na literatura.

Mas não pensem vocês que isso é apenas provocado pelo imaginário coletivo e fake news espalhadas na internet. Pessoas influentes, incluindo cientistas, e a grande mídia também possuem suas contribuições para fazerem as pessoas acreditarem nesses cenários que, na verdade, estão bem distantes de ocorrer. Pensando nisso, hoje, listamos para vocês algumas das ocasiões em que fomos levados a acreditar que o mundo estava perto de seu desfecho. Confira!

1 – Epidemia de ébola

O ébola é, de fato, algo muito assustador, e as potenciais epidemias mundiais deixaram as pessoas no mundo todo de cabelo em pé. Isso porque a doença não é apenas mortal, aniquilando entre 50% a 90% das pessoas infectadas, mas também é contagiosa. De agosto de 2018 até hoje, foram registradas 1.008 mortes no leste do Congo. Durante o surto de ébola, em 2014, noticiários do mundo inteiro davam a entender que era apenas questão de tempo até que o ébola se espalhasse por todo o território mundial.

O que muita gente não sabe é que, apesar de sua agressividade, o ébola é uma doença difícil de se espalhar. Segundo o Center for Disease Dynamics, Economics & Policy dos EUA, uma pessoa com ébola transmite a doença para menos de uma pessoa. A doença só pode ser transmitida através do contato físico, com fluidos corporais trocados com uma vítima contaminada. Os especialistas acreditam que o motivo para a doença ter se espalhado no Congo tenha sido devido ao precário sistema de saúde do país. Além das iniciativas pouco efetivas para conter a doença, devido à falta de recursos.

2 – Não ficaremos sem petróleo a qualquer momento

Em meados dos anos 2000, um grande problema surgiu na mídia. Muitos anunciavam que estávamos prestes a atingir o “pico do petróleo”. Isso significava que a demanda mundial por petróleo excederia a capacidade de produção. Os preços por barril da mercadoria dispararam. Matthew Simmons, ex-conselheiro de energia do ex-presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, até mesmo escreveu um livro onde afirmava que a Arábia Saudita já havia atingido seu pico petrolífero de 9,5 milhões de barris por dia.

Entretanto, estamos em 2019. E ainda assim, a Arábia Saudita, durante todo esse tempo desde a publicação do livro, ultrapassou seu nível de produtividade, atingindo 10,38 milhões de barris por dia em 2018. Nos EUA, a produção de petróleo mais que duplicou. A grande questão é que a mídia de massa é muito pessimista e tende a simplificar demais as coisas. Ainda existe muito petróleo debaixo do solo, a questão é como iremos explorá-lo e como estamos fazendo isso.

3 – Inversão dos pólos magnéticos da Terra

A questão em relação à inversão dos polos magnéticos da Terra pode mudar de acordo com as fontes que você utiliza para se informar a respeito do tema. A questão é que uma inversão dos polos magnéticos da Terra deve sim acontecer. Segundo os registros geológicos, isso aconteceu algumas vezes nos últimos 20 milhões de anos. A ultima inversão foi registrada há 780 mil anos.

Segundo alguns “especialistas”, isso causaria a ocorrência de diversos desastres, incluindo extinções em massa. Na verdade, teoricamente, tudo é possível. Porém, se olharmos para trás, em períodos em que houve tais reversões, não existem nos registros fósseis do planeta algo que comprove tais extinções. Além do mais, uma inversão completa poderia levar milhares de anos. Tempo suficiente para a humanidade encontrar alternativas para contornar tal situação, ou até mesmo encontrar uma maneira de extinguir sua própria vida.

4 – O Grande Colisor de Hádrons não criará um buraco negro

De acordo com o cosmólogo britânico, Martin Ress, coisas terríveis podem acontecer graças à invenção do acelerador de partículas conhecido como Grande Colisor de Hádrons. Até agora, o acelerador é responsável pela criação das raras partículas como os bósons W e Z, e a confirmação do bóson de Higgs. A única coisa que o Grande Colisor de Hádrons não fez foi destruir o planeta. Isso porque ele não produz energia suficiente para formar um buraco negro. A não ser que tudo o que os cientistas entendam sobre física, esteja errado.

5 – O supervulcão de Yellowstone pode nunca entrar em erupção

É bem verdade que o supervulcão de Yellowstone passou por supererupções ao menos três vezes na história da Terra. Caso isso ocorresse hoje, o evento varreria metade dos Estados Unidos. Além de envolver todo o planeta em um longo inverno vulcânico por anos. Entretanto, não existem evidências que apontem uma supererupção do vulcão no momento. O magma necessário para isso acontecer, nem de longe está borbulhando ansiosamente dentro da reserva de Yellowstone neste momento. Nos últimos 140 anos, o vulcão não passou por nenhuma atividade significativa e o Serviço Geológico dos Estados Unidos acredita que ele deve permanecer estável por alguns séculos ainda.

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