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Filha de Tiago Leifert está com câncer raro

retinoblastoma
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No último sábado, 29, o apresentador Tiago Leifert e a esposa, Daiana Garbin, publicaram um vídeo no Instagram informando que a filha Lua, de apenas 1 ano, está com um câncer raro. No vídeo, o apresentador e a jornalista explicaram que o raro tumor que atingiu os olhos da pequena é chamado de retinoblastoma. Esse foi o motivo para que Tiago deixasse a TV Globo, já que decidiu se dedicar aos cuidados da filha.

“É um câncer que acontece nas células da retina. Elas acabam tendo um crescimento desordenado e formando tumores. No caso da nossa filha, é bilateral. É muito difícil descobrir esse câncer e é por isso que estamos gravando esse vídeo”, explicou Daiana.

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A jornalista disse que eles descobriram a situação porque Tiago percebeu um movimento “irregular” nos olhos da filha. “A Lua sempre enxergava tudo e a gente nunca imaginou que algo estivesse impedindo a visão dela. Só que o Tiago começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua”, contou.

Eles disseram que a menina passa por tratamento há quatro meses. Até o momento, ela já fez quatro sessões de quimioterapia. Há 5 classificações da gravidade do caso de retinoblastoma, de A até E. Lua foi diagnosticada com o nível E da doença, o mais grave.

O casal havia optado por não revelar o diagnóstico da filha, mas os dois mudaram de opinião porque as informações sobre a doença de Lua podem ajudar outras famílias que passam pela mesma situação. “Queremos dividir tudo que a gente sabe hoje com você que está cuidando de um bebê. Eu falei pra Dai que o meu sonho era que, em maio do ano passado, eu tivesse acesso a um vídeo de pais falando sobre retinoblastoma”, afirmou Tiago.

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Como os pais descobriram o câncer da filha?

Em entrevista ao Fantástico, Tiago e Daiana deram detalhes sobre como suspeitaram de que algo estava errado com os olhinhos de Lua. “Eu tinha ido para o Rio para gravar 10 dias do The Voice Brasil. Quando voltei, morrendo de saudades, peguei ela no berço para brincar e vi que ela não olhou no meu olho, olhou meio de lado. Ela estava olhando para mim, mas olhando meio para lá… E falei: ‘Dai, ela não olhou no meu olho.’ Ela gelou”, contou o apresentador.

Assim, Leifert e Daiana levaram Lua a um oftalmologista para investigar do que se tratava. O diagnóstico foi retinoblastoma, que corresponde, aproximadamente, a 3% de todos os cânceres pediátricos e atinge de 200 a 300 crianças no Brasil.

“A gente teve o diagnóstico numa quarta. Na quinta já fizemos um exame de fundo de olho no Graac [Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer], retinoblastoma bilateral nos dois olhinhos, e no dia seguinte a gente já fez uma ressonância para identificar a possibilidade de metástase”, explicou Daiana.

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O retinoblastoma

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o retinoblastoma é um “tumor maligno originário das células da retina, que é a parte do olho responsável pela visão, afetando um ou ambos os olhos”. A doença ocorre, geralmente, antes dos 5 anos de idade.

As causas da doença, no entanto, ainda são misteriosas. Os médicos explicam que ainda não foi descoberto se há fatores externos que possam atuar no desenvolvimento desse câncer. Mas a ciência já sabe que a doença é resultado de mutações, que levam a um crescimento descontrolado das células da retina.

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O instituto, órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e na coordenação das ações para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, explica que o principal sintoma é um reflexo brilhante no olho doente. “É parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados à noite. As crianças podem ainda ficar estrábicas (vesgas), ter dor e inchaço nos olhos ou perder a visão”, explica o Inca.

Ainda de acordo com o instituto, a biópsia não é uma opção para o diagnóstico do retinoblastoma. Para constatar a doença, o médico faz um exame do fundo de olho com a pupila dilatada do paciente. O tratamento pode ser feito de várias formas. Quimioterapia, laser e até crioterapia, que é uma espécie de congelamento do tumor. A opção pelo tratamento de Lua foi da quimioterapia.

Tumores menores podem ser tratados de forma especial e sem que a criança tenha uma perda da visão. Em casos mais avançados, o olho precisa ser retirado e o paciente passa por quimioterapia ou radioterapia. Por esse motivo, quanto mais cedo o tumor é encontrado, maiores são as chances do globo ocular ser salvo.

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