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Floresta submersa há 60 mil anos pode ser a fonte de novos remédios

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Quase 60 mil anos atrás, quando os humanos pré-históricos começavam a se aventurar na África, uma floresta de ciprestes cresceu. Isso, nas margens de um rio perto do Golfo do México. Conforme as árvores iam envelhecendo, elas caíam e eram enterradas sob sedimentos. Quando o nível do mar se elevou, os restos da floresta foram totalmente cobertos. Recentemente, os cientistas descobriram essa floresta. Os estudiosos acreditam que as plantas podem guardar segredos para a criação de novos medicamentos capazes de salvar vidas. Por milênios, essa floresta permaneceu intacta, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica, que publicou um artigo sobre a floresta recentemente.

Em 2004, o furacão Ivan atingiu a costa do golfo, varrendo assim o fundo do mar e os sedimentos que mantinham a floresta sepultada. Desde então, o lugar, que fica a 10 metros de profundidade na costa do Alabama, em Mobile Bay, foi visitado por vários cientistas e cineastas. No entanto, apenas em dezembro que uma equipe de cientistas de Northeastern University e da Universidade de Utah partiu por uma expedição financiada pela NOAA. Isso tudo na intenção de mergulhar nas águas e trazer de volta alguns pedaços de madeira para estudar. Brian Helmuth é professor de ciências marinhas e ambientais e foi um dos mergulhadores.

Floresta de 60 mil anos que pode dar origem a vários medicamentos

Collected from an ancient cypress forest submerged in Mobile Bay, this log contains hundreds of marine organisms that either burrow into the wood or live in burrows made by other organisms.

“Foi um dia muito bom. Bastante calmo na superfície e esperávamos que fosse igualmente agradável no fundo”, disse Helmuth. “Mas chegamos ao fundo e foi como mergulhar no leite com chocolate. Literalmente não conseguimos ver nossas mãos na frente do rosto”. As condições eram abaixo do ideal e o fato de as equipes de mergulho antes terem visto vários tubarões na área tornava a expedição muito arriscada. No entanto, quando os cientistas chegaram à floresta, ficaram admirados.

“Foi realmente incrível. Mergulhávamos na beira do leito do rio. À nossa esquerda, havia restos de tocos gigantes e madeira imaculada saindo do aterro”, lembrou o mergulhador e estudioso. “Embora a visibilidade não fosse boa, era fácil imaginar a borda de uma floresta de ciprestes e era quase uma sensação estranha de voltar no tempo”. Apesar da madeira ter 60 mil anos, ela estava extremamente bem preservada. Isso porque havia sido enterrada sob camadas de sedimentos que impediam a decomposição do oxigênio.

Researcher Marvin Altamia focuses on capturing detailed voucher images of organisms collected from the Alabama submerged forest. These high-quality images capture the morphology of the marine organisms and can be used for species identifications.

“Realmente parecia algo que você poderia ter captado a partir de hoje. Ainda tinha latido. Ainda tinha toda a coloração por dentro. Ficou trancado por 60 mil anos”, disse Helmuth. O mais incrível foi quando levaram para o laboratório e removeram bactérias da madeira. Segundo os cientistas, nunca trabalharam com esse tipo e estão bem animados. Isso porque as bactérias dessa floresta talvez possam ser usadas na fabricação de novos medicamentos e curar coisas que ainda nem imaginamos.

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