Ciência e Tecnologia

Foguete russo pode estar quase pronto para ir a Marte

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O mundo possui uma certa fascinação sobre Marte. Ele é planeta do sistema solar, fora o nosso próprio, que mais nos interessa e faz nossa imaginação voar longe. Consequentemente, todo mundo quer ir para Marte. Talvez você pense que não fomos lá ainda por falta de dinheiro, tecnologia ou interesse. Vou te contar uma coisa: nós temos os três motivos como verdades. Só tem um detalhe, os nossos corpos provavelmente não aguentariam a viagem. Existem vários efeitos colaterais envolvidos nisso. Suas células, órgãos e mente ficariam destruídos no caminho.

Parece que a Rússia está prestes a resolver este problema. Vladimir Koshlakov, diretor-geral do Centro de Pesquisas Keldysh, em Moscou, deu uma entrevista contando que um novo sistema de propulsão movido a energia nuclear pode levar foguetes a Marte em apenas alguns meses.

Foguete espacial nuclear

Segundo as informações reveladas pelo diretor, o foguete está sendo desenvolvido desde 2009, além de já ter passado pelo primeiro teste. Os engenheiros da Keldys serão os primeiros a usarem energia nuclear em uma viagem espacial. Existem planos de vários países sobre isso, mas quase todos foram excluídos após a Guerra Fria.

Segundo Koshlakov, os foguetes funcionarão essencialmente da mesma maneira que qualquer usina nuclear. A fonte de energia aquece um líquido – neste caso, o metano criogênico – para produzir gás, que então é convertido por uma turbina, em energia elétrica. A corrente resultante alimenta os sistemas e motores da espaçonave.

Velocidade

Existem vários benefícios que vêm com um foguete nuclear, uma delas é que os foguetes não precisarão de limpeza entre lançamentos. A utilização de metano, em particular, promete tornar a nave espacial mais leve e menos dispendiosa. Mas o maior benefício de todos é a alta velocidade.

“Com os sistemas [de hoje], leva-se muito tempo para voar até Marte. Para voos tripulados, isso é ruim: uma pessoa não deve ficar no espaço por mais de um ano ou dois ”, explicou Koshlakov. “Sistemas de energia nuclear poderão voar rápido o suficiente. Alguns dias para a Lua, e para Marte em sete a oito meses”. Os novos motores serão instalados em novos foguetes prospectivos.

E aí, curtiu essa matéria? Comenta com a gente e compartilha essa notícia nas suas redes sociais. Para você que já está pensando em comprar um lote em Marte antes que o terreno fique supervalorizado, aquele abraço.

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